No domingo passado moradores de Santa Bárbara do Sul, no Brasil, relataram ter visto uma bola de fogo no céu.
Terá sido um OVNI? Bem, se não se consegue identificar, então é um OVNI.
Terá sido uma nave extraterrestre? Isso não era de certeza, porque perguntei aos meus amigos ETs e eles disseram-me que não passaram pelo Brasil nesse dia 😛
Terá sido o satélite alemão ROSAT? Também não foi de certeza, porque esse caiu no Norte da Tailândia… ou seja, praticamente do outro lado do mundo.
Terá sido um meteoro, provavelmente das Oriónidas? É muito provável. Só se tem de perceber pelos relatos se a “bola de fogo” tinha por origem Orion.
O mistério foi desfeito na 2ª feira pela Polícia Militar.
Foram encontrados pedaços de um balão, uma lata, pólvora, arames, e um páraquedas caseiro.
O objecto caiu numa plantação de pasto para animais, e não teve graves consequências. Mas poderia ter causado incêndios, prejuízos materiais, e até ter morto algumas pessoas caso caísse, por exemplo, na casa de alguém.
Daí que a polícia está a pensar acusar os autores da brincadeira de tentativa de crime contra o meio ambiente.
7 comentários
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Particularmente, acredito em vida inteligente em planetas extra-solares – baseando-me em certas evidências e estudos pessoais (relatos de pessoas simples, controladores de vôo, ex-militares das forças armadas e, principalmente, Arqueologia), contudo, sem ter nenhuma prova contundente e/ou contato 🙁
Mas não pude deixar de rir quado li 😀
“(…) Terá sido uma nave extraterrestre? Isso não era de certeza, porque perguntei aos meus amigos ETs e eles disseram-me que não passaram pelo Brasil nesse dia.”
Se pensarmos mais um pouco, percebemos que, neste caso, o Carlos não ridiculariza o tema nem tampouco as pessoas que acreditam, mas se volta contra àqueles que promovem disparates absurdos como se os outros fossem idiotas ou ingênuos.
Temos que ser ingênuos no que se refere a não fazer o mal às pessoas, mas não podemos ser ingênuos no ponto das pessoas fazerem o mal (também intelectual) a nós 😉
Já discordamos em outro post acerca da existência ou não de um Ser Superior. Tanto eu quanto alguns defendemos nossos pontos-de-vista e Carlos (dentre outros) o(s) (ponto(s)-de-vista) dele(s). Pronto. Nem ele(s) nem nós poderíamos provar nada. E não se tratava disso. Apenas foi argumentado sobre o tema proposto e a vida continua. Sem falar besteiras, nem muito menos perder a razão e o bom-senso. O mundo é dessa forma: cresce a partir das nossas diferenças, mas baseado no verdadeiro respeito-mútuo. Certamente, não teríamos tal processo de evolução se todos pensássemos da mesma maneira. Devemos procurar o caminho natural das semelhanças entre as pessoas e não as diferenças. Caso estas apareçam, que sejam tradadas de modo virtuoso. Mas, infelizmente, existem pessoas que persistem em viver em certos erros. Paciência… (o Elenin atualmente é o maior exemplo destes)
Abraços.
P.S.: Muito me impressionou, a partir do pressuposto 😉 de que o Carlos Oliveira seja bastante cético e, por isso, pode-se chegar à conclusão (errônea, talvez 😉 ) de que o mesmo sequer lê ou se interessa pela literatura de autores “X” e “Y”. Mas qual não foi minha surpresa quando vi em outro post que o mesmo gosta dos escritos do sr. Zecharia Sitchin. Eu também o tenho em meu acervo e acho-o muito interessante. A diferença começa neste ponto. É necessário ler, analisar e tomar conclusões não somente pessoais, mas sobretudo reais, e não ver unicórnios ou cavalos-alados.
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Pois, mas há assuntos em que podemos discordar, e em que os pontos de vista são ambos válidos.
Exemplo: Ser Superior. O sr. X pode acreditar. O sr. Y pode não acreditar. Nenhum deles pode provar que o outro está errado, porque não há experiência que se possa fazer para avaliar essa hipótese.
Este é um daqueles assuntos em que não tenho qualquer problema nenhum em dizer que não sei, apesar de seguir a hipótese mais provável (como se faz em ciência) baseado nas evidências disponíveis na altura.
Agora, dizer-se que o Elenin é um buraco negro, quando em 30 segundos, se pode ir lá fora, olhar para o céu, e perceber que não há qualquer buraco negro… aí não é a mesma coisa, porque se pode fazer perfeitamente a experiência. Aí as opiniões não estão ao mesmo nível.
Eu entrei na astrobiologia a partir dos livros do Daniken (o Sitchin veio posteriormente, como seguidor do Daniken), da análise dos relatos de OVNIs, e da Ficção Científica (que continuo a adorar), daí que entendo que ainda haja pessoas nessa fase. Mas entretanto fui pondo em causa aquilo que lia e via… 😉
abraços
Por falar em livros, uma curiosidade: lestes o de Carl Sagan: “O mundo Assombrado por Demônios”? E dos autores Michael A. Cremo & Richard L. Thompson: “Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race”?
Não sei sua opinião, mas acho-os fascinantes 😀
Tenho a impressão que discordaremos… 😛 LOL
Abraço.
Author
Quanto ao livro do Sagan, claro. Tenho e li todos os livros do Sagan 😉
Quanto ao de Arqueologia, não o li, mas pelo que leio nas reviews, parece-me que não passa no teste científico 😛
http://www.amazon.com/Forbidden-Archeology-Hidden-History-Human/product-reviews/0892132949/ref=cm_cr_dp_hist_1?ie=UTF8&showViewpoints=0&filterBy=addOneStar
😉
abraço 🙂
Realmente é uma pena que esse processo da ciência não seja mais utilizado. Infelizmente a máxima continua a ser “I don´t know, therefore Aliens”.
Author
Pois… 🙁
Author
A forma como escrevi este post, demonstra claramente o que é o processo da ciência: vai-se colocando hipóteses “em cima da mesa” para tentar explicar o fenómeno, até se analisar todas as evidências e se tirar a conclusão que é mais provável 😉