Cooperação Internacional
A NASA traz-nos uma imagem que mostra a cooperação internacional na Estação Espacial Internacional.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
A imagem é muito bonita, e simbólica (também) com a ISS iluminada (em parte) pela luz reflectida pela terra (http://en.wikipedia.org/wiki/Earthshine#Earthshine) e com a luz directa apenas junto ao módulo onde está atracada a Soyuz.
Para mim, mostra como a Itália através da ASI (http://en.wikipedia.org/wiki/Italian_Space_Agency) em colaboração com a NASA tem um “modulo” que visualmente é idêntico ao que a ESA tem em colaboração com a NASA.
Se formos a ver, há seis módulos da ISS que passaram por Turin, no norte da Itália.
Like the Harmony (1) and Tranquility (2) modules, the Columbus (3) laboratory was constructed in Turin, Italy. Three modules were built by the Italian Space Agency (ASI), Leonardo (4), Raffaello (5) and Donatello (6).
Quando estive a treinar com o software CATIA em Turin em 2002, entre outros detalhes curiosos da ISS, pude ver de muito perto como foram desenhados os sistemas de protecção térmica http://en.wikipedia.org/wiki/Space_blanket nesta parte da ISS http://en.wikipedia.org/wiki/Cupola_(ISS_module)
No evento “Encontro Nacional Ciência 2010” na FIL, assisti ao “debate” sobre a estratégia espacial em Portugal em que se propunha (algumas pessoas, apenas) que houvesse uma muito maior colaboração bi-lateral entre Portugal e diferentes entidades nos Estados Unidos (não sómente com a NASA, mas empresas privadas, também).
Penso que seria um modo de aumentar as oportunidades para as exportações Portuguesas, e estou de acordo um “alargamento de horizontes” a várias outras agências espaciais, e não “exclusivamente” no âmbito da ESA.
Porque não um acordo bilateral sobre “certos assuntos” com a ASI, ou com o CNES?
Tenho ideias para projectos “inovadores” a serem tratados apenas com o DLR. Já para não falar na AEB. O que temos a perder? Qual é o problema?
Isso só iria aumentar a nossa “capacidade negocial” dentro da ESA. Ou não?
E também acredito que podemos e devemos ter uma presença muito maior na ISS.
No caso de se acabar por usar “uma parte” da ISS para se ir “um pouco mais longe” poderíamos participar nessa aventura, e recuperar parte do nosso considerável atraso em certas áreas.
Uma hipótese que me “assusta” um pouco e é retratada em um ou dois filmes de ficção cientifica é a possibildade de estes equipamentos serem atingidos por corpos “celestes” que se deslocam a alta velocidade. Tal colisão pode ou não provocar danos estruturais, mesmo sendo os “visitantes” de pequena massa e alta velocidade (< 100km/s). As estruturas aguentam? Ou será mais prudente rodear os equipamentos com sistemas de protecção mais esotéricos?
Na órbita da estação espacial intrnacional, ainda se deve estar sob a cobertura da magnetoesfera terrestre, o que dá protecção a alguma radiação.Se bem que é um "lotaria", qual será a probabilidade de algo ir de encontro à ISS?
Author
Sim, a ISS tem mudado de órbita várias vezes devido a esses objetos.
Um minúsculo pedaço de tinta, pode provocar buracos na ISS.
Nós temos colocado aqui posts com algumas dessas situações em que a ISS teve que se desviar 😉
abraços