O satélite Swift, da NASA, “viu” um buraco negro a engolir uma estrela, a 3.9 mil milhões de anos-luz de distância da Terra. Um gigante, “acordou”.
O fenómeno, conhecido como Swift J1644+57, está localizado na direção da constelação do Dragão.
A estrela aproximou-se demais de um buraco negro supermassivo, duas vezes maior que o buraco negro no centro da nossa galáxia. Esta aproximação fez com que os gases da estrela fossem puxados, e ficassem a girar em volta do buraco negro. Os gases, ao serem “engolidos”, enviam um feixe de partículas, em raios-X, que veio mesmo na direcção da Terra, permitindo a detecção por parte do Swift.
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1 comentário
Como será o funcionamento destes calhaus. A sua densidade não deverá permitir grande energia cinética a nivel quantico e consequentemente a libertação de calor ou radiação electromagnética na banda do infravermelho deve ser praticamente nula! Se tal existir poderá ser devido a interacções acima da sua superficie. Era interessante comparar o comportamento da massa do buraco negro com a do condensado Bose-Einstein.
É deveras curioso imaginar uma imensa massa compactada a ter uma comportamento cinético organizado como onda; será possivel?Será o buraco negro menos desordenado que o que se prevê, ou não!