Ir a Marte

Ontem li este livro que me pareceu bastante interessante. É já de 1996, mas continua com ideias bastante atuais.

O livro chama-se The Case for Mars (podem ler partes aqui), escrito por Robert Zubrin, que se baseia na proposta chamada Mars Direct, e até deu na história de ficção científica First Landing.

A ideia é não passar pela Lua porque é um desperdício, mas ir directamente para Marte, e ficar lá bastante tempo (1 ano e meio) de modo a fazer-se ciência.

Basicamente há 3 modos de lá ir: com um país a trabalhar para esse evento (como nas Missões Apollo), com cooperação internacional entre países (como Sagan defendia), com o sector privado a serem o principal motor da missão (como defende o Zubrin).

As características principais do plano do Zubrin baseiam-se na frase: “travel light, and live off the land”… tal como se fez no passado para explorar novos mundos.
As características principais são:
– rápido: cerca de 10 anos para planear – como nas Missões Apollo;
– relativamente barato;
– sem passar pela Lua;
– mandar algumas coisas para Marte antes de enviar os Humanos;
– viajar leve;
– poucas pessoas a viajar: 4;
– usar os recursos de Marte.

Vejam também esta palestra interessante que ele deu em 1997:

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