História da Aviação
O conhecido website Abstruse Goose publicou este cartoon que nos mostra o tanto que fizemos em 42 anos… e depois o tão pouco que fizemos nos 42 anos seguintes, culminando com a última viagem do vaivém espacial.
Também me parece interessante a dupla referência ao número 42 – a resposta para a Vida, o Universo e Tudo.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
7 comentários
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No começo da aviação, sabíamos pouco sobre a segurança que deveríamos aplicar nos vôos (fosse ao Japão, fosse à Lua).
Quanto mais soubemos sobre isso, menos ousados nos tornamos. E sendo menos ousados, menos nos arriscamos, mas também, menos conquistamos.
É por essas e outras que tenho que concordar com o que Jonh Lennon disse:
“A ignorância é uma bênção.”
é por isso q este mundo está como está…
Parece-me que ao Sr. que fez o cartoon, está a falhar algo. A aviação militar é o polo de investigação e avanço tecnológico nessa àrea. É um produto altamente rentável para exportação depois de consumido internamente. Quando os EUA entram num conflito, estão a promover a sua indústria bélica e os Srs. da Guerra de outros paises estão atentos ao desempenho do equipamento americano.
O Space Shuttle vendia transporte e colocação de equipamentos, o que é fixe, mas os russos, franceses, chineses e indianos já o fazem concorrencialmente ou estão em vias do fazer. Para os americanos é a crise no sector, como é óbvio. O combustivel para estes projectos é a contra partida económica. O que é preciso é que o retorno seja maior que o investimento!
Que houve evolução nas aeronaves militares, houve e os últimos que me lembro são os caças de jacto vectorial ou direccionado e os drones de reconhecimento e combate. Não me tramem, os tipos fazem combate sentados na secretária com terminais informáticos e a capacidade de manobra dos caças “vectoriais” é bem mais avançada que a dos clássicos.Uma das formas de entalar o processo é espatifar a rede de comunicações…mas para isso é preciso ir lá acima e “bojardar” grandes àreas com pulsos electromagnéticos suficientemente fortes para “derreter” os chips dos satélites…
Mas tal acção é terrorismo e quem tem recursos para fazer isso são os “ETs Greys”.
Visto pelo lado optimista pergunto-me é como foi possível colocar no espaço tanta missão eficiente, dados os constantes cortes orçamentais dos programas, a saber:
Chandra Telescope – salvo in extremis, com menos instrumentos, um espelho de raios x com 4 feixes em vez de 6, várias ameaças sériaa de cancelamento. sobretudo depois de se ter provado que se conseguia construir um espelho para raios-X (tinham muita esperança que fosse impossível).
Hubble Telescope – Ficou com um espelho 2/3 do tamanho, menos um instrumento e foi cancelado, salvo in extremis pela ESA.
Jame Webb Telscope – a sub-comisão republicana, em guerra de politiquices eivadas de cinismo e de analfabestismo, recomendou o seu total canclamento, A auditoria revelou excelente gestão dos recursos já investidos (quase metade, cerca de 3 mil milhões de USD.
Programa Apollo : cancelado devido às dividas da guerra do Vietname.
Ficaram por realizar muitas experiências, sendo uma Missão muito forte em alcance e algo débil em Ciência, devido aos muitos constrangimentos orçamentais.
Programa Orion – anunciado com pompa e circunstância pelo presidente das 2 guerras e sem um único cêntimo de dotação orçamental, uma mentira de fio a pavio. Mais outra desse presidente.
O orçamento da NASA é de cerca de 15 mil milhões de USD, havendo apenas propostas para a sua..redução.
O orçamento militar directo dos EUA é de cerca de 660 mil milhões de USA, subindo para 1,2 triliões se contarmos os custos de juros e de capital de guerras anteriores, as dotações para os veteranos e ainda outras despesas de manutenção (mais de 750 bases pelo mundo fora).
Ou seja, O orçamento militar é 80 vezes o da NASA.
Ou o da NASA não chega a 1,3% do orçamento militar.
Só a frota de bombardeiros Stealth B-2 tcusta o mesmo do que o orçamento indicativo duma missão a Marte. 40 mil milhões.
Temos então o voo espacial de acordo, e na proporção correcta, das opções conscientes dos homens, votadas democraticamente mas bem escamoteadas do debate público e dos olhos da humanidade.
Muita gente pergunta porque acabou de forma abrupta o programa Apollo. Pois a resposta é nua e crua: porque lhe foi retirada toda a doação orçamental. Simples, afinal. E muito triste.
talvez seja porque naquela época havia toda uma competição entre duas ‘potências’ para saber qual delas seria a primeira a levar o homem a lua, o que não era nada mais do que uma disputa de egos, quando uma delas conseguiu realizar o tal feito, assim ganhando a tal ‘competição’, cessaram as pesquisas e a pressa com relação a pesquisa espacial
Está na hora de sacar os TR- (X) da “Garagem”…
Realmente, é interessante, este 42. Muita gente se pergunta, porquê? Porque é que não se fez muito mais, em termos de “aviação espacial” e aeronáutica nestes 42 anos?…