Agência europeia dá luz verde a missões para estudar o Sol e a expansão do Universo

“Chamam-se Solar Orbit e Euclides, são os dois projectos que nesta terça-feira a Agência Espacial Europeia deu luz verde para serem realizados e representam a ponta de lança na investigação solar e na procura da energia escura, que os cientistas pensam ser responsável pela aceleração da expansão do Universo. (…)
A sonda Solar Orbit vai viajar até muito próximo da estrela, vai ficar a um quarto da distância do Sol à Terra para tirar amostras do vento solar. O vento solar é gerado por partículas que são lançadas a partir da estrela e depende da sua actividade. A partida da missão será em 2017 (…).
Já o Euclides vai olhar para uma distância no Universo que equivale aos últimos dez mil milhões de anos de expansão. De há alguns mil milhões de anos para cá, a expansão do Universo tem acelerado e os cientistas defendem que é a energia escura a responsável por esta aceleração. O telescópio, a ser lançado em 2019, vai tentar observar o efeito desta energia escura nas galáxias e no agrupamento de galáxias. (…)
De fora dos escolhidos ficou um projecto, o Platão, um telescópio que iria caçar planetas extra-solares.”

Leiam no Público, na BBC, na Spacenews, e na ESA.

7 comentários

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  1. Bom dia!
    Vi uma capa de revista, mas não consegui ler a matéria, mas que dizia acerca da expansão do Universo e do Sol.
    E fazia uma pergunta: “Sobreviveríamos a expansão do Universo e do Sol?

    Já li sobre a expansão do Sol, quando se tornar uma supernova, daqui há uns 5 bilhões de anos, e também quanto a expansão do Universo.

    Mas, isso tudo não é em nossa escala de tempo, certo?

    E por que uma revista trataria isso quanto a humanidade, sendo que possivelmente, até lá não estaremos mais aqui?
    Ou será que eles pensam na possibilidade de adaptação do ser humano e continuar na Terra?
    Pois também estava a falar, na revista, sobre a colonização de Marte, por causa das condições da Terra, e também tratava da situação atual da mesma.

    Obrigado

    1. Daqui por um bilhão (no Brasil) de anos, já não poderemos viver à superfície da Terra, devido à evolução solar.

      O Sol irá “morrer” daqui a 5 bilhões de anos, mas nunca como supernova.

      O Universo poderá “rasgar-se” (Big Rip) ou ficar completamente gelado (Big Freeze) mas isso é só para escalas de tempo de “1 seguido de 100 zeros”.
      Não se preocupe 😉

  2. É incrível como a área dos exoplanetas tem sido descurada tanto pela NASA, que abandonou o desenvolvimento do TPF, do SIM Lite e mais recentemente não selecionou o TESS, e pela ESA, que abandonou o desenvolvimento do DARWIN e agora também o PLATO.

    Bolas…

    1. E no entanto, apesar de tantos cortes 🙁 , é uma área que tem tido resultados fascinantes 🙂

      1. Ah, sem dúvida que é uma boa notícia, precisamente por causa do panorama europeu, que está a cortar em tudo. aqui em Portugal a FCT está a dever balúrdios a todas as instituições… 🙁

    2. Luís e não tem sido só aí 🙁 ainda esta semana a faculdade de ciências da univ de lisboa suspendeu TODA a investigação científica 🙁 tenho colegas que não vêm bolsa há meses e não sabem se vão ver e que foram obrigados a ir-se embora. Outros, olha, foram trabalhar para o Jumbo 🙁

  3. É uma excelente notícia, tendo em conta a onda de fecho dos cordões à bolsa para a ciência em Portugal.

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