No próximo sábado, dia 10 de Setembro, irá ter lugar uma sessão sobre actividades de colaboração entre profissionais e amadores – PROAM – no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra.
O programa é o seguinte:
09:30 – 10:00 – AN OVERVIEW ON AMATEUR-PROFESSIONAL ASTRONOMER COLLABORATION PROJECTS, por M. MONTALTO.
10:00 – 10:30: O CONTRIBUTO AMADOR, por JOÃO GREGÓRIO.
10:30 – 11:00 – TRANSIT TIMING VARIATIONS – THE CONTRIBUTION OF AMATEUR ASTRONOMERS, por G. BOUÉ.
11:00 – 11:30 – Pausa para Café / Coffee Break.
11:30 – 12:00 – MISSÃO WR140, por LUÍS CARREIRA.
12:00 – 12:30 – LONG TIMESCALE SOLAR TWINS OBSERVATIONS, por G. PACE .
12:30 – 13:00 – AMATEUR PLANETARY NEBULAE SEARCH, por FILIPE ALVES
Profissionais e amadores reunem-se para dar conhecimento de actividades já desenvolvidas e para abrir caminho a eventuais cooperações.
É uma área muito promissora em que amadores com disponibilidade e formação poderão ser parte importante de projectos profissionais em curso.
Informações para os interessados:
Localização:
Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra
Almas de Freire (Freguesia de Santa Clara)
3040 – 004 Coimbra
Portugal
Coordenadas GPS:
(40.1992034104647, -8.442810773849487).
Coordenadas Google Maps:
R. dos Alqueves 69-71
3030 Coimbra
Compareçam! … Para aprender algo, para conhecer pessoas, para conviver!
Alberto
6 comentários
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Um amigo, já de certa idade chamou-me a atenção de que uma luz estranha, intensa, paira sobre a cidade, (de algum tempo para cá), e , ninguém fala nela…
É verdade, pois já a observei com um óculo (não muito potente, e parace irradiar luz de várias cores…
Já sei que não é Marte…
Por norma é fácilmente observável da zona da Conchada, em Coimbra.
Gostaria de ouvir outras opiniões….
Luís,
Pela descrição que faz, deve ser Vénus. Quando se aproxima do horizonte a poente (agora está visível até pelo menos as 22:30), é natural que as diferentes camadas de atmosfera produzam o efeito que descreve de “irradiação de luz em várias cores”.
Penso ser uma primeira abordagem da sociedade portuguesa de astronomis sobre o assunto proam. Lamento no entanto a actividade estar “periférica” ao ENAA, como o comprova um post da UC no youtube. Eu talvez seja o Proam com mais provas dadas neste país. Colaboro regularmente com o Observatório de Paris, com os Institutos Astronómicos da Academia das Ciências e da Charles University da República Checa, colaborei na preparação e intervim activamente na cobertura do periastro da WR140 em Tenerife, organizei o workshop resaultante desta missão onde nasceu o grupo ConVento, e organizei a missão para a cobertura do periastro da delta Scorpii em Junho-Julho deste ano também em Tenerife.
Quanto a mim, não vai trazer nada de novo ao tema “proam” uma sessão de palestras. A quem se destinam? Aos amadores? Penso que aqui workshops como os organizados pelo CNRS francês teriam mais eficácia. Aos profissionais? Os que tiverem interesse têm sempre a ADS para se inteirarem das actividades proam. Penso que o interessante seria aproveitar um ENAA para fazer uma mesa redonda com profissionais e amadores (proam) afim de unir sinergias para a elaboração de trabalho científico… é que isto já é prática por esse mundo fora. E proams somos muito poucos e bem ocupados.
Sendo um principiante na observação astronómica com um modesto telescópio que adquiri à pouco tempo, muito me tenho fascinado que o que tenho observado.
Assisti à abertura do XXI Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica congratulo todos os organizadores deste evento. Tenho muita pena que este ano não tenha sido possível por questões profissionais inscrever-me. Certamente estarei no próximo sábado no observatório astronómico para a sessão PROAM.
Abraços
É exatamente este o dia que estou a pensar ir ao observatório.
Hoje assisti à excelente sessão de abertura proferida pelo Professor Carlos Fiolhais sobre “Membros Portugueses na Royal Society – Contribuições para a Astronomia no século das luzes”, onde aprendi inúmeros factos tais como 2 dos grandes astrónomos portugueses que fizeram parte da Royal Society (João Baptista Carbone e João Chevalier) bem como outros factos igualmente interessantes, como o que, segundo as pesquisas de Rómulo de Carvalho, se pensa ter sido a data da primeira observação num observatório em Portugal: Novembro 1724 (um eclipse da lua).
Aproveito para dizer ao Professor Carlos Oliveira que aproveitei e já falei com a Dr. Rosa Duran sobre a pesquisa de asteroides e está tudo encaminhado.
Abraços
Great