Ciência natural, multidisciplinar, e humanista

A Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) comemorou 100 anos.
Na sessão comemorativa do centenário apareceram algumas personalidades da vida portuguesa.

António Fernando Silva, director da FCUP, disse que era uma oportunidade para “reflectir sobre a utilidade moral da ciência, devendo contribuir para uma sociedade mais humanista”.

Manuel Clemente, bispo do Porto, “fez uma abordagem histórica da importância da ciência para a evolução da sociedade, desde a cultura greco-romana até aos dias de hoje, passando pela Idade Média, o Renascimento e a Idade Moderna. Para a ciência do século XXI, realçou a inevitabilidade de uma especialização cada vez maior (ao contrário do que acontecia no passado), a importância da integração humana dos saberes e a necessidade de se recuperar a universalidade pela partilha de saberes”.

João Caraça, director de ciência da Fundação Calouste Gulbenkian, “abordou a importância das conclusões fundamentais da ciência moderna, defendendo que não é preciso evocar o poder sobrenatural para explicar os fenómenos do Universo”. Disse igualmente que “o mundo é desordenado e não há sentido para a vida. Somos nós que temos de criar esse sentido, por isso é melhor que seja bom”. Terminou dizendo que “precisamos de mais e melhor ciência” com a “criação de uma cultura integral do indivíduo virada para o longo prazo”.

Leiam o artigo, no Ciência Hoje.

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