A ciência começa com “eu quero saber”. Saber significa poder descrever o fenómeno visual e virtualmente e explicar as suas interações e influências. Este processo implica 4 passos: Observar, colher informação, distinguir e descrever.
A ciência distingue-se pelo seu discurso racional, produto da razão, coerente e ponderado. Bastante diferente da opinião pessoal. Este pensamento racional permite rejeitar, refutar e até modificar a hipótese.
As decisões de uma opinião pessoal produto de irracionalidade não segue a lógica, é incoerente e está relacionado ao mundo desconhecido, superstição e misticismo. As crenças dão a tudo sentimentos, emoções, intenções e “requerem a aceitação de factos e enunciados que não podem ser demonstrados”.
O conhecimento científico é sistemático, pergunta, duvida e chega a ideias. Dá atenção aos detalhes e vai além das aparências. Ou seja, vai além do conhecimento do senso comum. Em suma, exige provas, gera argumentos e coloca questões… constantemente, isto é, está SEMPRE em construção. “A ciência é o esforço de produzir uma descrição verdadeira da natureza”. O auge ocorre com a demonstração que mostra resultados.
A Ciência Experimental
No século XVII, no período do Iluminismo, nasce a ciência moderna, baseada em factos observáveis. Ela “estabelece metodologias rigorosas com instrumentos confiáveis para acumular evidências com as quais pode comprovar ou refutar uma hipótese. Avalia as suas próprias metodologias e reexamina as suas próprias provas”. Isto é o mais importante e é o que distingue a ciência do resto. Enquanto a ciência evolui por ter um método dinâmico, as crenças possuem um método que é “sim porque sim” e as provas são “acho que é aquilo”. As provas das crenças não podem ser examinadas nem as hipóteses testadas. Contudo os pseudo bem tentam com falácias. Uma muito usada é provar a existência do que acreditam pela ausência de provas contrárias. Mas como alguém disse, e muito bem, “a ausência da prova não é a prova da ausência” e, logo, se a ausência de prova não é a prova da ausência também não é a prova de algo que não existe. As crenças não evoluem nem são racionais por não se questionarem.
A validade científica pode ser verificada ou refutada por meio de argumentos e pela razão. Os resultados devem sobreviver aos duros testes. A isto chama-se racionalidade científica.
Fonte: WFSJ
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Interessantemente a palavra ciência deriva de scientia que significa, precisamente, conhecimento 😉
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