5000 artigos
Há 11 dias atrás, informamos os nossos valiosos leitores, que já contribuíram com 10.000 comentários.
Hoje, informamos os nossos valiosos colaboradores, que já contribuíram com 5000 posts.
Parabéns a todos! 🙂
Related
Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Olá.
Desde que o meu pai, aos doze anos de idade, me deu a ler o “Astronomie Populaire” e o “Les Terres du Ciel” do Camille Flammarion, desde que li a trilogia da “Fundação” do Asimov; o “Mundo Marciano” do Bradbury; o “Childhood’s End” do Arthur. C. Clarke, o “Solaris” do Lem; o “Contacto” do Sagan, e claro, o “Cosmos”, (que depois me roubaram, mas ainda o li…); desde que vi o “2001” do Kubrick; o “Forbidden Planet”; o “The Day the Earth Stood Still”; mais o original (…); o “Solaris” do Andrei Tarkovski; o “Dune” do David Lynch; o “Alien” do Ridley Scott; que não apreciava tanto uma leitura como a do vosso (nosso) blog.
Vocês conseguem fornecer divulgação científica de astronomia e outros assuntos, relacionados que é adequada, correcta (até ao ponto em que eu sou capaz de discernir, mas este blog é “auto-lavável”; se nos lembrarmos de grandes polémicas, a que assistimos nos comentários; sobretudo no campo da astrobiologia, ou seja, este é um blog auto regulável, com feedback positivo, como um ser vivo…) continuando, informação pertinente, actualizada, interessante; dada com humor (mesmo quando é para gozar com nerds criacionistas e quejandos, feito sem sarcasmo…) na nossa língua portuguesa comum.
Existem posts fantásticos do fantástico Brasil. Os nossos amigos do Sul, que vêem outras estrelas, e que comungam connosco o gosto de explorar o céu, e comungam a nossa fé no progresso da ciência.
É óbvio que a qualidade das vossas publicações tem a ver com a vossa qualidade intrínseca de todos vós; a começar pelo Carlos, a que nós tentamos responder sendo leitores exigentes e atentos (“The Astro.Pt Addicts Fan Club).
Isto soa um pouco gongórico, mas é assim que eu penso.
Parabéns a todos nós por vos termos connosco.
Sempre que leio um livro, “vejo” na minha imaginação um “filme” (ligeiramente?) diferente do que as adaptações ao cinema acabam (ocasionalmente) por “materializar”.
Uma maneira de desenvolver o pensamento crítico, é explorar os “sonhos” que se exprimem na ficção científica.
Encontrei este artigo:
Is reading fiction good for you?
http://www.newscientist.com/blogs/culturelab/2011/07/is-reading-fiction-good-for-you.html?DCMP=OTC-rss&nsref=online-news
IF YOU’VE ever been in a book club or enjoy discussing books with friends, you will know that people often interpret stories in different ways, reflecting their own experiences, inclinations and views of the world.
The idea that fiction is not just the writer’s creation, but a co-conspiracy between writer and reader, is a central theme in “Such Stuff As Dreams”.
Written by novelist and cognitive psychologist Keith Oatley, the book covers a lot of ground, from the evolution of language and the origins of creativity to the mechanics of empathy and theory of mind.
O mesmo livro, poderá então gerar “proto-ideias” bastante diferentes em diferentes pessoas.
Há quem diga que os “extremos se tocam” por isso, entre alguma rigidez e intolerância por vezes quase dogmática (pseudo-religiosa?) da “mainstream science” e os excessos das suprestições puras e duras, eu prefiro um meio termo onde alguns pensam que existe a proto-ciência.
Penso que uma única divisão apenas em branco ou preto, em ciência ou pseudo-ciência, é algo que é uma simplificação excessiva. E as várias nuances de tons de cinzento? As protociências vão-se tornando mais “claras”, e outras http://fr.wikipedia.org/wiki/Fringe_science gradualmente ficam mais “obscuras” embora existam excepções:
Some theories which were developed on the fringes (for example, continental drift, existence of Troy, heliocentrism, the Norse colonization of the Americas, and Big Bang Theory) have become mainstream due to the discovery of supportive evidence.
Uma lista curiosa: http://en.wikipedia.org/wiki/Protoscience (ver diagrama)
A Memética é considerada por certas pessoas uma pseudo ciência, e por outras uma proto-ciência. Por exemplo na wikipedia em português é uma protociência, (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_protoci%C3%AAncias) mas na lista das pseudo ciências em Inglês (também na wikipedia) lá está a mesma “memética” arquivada dum modo diferente, mais crítico… Em Françês há uma interessante referência a Issac Asimov e aos endoheréticos e aos exoheréticos, e ao modo diferente como são tratados:
Em Espanhol, penso que o tema é tratado dum modo claro, moderado e relativamente equilibrado: http://es.wikipedia.org/wiki/Protociencia
Como distinguir: http://www.phy.syr.edu/courses/modules/PSEUDO/moller.html
As pressões políticas: http://en.wikipedia.org/wiki/Junk_science
Por último,
A partir de algumas ideias que li aqui, acabei por me apreceber que existe uma ideia que desconhecia, (http://en.wikipedia.org/wiki/Planetarium_hypothesis) e que embora não pense que as coisas possam ser assim, não pude evitar uma associação de ideias (existirão semelhanças?) com o fenómeno dos “Cargo Cults”…
Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Cargo_cult e também http://pt.wikipedia.org/wiki/Culto_%C3%A0_carga
A “enorme” distância entre os “vários mundos”, e a consequente dificuldade em compreender porque é que certas coisas “nunca mais apareceram” leva a explicações e tentativas de contacto relativamente “pouco eficazes”, como no caso dos Cargo Cults.
Lembra-me de parte da letra duma canção dos Dire Straits do album “Brothers in Arms”:
http://www.youtube.com/watch?v=Wu4oy1IRTh8
Theres so many different worlds. So many differents suns.
And we have just one world. But we live in different ones.
Muita da pseudo-ciência terá talvez algumas semelhanças com os Cargo Cults…
Em particular, podemos pensar nas pistas de aterragem “falsas” dos Cargo Cults e a zona de aterragem “experimental” que aparece nos “Encontros Imediatos do 3º Grau”
Cito então este “fragmento” sobre o influente filme de Spielberg que surgiu em 1977:
While it is a computer interface which makes the final musical conversation with the alien guests possible, the characteristics bringing Neary to make his way to Devil’s Tower have little to do with technical expertise or computer literacy.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Close_encounters_of_the_third_kind
Lembro-me sempre do potencial das ciências sociais, ao relembrar a maneira como a personagem Claude Lacombe, interpretado por François Truffaut, que (curiosamente) se veste e actua (durante o filme) um pouco como o Carl Sagan provávelmente faria, a certa altura, ao tentar explicar a presença das pessoas comuns (turistas espaciais ou citizen explorers?) que tinham sido “convidadas” pelos aliens, diz que “C’est sociologique!!!!”
Aiiii…. estes, fora os 40 livros que tenho para ler… tenho de tirar um ano só pra isso 😀
Minha leitura esta muito atrasada. Espero ler tudo em breve.
Espero receber mais ainda para ler……
Author
Já temos aqui no astroPT muito para ler.
Estamos a construir uma biblioteca sobre astronomia, ciência, e pensamento crítico, que no seu conjunto é um hino à ciência! 😉