Na verdade, elas não mudam. O nosso conhecimento sobre elas é que vai acumulando, como sempre na ciência, e por isso podemos medir essas constantes com melhor precisão.
Não afecta a nossa vida diária, mas tem importância a nível de investigação científica.
“A força eletromagnética ficou um pouco mais forte. A gravidade ficou um pouco mais fraca. E agora se conhece um pouco melhor o tamanho do menor “quantum” de energia.
Os novos valores das constantes fundamentais da natureza, recomendados internacionalmente, acabam de ser divulgados pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), dos Estados Unidos.
Mas não há motivos para pânico e nem para falsas expectativas: a sua geladeira não passará a grudar no ímã e nem você se sentirá mais leve por uma presumida “dieta da gravidade”.
As constantes fundamentais da natureza, que vão de algumas bem famosas, como a velocidade da luz, até outras bem obscuras, como o deslocamento da frequência de Wien, são ajustadas a cada quatro anos, para incorporarem os avanços no conhecimento científico e nas tecnologias e precisões das medições. (…)”
Leiam todo o artigo, no Inovação Tecnológica.
7 comentários
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Uma teoria defendida por um cosmólogo português, João Magueijo, é que a velocidade da luz no vacuo não é uma constante. Mas pelo que entendi é para contrariar a teoria da inflação cósmica.
Author
Sim, mas isso é ao longo do tempo. Ou seja, no passado era diferente. Não quer dizer que agora seja diferente em diferentes sítios 😉
De qualquer modo, ele entretanto mudou de teoria 😉
http://www.astropt.org/category/cosmologia/joao-magueijo/
abraço
Um dos sobreviventes à mutação: A velocidade de propagação da radiação electromagnética no vazio (Vulgos espaço-tempo). Bem, no vazio daqui das redondezas. Alguém verificou este valor na Lua, ou na Estação Órbital Internacional?
Just asking?
Author
Não sei se percebi bem a pergunta… mas…
No vacuum é C.
Quando não é vazio, então é mais lenta, dependendo das substâncias.
Respondi?
A propósito da auto-correcção cientifica: http://www.facebook.com/notes/la-ciencia-y-sus-demonios/el-sistema-de-autocorrecci%C3%B3n-de-la-ciencia/10150238129357562
😉
Isso, explicaria, por exemplo, o meio-verão na Europa e o meio-inverno no Brasil? As temperaturas, a cada quatro anos, se ajustam às forças eletromagnéticas da terra e os ventos à gravidade ligeiramente mais fraca? E isso valendo para os dois hemisférios, fazendo-os muito parecidos?
A Terra passa por um conflito existencial a cada quatro anos, resumindo?
Devia ter um calendário oficial para isso…
Author
não :). Isto são só ajustamentos em medições humanas… sem afectar o tempo 🙂