Nebulosa da Borboleta
A APOD de hoje traz-nos a NGC 6302, também conhecida como Nebulosa da Borboleta, que se encontra a 4.000 anos-luz de distância da Terra.
No centro desta nebulosa encontra-se uma anã branca super-quente, com uma temperatura de superfície superior a 250 mil Kelvins (cerca de 250.000ºC), o que implica que a estrela inicial deve ter sido muito grande.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Carlos, existe uma explicação científica para o formato curioso dessa galáxia?
Author
Sinceramente, não sei 🙂
Só o que está na wikipedia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_Borboleta
🙂
Carlos, a título de informação…
Eis a explicação para o formato dessa Nebulosa que recebi de um Físico hoje por email:
“(…) Esse formato deve-se, com certeza, à soma de muitos fatores, combinados de modo particular. Podemos listar: a interação gravitacional da matéria que a compõe; a existência de rotação do sistema (que estabelece um eixo de simetria); o tipo de estrela que há no centro da nebulosa, extremamente quente (200.000K), de onde proveio a nuvem de poeira circundante.
A estrela central é uma anã branca com 64% da massa do Sol, e que outrora foi muito maior; expeliu parte de sua matéria ao se tornar uma anã branca, produzindo a nuvem de poeira que espalha a luz da estrela central e que é vista naquele formato.”
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Uma coisa que interessa bastante são as altíssimas temperaturas das estrelas do Universo. São inimagináveis para nós, leigos em Astronomia 🙁
Abraço.