Uma nuvem diferente

A APOD de hoje traz-nos uma nuvem pileu iridescente. Apesar do nome feio a nuvem é belíssima. A nuvem Pileu encontra-se por trás da nuvem escura e aparece quando gotículas de água, de tamanho semelhante difractam a luz do sol.

Esta foi vista na Etiópia.

3 comentários

    • Dinis Ribeiro on 26/08/2011 at 06:26
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    A forma da nuvem lembra-me as dunas de areia que se podem ver no fundo do mar em certos mergulhos… Ver: http://en.wikipedia.org/wiki/Sand_dunes e também as dunas conhecidas fora da terra http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_extraterrestrial_dune_fields

    Quanto ás magníficas cores desta nuvem lembram-me uma filme de animação e comédia para “miúdos e graúdos” que numa tradução mais rigorosa poderia ser “Previsão: Céu nublado com uma probabilidade de Almondegas” http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloudy_with_a_Chance_of_Meatballs (ou em inglês http://en.wikipedia.org/wiki/Cloudy_with_a_Chance_of_Meatballs_(film) ) sobre as tecnologias para alterar o tempo, e que a nível simbólico e humano é muito rica de conteúdos e mesmo até educativa, em vários aspectos, incluíndo questões de inteligência emocional e também sobre as dificuldades de comunicação entre as pessoas.

    Quanta gente de uma certa idade tem dificuldade (como no filme) em usar a internet?

    Além disso, há talvez uma referência velada á problemática que deu origem á criação desta entidade muito irónica: http://en.wikipedia.org/wiki/Spagetti_monster / http://pt.wikipedia.org/wiki/Flying_Spaghetti_Monsterism

    A obesidade infantil http://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil / http://en.wikipedia.org/wiki/Childhood_obesity e o (esmagador?) excesso de informação http://en.wikipedia.org/wiki/Information_overload que foi divulgado por Alvin Toffler http://en.wikipedia.org/wiki/Alvin_Toffler em 1970 também são “outros ângulos” de onde se pode ver o filme…

    Muitas vezes as pessoas que não gostam da ciência dizem que “é demasiado complicado” ou que “é demasiada informação”…

    Embora o (excesso?) de informação seja (certamente) um desafio, há inúmeras nuances, e suponho que há várias soluções:

    The problem of organization (do link sobre information overload)

    Some cognitive scientists and graphic designers have emphasized the distinction between raw information and information in a form we can use in thinking.

    In this view, information overload may be better viewed as organization underload.

    That is, they suggest that the problem is not so much the volume of information but the fact that we can’t discern how to use it well in the raw or biased form it is presented to us.

    Authors who have taken this tack include graphic artist and architect Richard Saul Wurman (the man who coined the phrase information architect) and statistician and cognitive scientist Edward Tufte.

    Wurman uses the term “information anxiety” to describe our attitude toward the volume of information in general and our limitations in processing it.

    Tufte primarily focuses on quantitative information and explores ways to organize large complex datasets visually to facilitate clear thinking.

    Voltando ás questões tecnológicas suscitadas pelo enredo do filme “Cloudy With a Chance of Meatballs (no Brasil: Tá Chovendo Hambúrguer; em Portugal: Chovem Almôndegas) :

    http://en.wikipedia.org/wiki/Weather_modification

    http://en.wikipedia.org/wiki/Hail_cannon

    A Hail cannon is a pseudoscientific device that acts as a shock wave generator alleged to disrupt the formation of hailstones in the atmosphere in their growing phase.

    Uma vez vi uma criança de cerca de 11 anos de idade ao ar livre, numa zona descampada, a disparar repetidamente chumbinhos uma espingarda de pressão de ar apontando para o céu cinzento, que era a base de uma nuvem enorme http://pt.wikipedia.org/wiki/Cumulonimbus durante uma forte trovoada em que vários relâmpagos eram visíveis e em que a (conhecida?) aplicação da contagem da diferença do tempo entre a chegada da luz e a chegada do som, mostrava que a trovoada estava (mesmo) muito perto. .

    Tive de ir ter com ela ao meio do descampado, e explicar-lhe que o cano da espingarda apontado para o ar, podia talvez acabar porvir a funcionar como pára-raios.

    Nem perdi tempo a lhe explicar que os chumbinhos eram inúteis.

    Limitei-me a explicar que os pára-raios são feitos para atrair relâmpagos, e descrevi “gráficamente” como é desagradável apanhar com um raio em cima, como são dolorosas as queimaduras, que o choque electrico pode parar o coração, etc, etc, etc

    Como (ainda por cima) estava a chover, fiquei todo molhado e ainda demorei quase 5 minutos até a conseguir convencer a ir para um sítio abrigado para ficar entretida a fazer tiro ao alvo contra pequenas garrafas de sumol vazias.

    Com a raiva contra a trovoada, “que nunca mais acabava” ela disse-me que se tinha “esquecido” de que existiam esssa agulhas no alto das casas para apanhar os raios.

    Ela acabou por reconhecer que “se calhar” os chumbinhos podiam não ser suficientes, Disse-me ainda que “pelo menos” estava a fazer “alguma coisa”, e que assim estava a provar á avó e á irmã que estavam a chorar de medo fechadas em casa a rezar a Santa Bárbara http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_(santa) que ele não era “um cobarde”.

    Penso agora que pudesse estar a ocorrer um fenómeno de “imitação automática”:

    A criança “respondia” ao barulho da trovoada, com o barulho que a pequena espingarda de pressão de ar produzia. Aliás, foi assim que eu me aprecebi da situação, pois ouvi ao longe o barulho dos tiros.

    Automatic Imitation (seria isto?)
    http://en.wikipedia.org/wiki/Mirror_neuron#Automatic_Imitation
    The term is commonly used to refer to cases in which an individual, having observed a body movement, deliberately performs a topographically similar body movement. Automatic Imitation rarely involves overt behavioral execution of matching responses.

    As crianças vão fazer o que elas nos vêm a fazer…

    Por isso é que há uma grande ironia intrínseca no ditado “faz o que eu te digo para fazeres, não faças o que eu faço!!!”

    Sugestões para situações semelhantes:

    1) http://isabe.ionline.pt/conteudo/3087-como-reagir-perante-comportamentos-negativos-das-criancas

    2) http://isabe.ionline.pt/conteudo/3261-o-que-os-pais-devem-saber-antes-ter-um-filho

    3) http://isabe.ionline.pt/conteudo/2591-como-lidar-com-as-mentiras-das-criancas

    E para concluir, um último comentário sobre essa “nuvem diferente”…

    … já imaginaram o peso da “nuvem negra” que está por baixo na fotografia?

    Quanto poderá “pesar”?

    Sempre gostei do site “The Sraight Dope – Fighting ignorance since 1973 (it’s taking longer than we expected)” e cito este “ligeiro” exemplo:

    Can a cloud weigh as much as a 747?
    http://www.straightdope.com/columns/read/1263/can-a-cloud-weigh-as-much-as-a-747

    Problem: ” While busily working one afternoon (AKA staring at the clouds), my coworker told me that a cloud can weigh as much or more as a 747. I think she’s nuts and that this is impossible. Please set her straight.”

    Anyway, let’s be scientific and say a 747 weighs 400,000 kilograms.

    The amount of water vapor in clouds varies widely depending on temperature, pressure, etc., but five grams per cubic meter is about average.

    A good sized cumulonimbus cloud, or thunderhead, might be ten kilometers tall, with a base ten kilometers in diameter.

    Noodling a bit, we come up with a volume of 785 billion cubic meters per cloud (you can see this is not looking good).

    This gives us a mass of roughly four billion kilograms per cloud, or the equivalent of not one but 10,000 747s.

    To put it another way, a modest-size cloud, one kilometer in diameter and 100 meters thick, has a mass equivalent to one 747.

    And they let these things just float around up there!

    Why, if one fell on us, it would . . . it would . . . well, it would get real foggy, that’s what.

    Because of course weight isn’t the same as mass–a cloud put on a scale wouldn’t weigh anything.

    This fine but crucial distinction gets you off the hook in the argument you’re having with your coworker.

    The fact that you can’t weigh something on a scale doesn’t mean it has no weight.

    The reason that a cloud floats is that the water vapor is less dense than the surrounding air, so the surrounding air exerts an upward buoyant force (remember Archimedes?) equal to the weight of the cloud.

    Still, her point is that there’s a lot of stuff in those clouds, and she’s right.

    Suppose it’s a dark, gray day with cloud cover one kilometer thick.

    Suspended above your noggin (to be precise, above the one square meter centered on your person) is the equivalent of five kilograms (11 pounds) of water!

    And I’m just talking about the water that’s condensed into clouds–there’s a lot more if you count water vapor in general.

    If you feel a weight hanging over you during such weather, now you know why.

  1. Se fosse em Fátima lá tínhamos mais um milagre do sol.

    • Ana Guerreiro Pereira on 24/08/2011 at 21:17
    • Responder

    Eh lah, belíssima. Nem fazia ideia q pudesse existir algo assim! Belíssima!

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