Grafeno detectado no espaço !!??

Crédito da imagem: IAC, NASA, NOAO, ESA, the Hubble Helix Nebula Team, M. Meixner, STScI, & T.A. Rector, NRAO.

O ano passado demos a notícia que o telescópio espacial Spitzer, da NASA, tinha descoberto as maiores moléculas de carbono no espaço. Até essa altura, elas só tinham sido vistas em laboratórios terrestres. Estas “buckyballs”, moléculas com o formato de uma bola de futebol, têm 60 átomos de carbono, e outras têm 70 átomos de carbono, interligados. E foram encontradas pela primeira vez, um pouco por todo o lado no espaço.
Podem reler esta notícia, aqui e aqui.

Também no ano passado, demos a notícia que o estudo do Grafeno, descoberto em 2004, deu o Prémio Nobel o ano passado.
Releiam o nosso post, aqui.
Algumas coisas que constam lá:
“Até 2004, não passava de uma hipótese, com décadas de especulação. (…) Esta forma plana de carbono, com a espessura de um único átomo, apresenta-se com o padrão básico do favo de mel, pelo que é ainda composta por seis átomos de carbono ligados entre si. E esses seis átomos ligam-se a outros e a outros, formando uma rede de milhões e milhões de átomos do material que é o grafeno. (…)
O novo material libertado não é só o mais fino de todos, é também o melhor condutor de calor. E como condutor de electricidade, é tão bom como o cobre. (…) Também é leve e elástico, podendo ser esticado até 20 por cento do seu tamanho original. (…)”
“O carbono é fonte de vida e por isso nos é tão querido. O próprio grafeno, quando obtido a partir da grafite tem a sua origem em algum organismo vivo num passado muito distante.”

Liguem agora ambas as notícias e… o grafeno foi agora descoberto no espaço! Leiam aqui, aqui, e aqui.
Ainda falta confirmar a descoberta, mas de uma coisa não restam dúvidas: complexas moléculas orgânicas são comuns no espaço.

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