A Mente do Universo, de Ian Stewart e Jack Cohen


A Mente do Universo“, no original em inglês “Heaven“, é um livro de ficção científica ambicioso, exuberante, imaginativo, cerebral, filosófico e por vezes satírico. Arrisco-me a dizer que é um dos melhores que já li nos últimos tempos e que me fez repensar a sensação de que a boa ficção científica se perdeu no passado. Nada mais errado: na verdade, eu é que ainda não tinha tido nas mãos uma história contemporânea tão empolgante, cientificamente correcta, imaginativa, estimulante e ao mesmo tempo com uns laivos de fantasia, como a que o matemático Ian Stewart e o biólogo Jack Cohen criaram. Outra verdade ainda é que não me posso considerar grande expert em ficção científica, pelo que fica o apelo para que se leia este texto de opinião como aquilo que é: uma opinião de uma viciada em livros que tem estado a redescobrir o prazer da ficção científica. Ou melhor, da boa ficção científica, pura e dura.

Ian Stewart e Jack Cohen, sempre atentos aos factos científicos mais recentes, conceberam uma aventura espacial futurística (notem que o cenário nem sequer é a Terra) recheada com os diversos ingredientes que são comuns e populares na literatura de ficção científica: futuro, vida alienígena, mente, inteligência, tecnologia, exoplanetas repletos de vida, galáxias borbulhantes de vida, relação da humanidade com a vida alienígena, evolução, complexidade, cultura, religião, teologia, sociologia, filosofia, ciência geral, previsão científica, astronomia, biologia, física, química, matemática…querem que continue?…

É, realmente, uma das narrativas do género mais diversificadas que já li. E com o bónus de tentar uma nova abordagem, que não só alia a ficção à ciência, como nos traz novas formas de abordar a questão das diferentes formas de vida e inteligência que o universo poderia albergar. E, pelo meio, dá-nos mesmo que pensar, ao nos apresentar diversos dilemas filosóficos que ainda roçam a Utopia de Thomas More, embora por vezes se aproxime perigosamente das noções erróneas New Age, que facilmente se poderão apropriar destas ideias (e deturpá-las). Trata-se, contudo, de um manancial de ideias nas mãos e mentes de qualquer astrobiólogo, astrofísico, astrónomo, biólogo, químico, bioquímico, geólogo, sociólogo, teólogo, para além dos costumeiros curiosos e apreciadores de ficção científica; confesso que, durante a leitura (que é fácil, intuitiva e rápida), pensei diversas vezes que todo o astrobiólogo deveria ler este livro, pela Vida borbulhante, palpitante e estonteantemente diversa que povoa toda a Galáxia (ela mesmo um ser vivo e inteligente!). Os investigadores do projecto SETI também o poderiam utilizar para reflectir sobre a noção de inteligência, um tema que é tratado de forma espectacular durante a história e que se entrelaça com a noção de complexidade de um sistema inteligente e do contributo de cada um dos seus componentes constituintes; no caso da Galáxia, a inteligência adquire um patamar quântico que Deepak Chopra é capaz vir a subverter – não o deixem ler este livro, por favor!

Aconselho, pessoalmente, a versão original em inglês. Penso que os nomes das personagens e dos exoplanetas funcionam melhor na língua em que foram inicialmente imaginados, para além de ter detectado uma gralha que considero algo grave: chamar-se azufre ao enxofre. Refiro, contudo, que a versão portuguesa é boa e que isto são somente impressões pessoais e pontuais; não incorrem em nenhum perigo de desinformação ou perda de dados e ideias com a tradução: eu mesma a li. Atente-se também ao facto de que são necessários alguns conhecimentos prévios de biologia para conseguir seguir a imensa biodiversidade que infecta a Galáxia (o verbo “infectar” foi aqui propositadamente utilizado; terão de ler o livro para perceber porquê, eheheh), mas nada que uma googlada rápida (por exemplo, eu tive de pesquisar um pouco sobre o que poderiam ser polipóides e, até, o que são memes e memeplexos em termos filosóficos – porque também os há em termos genéticos) rápida não resolva e nada que se assemelhe ao nivel de complexidade que os temas informáticos adquirem, por exemplo, no célebre Neuromante (o mesmo que cunhou o termo ciberespaço).

Portanto, se estão curiosos para “ver” manadas de Magnetotoros, plasma vivo que pasta nas heliosferas, e conhecer os acordos que os seus pastores estabelecem com os Plasmóides, seres que habitam as heliosferas, se gostariam de conhecer os Jovianos, bolhas de gás inteligentes provenientes de gigantes gasosos como Júpiter e Saturno (notem, da mesma forma que nós, na Terra, somos feitos de matéria orgânica carbónica, estes Jovianos são constituídos por gases de gigantes gasosos!), enfim, se gostariam de se libertar das amarras da antropomorfização de extraterrestres e do antropocentrismo da inteligência, A Mente do Universo (Heaven) é uma leitura a não perder, mesmo!

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(Antes de iniciarem o resto da leitura deste texto, peço que tenham em atenção que, a partir deste ponto, contém spoilers. Certo? Ok, então cá vai disto…)

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A história em a Mente do Universo

O herói (ainda que involuntário) da história, uma história que por si só é simples e despretensiosa (aliás, o trunfo do livro não é propriamente a narrativa concebida, mas sim todos os cenários que lhe dão, literalmente, vida), é o Segundo Melhor Marinheiro (Second-Best Sailor), um polipóide aquático fanfarrão (melhor descrito como uma espécie de lula transparente ou saco com tentáculos) que leva uma existência recheada de aventuras mais ou menos pacatas a bordo do seu barco invertido (os polipóides marinheiros de Sem Lua vivem dentro de água e necessitam de um fato protector para poderem caminhar ao ar), nos vastos oceanos que cobrem quase toda a totalidade do planeta Sem-Lua (No-Moon). O Segundo Melhor Marinheiro (que não se cansa de relembrar que tem esse nome por uma razão) viveu toda a sua vida em Sem-Lua, correndo os mares, visitando os bares aquáticos onde se podia enfrascar com sumarentas bebidas de algas, privando com a sua Esposa-do-Recife (e nunca indo a lado nenhum sem levar pelo menos uma ou duas partes da Esposa), podando os seus limoeiros e fazendo transações comerciais regulares com Neandertais. Sim, leram bem, Neandertais! Na trama, são uma raça que foi evacuada da Terra há milhares de anos (a contar da data muito futurística da história, claro) por misteriosas entidades inteligentes comparáveis às que encontramos em 2001: Odisseia no Espaço, há muito desaparecidas e extintas da galáxia: os Precursores.

Os Neandertais que privam com o Segundo Melhor Marinheiro, May, Stun e Will (diminutivos; May, por exemplo, chama-se “Smiling Teeth May Bite”, traduzido como “Dentes Que Sorriem Também Podem Morder”), viajam numa misteriosa e impressionante nave Precursora, Talita, um dos muitos exemplos de uma tecnologia sem precedentes e ainda mal compreendida pelos seus utilizadores, que ficou espalhada por toda a galáxia após os seus criadores Precursores se terem extinguido sem explicação. Talita vai revelando os seus segredos à medida que a narrativa vai avançando e descobre-se que responde à quota de inteligência, biodiversidade e consenso que existe no seu interior. Manobrar Talita é, pois, convencer os seus tripulantes e habitantes da necessidade de um determinado objectivo; só em seguida se pode tentar persuadir a Nave Precursora a agir. A vida de Will, capitão Neandertal a bordo de uma nave viva, não é fácil! Felizmente que conta com empatia, um poderoso sentido (que se sabe ser gerado pelos neurónios espelho) neandertal e com uma extraordinária capacidade de reconhecimento de padrões, capacidades que se vão revelar cruciais na detecção de perigo, na tomada de decisões urgentes e que os tornam invulneráveis à religião (pois apesar de ser extremamente empáticos, estes Neandertais evoluídos não possuem a mínima sensibilidade espiritual, sendo total e completamente ateus).

Ao polipóide que mais nos parece um Popeye ou, melhor, um Capitão Hadock (de notar que é assim que ele nos soa a nós, leitores humanos, aos neandertais e a outras criaturas, devido a um tradutor universal que deriva do variado espólio de Tecnologia Precursora), junta-se ainda o único personagem humano (Homo sapiens, portanto) desta delirante aventura, Catorze Samuel, um dedicado e fervoroso padre da Unidade Cósmica que iniciou a sua escalada na hierarquia desta religião que se define a ela mesma como um Memeplexo que prega a tolerância entre raças, vidas e culturas e que pretende estender os seus Memes a toda a galáxia e, quiçá, universo. Como não há bela sem senão, depressa Samuel se apercebe da lógica distorcida dos seus superiores, que pregam a tolerância, paz e amor para Todos…excepto para aqueles que não se convertem. E assim se inicia uma luta para se libertar das amarras dos dogmas totalitários, da ignorância e das falácias religiosas, passando a fazer aquilo que a Unidade Cósmica mais teme: pensar por si. Nessa luta, Samuel descobre que o Céu, afinal, é um Inferno (daí que o título original da obra seja Heaven) e localiza-se em Aquífero (outro planeta). E que não é só um…são 88. Administrados por robôs desprovidos de qualquer emoção e movidos somente por lógica pura e dura.

Os polipóides não são a única forma de vida inteligente que Sem-Lua alberga; na realidade, a espécie mais inteligente deste exoplaneta futurístico são as suas Esposas-do-Recife. Uma Esposa-do-Recife, por si só, não é mais do que um cacto: alimenta-se, reproduz-se e pouco mais. No entanto, quando todas essas unidades, essas Esposas, se juntam num Recife de Coral, formam uma entidade única cuja inteligência complexa e extraordinária se assemelha à de um computador avançado e cuja percepção do tempo, passado, presente e futuro, é muito mais larga e probabilistica do que aquilo que um simples humano possa imaginar. É essa mesma inteligência de coral que prevê a chegada da ameaça personificada pela Unidade Cósmica a Sem-Lua, iniciando de imediato planos de contigência para a preservação da sua própria espécie e que envolvem uma retirada estratégica dos machos (os pólipoides) e, mais tarde, dos próprios recifes para…Aquífero. De facto, este poderoso dispositivo de computação distribuída previu a transformação da inicialmente benevolente Unidade Cósmica num sistema totalitário dogmático e perverso que converte planetas e espécies à força, nem que para isso tenha de destruir toda a vida desse planeta.

A Hierarquia da Unidade Cósmica não contava, contudo, com a resistência dos polipóides, organizada pelas Mentes dos Recifes de Coral e secundada pelos empáticos Neandertais. Nem com a tenacidade do Segundo Melhor Marinheiro ou com a inteligência filosófica e desconcertante do Grumete Gordo (um polipóide tripulante do barco aquático do Segundo Melhor Marinheiro, que acaba por se revelar um dos personagens mais sagazes e inteligentes, embora biologicamente não o aparente). E muito menos com a existência de Lagos inteligentes em Aquífero, cujos componentes bióticos e abióticos, juntos, se organizaram de uma forma de tal modo complexa que adquiriram, em algum momento da evolução, consciência e capacidade de comunicação molecular. Aliás, a própria capacidade de comunicar através de sinalização química, tanto a curta como a longa distância, desconcertou a Hierarquia da Unidade Cósmica. Que também não contava com uma Galáxia viva, consciente e com inteligência quântica. E nem sequer esperava que os seus bandos de magnetotoros domesticados (plasma vivo!) se virassem contra eles, num acesso de puro instinto. E, muito, muito menos, que Catorze Samuel começasse a fazer perguntas…e a encontrar respostas…

16 comentários

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  1. Vi na Wikipedia que “A Mente do Universo” é tipo uma continuação de um outro de título “Wheelers”, não exatamente vinculados.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Wheelers_%28novel%29

    Não encontrei “indícios” de tradução desse outro livro para o português, se vocês souberem algo peço retorno, obrigado..

  2. Bom, Ana, todos os escritores devem ter o cuidado de não se deixarem influenciar pela escrita de colegas, mas estou interessada em ler o livro. Sou grande fã de FC desde sempre. Já quando era miúda lia FC. Dos primeiros autores que comecei a ler foi o Isaac Asimov (as pequenas histórias dele), o Carl Sagan e o Arthur C. Clark.

    Com 13 anos estreou-se o filme “Dune” no cinema e fui ver com as minhas tias. Era a sensação da altura. Marcou-me tanto que nunca mais parei de ler FC. Todos os anos vejo o filme pelo menos 1 vez e já li 2 versões – a portuguesa (aos 15 anos – li em 3 dias!!!) e a espanhola. Ainda quero ler a original. Tenho medo de ler as continuações porque vi uma vez um dos filmes da série e achei tão mau que não tenho coragem. Sou da opinião que não se deve mexer no que está perfeito. O filho do Frank Herbert devia apanhar umas! Mas o filme é uma coisa, os livros podem ser outra… Depois diz o que achas Ana.

    Vi uma vez um filme dos livros do Terry Pratchet e não gostei nada… Mas tenho ali um dos livros dele para ler (não um de FC, este é infanto-juvenil). Vai ser para tirar as dúvidas tanto da escrita dele como do meu alemão… lololol Vai ser para ler com o dicionário ao lado! lolol

  3. Mais um livro para comprar e ler!

    É bom saber que ainda se escreve boa FC!

    Beijos

      • Ana Guerreiro Pereira on 10/12/2011 at 17:33
      • Responder

      Escreve-se sim! 😉 E este aqui aborda inúmeros temas. Seria interessante se o lesses e usasses as reflexões que com ele fizeres para a tua saga engolidora de estrelas! 😀

      Pessoalmente acho que é acessível para quem tem noções básicas de ciência, como tu. Biologia em especial. Mas tb o é para quem não tem, os termos é que assustam um pouco. Mas lê-se muito bem. Não é ao estilo neuromante 😀 esse aí é ciberpunk e dificil de ler 😀

      Agora estou a ler a continuação do Dune! 😀 pelo mesmo autor. Passa-se na altura em que o Paul Atreides se torna Imperador. 😉

  4. Gostaria de dar uma sugestão aos colaboradores: toda a vez que sugerirem um livro ou comentarem sobre livros, que definam a tag “Livros” no post.
    Aliás, essa palavra não aparece na nuvem de tags.
    Recentemente foram feitos posts com indicações de livros e não foram catalogados com a referida tag.
    Tenho gostado das referências que vocês têm citado, então fui procurar filtrar só a dos livros e não apareceram alguns recentes, e também não pude usar a nuvem pela falta da palavra “livros”, tive que usar outro caminho..
    Seria interessante termos facilidade de encontrar os posts com essa referência.
    Obrigado.

      • Ana Guerreiro Pereira on 06/10/2011 at 21:29
      • Responder

      Jonas, mas tem essas tags 🙂 Tem a Tag Livros, repare. 🙂

        • Jonas on 06/10/2011 at 22:11

        Ana e Carlos, oi!

        A palavra não aparece na “nuvem” de tags no bloco da coluna da direita “Tags”, onde eu esperava que aparecesse, e no bloco das “Categorias” eu não a vi na sequencia alfabética. Mas agora o “burrinho” aqui, procurando com mais afinco, encontrou no ramo secundário da categoria “Publicações”. Opa!, maravilha, resolveu o problema, são 117 posts quando pensei que eram só 6, e a dica do Carlos matou a charada, está em “categorias” mesmo.

        Sabe o que está havendo? Por que achei que eram só 6 e daí minha especulação que nem todos os posts de livros estavam sendo catalogados? Como eu não tinha encontrado a palavra na nuvem “tags” nem no bloco “categorias” para filtrar, o que fiz? Abri o post mais recente de um livro, o “A 4a Dimensão” e cliquei na palavra “Livros” da lista de tags do proprio post. O filtro só me mostrou 6 posts. Aí está outra questão agora com vocês, alguns estão categorizando como “livros” e outros estão usando a palavra como “tag”.

        De qualquer forma, agora sei que é nas “categorias” que devo fazer o filtro. Olhando por cima, fiquei impressionado com ótima qualidade de tamanha lista, vocês são muito bons mesmo, vou precisar viver mais uns 50 anos para ler tudo.. ahah..

        É isso. “Restart”, e desculpe-me a “falha”. Agradeço a atenção.

        • Ana Guerreiro Pereira on 06/10/2011 at 22:30

        LOL, não há nada a desculpar 🙂 “gralhas” todos fazemos 😀 especialmente numa página q não conhecemos bem 😀 de facto, há as categorias e há as tags; nas categorias está o principal, nas tags aquilo que é mais secundário, por exemplo, eu aqui meti a tag opinião junto com livro e com fc, para que se percebesse que era um opinião sobre um livro de fc 😀 mas nas categorias, agrupei aquilo que achei que era relevante para quem fosse à procura de temas dentro de cada uma 😀

        Tb é um pouco a forma como cada um organiza as tags e categorias, é certo. Enfim, ainda bem que encontrou o que queria 🙂

        E mais uma vez, obrigada! 🙂

      1. É mais fácil procurar no post… abaixo do título estão as categorias 😉

        Nós nem sempre tivemos tags… foi uma adição recente… já categorias sempre tivemos 😉
        Daí haver mais que ler nas categorias.

        Por outro lado, nem toda a gente usa tags (eu incluído), mas toda a gente usa categorias… porque historicamente foi o que usamos 😉
        Mais uma razão para as categorias terem mais posts 🙂

        Por fim, a nuvem de tags só mostra as 45 tags mais usadas.
        Ao todo existem 1260 tags 😉 … logo, a maior parte das tags não vai encontrar na nuvem do lado direito 😉

        abraços

    1. Existe a categoria Livros:
      http://www.astropt.org/category/publicacoes/livros/
      É lá que são colocados todos os livros.

      abraço

  5. Não ser um leitor ”profissional de livros” tenho alguns do Carl Sagan que foi quem me levou para a curiosidade da astronomia, digitando no google acabei encontra o AstroPT a mais de um ano atrás que entrou nos favoritos e depois numca deixei de ler nenhum post. Gosto muito dos post sobre livros mas confesso que esse dispertou bastante minha curiosidade (qual loja brasileira vocês me indicariam a compra livros?)

    Lembrei muito do livro Contato do Carl Sagan, A Mente do Universo parece ser um para colocar ao lado.

    1. Na verdade não é parecido com o Contacto do Carl Sagan, pois esta trama passa-se num futuro muito distante onde os humanos e toda a vida da galáxia já estão em contacto há milhares de anos e anos 😉 Mas é para colocar ao lado, como diz, sim 🙂 Eu adorei! E olhe que sou esquisita! 😉

      Na verdade não lhe sei dizer onde pode encontrar aí no Brasil, pelo menos em versão brasileira 🙁 Vou tentar perguntar a uma amiga brasileira e depois dou novidades por aqui. 😉 No entanto, acho que pela Amazon encontra a versão original em inglês, Heaven. 🙂

      Obrigada por ter tornado o Astro num dos seus favoritos, acredite que é bom para mim e para toda a equipa ler que as pessoas se sentem curiosas e apaixonadas pelos temas que aqui são divulgados! Obrigada! 🙂

      Abraços!

    2. Alino, a minha amiga indicou-me isto: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?sid=73823120913105713076102239&isbn=0446611034 😉

      Se entretanto souber algo mais, eu venho aqui avisá-lo. 🙂

      Abraços!

  6. Deve ser um excelente livro :). Tenho que o ler 😉

    Os autores participaram no Science of Discworld… que escreveram juntamente com o Pratchett 😉

    Excelente “review” 🙂

    Parece-me um livro com vários “religious undertones” 😉

    “o Céu, afinal, é um Inferno” <--- Daí a capa do livro em inglês 🙂 Cheers pela review!!! 😀

    1. É mesmo excelente! Acho que dá para perceber o meu entusiasmo 😀 e recomendação viva 😀 Especialmente para astrobiólogos 😛 😀 A tua tese podia beneficiar bastante desta reviravolta na FC actual e da fuga á tendência para os ETs maus e humanóides que invadem a Terra e provocam o apocalipse 😛 😀

      O Terry Pratchett é outro dos grandes 😀 mas confesso que ainda não li nada dele – mas está nos meus planos futuros.

      Sim, para além da questão de o que é a vida, o que é a inteligência, o que é a consciência, o Heaven é uma crítica e sátira aos sistemas totalitários dogmáticos, neste caso personificados por uma religião expansionista e colonialista (onde é que já vimos -e continuamos a ver…- isto?…).

      Brigada! 😀

  1. […] (Xevious) especulava sobre potencial vida solar que convertesse calor em energia própria. Neste livro de ficção científica, também se fala de “manadas de Magnetotoros, plasma vivo que pasta nas […]

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