Esta imagem da superfície de Titã foi obtida, no dia 21 de Junho passado, pela sonda Cassini com o Titan Radar Mapper. Este instrumento envia feixes de ondas de rádio contra a superfície da lua de Saturno e regista os “ecos” dessas mesmas ondas. Uma análise dos ecos permite então reconstruir a imagem da superfície, normalmente encoberta por nuvens e uma densa névoa em comprimentos de onda visíveis. A mesma técnica foi utilizada, por exemplo, pela sonda Magellan nos anos 90 no mapeamento da superfície de Vénus.
A imagem cobre uma área de 930 por 350 quilómetros, com uma resolução de 350 metros por píxel. São visíveis pormenores interessantíssimos. As longas estrias horizontais que cobrem a maior parte da imagem são dunas formadas por gelo. No topo, à direita, pode ver-se uma cratera de impacto, denominada Ksa, descoberta pela Cassini em 2006. Em baixo, à esquerda, a mancha mais clara é parte de um planalto do tamanho da Austrália denominado Xanadu, junto ao equador de Titã, descoberto com o Hubble em 1994.
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