Júpiter a rodar
A APOD de hoje mostra-nos um Júpiter rotativo.
Full rotation of Jupiter from Jean-Luc Dauvergne on Vimeo.
A Terra tem uma rotação em 24 horas.
Já uma rotação (dia) de Júpiter demora pouco menos de 10 horas.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
16 comentários
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Respondendo antes demais à dúvida do Sérgio, por falta de clareza da minha parte, estava realmente a referir-me a Kepler-22b.
– Sou um “velho aprendiz” da realidade da vida.
– Sou um curioso das “matérias aqui tratadas”
– Muito tenho aprendido com este blogue.
– Enfim tento, sobretudo estar atento a tudo o que me traga conhechimento, embora sem bases de formação académica o que por vezes, e muitas, suscita as grandes dúvidas.
Referindo-me ainda ás distancias da Kepler-22b a observação feita no meu post leva em linha de conta o seguinte:
– A informação que é dada na notícia editada por Luis Lopes em 5 de Dez. é “creditada” na noticia da Nasa a qual indica a situação a uma distancia de: – “Kepler-22b is located 600 light-years away” –
– Julgo ser esta a fonte oficial credivél. Assim sendo, mais uma vez. se verifica a falta de cuidado na informação que, através dos mais diversos meios de informação (alguns, até considerados como referencia) é posta a circular.
– Para os leigos, como eu, e para os menos atentos, gera-se a grande confusão.
Obrigado por esta oportunidade. Continuo a estar atento, e todos os dias a aprendere um pouco mais com a vossa colaboração.
Author
Obrigado pelas palavras 🙂
Carlos, uma dúvida.
A que se deve o fato de Jupiter possuir essas “manchas” em sua superfície?
Olá Cavalcanti,
A atmosfera de Júpiter é constituída maioritariamente por hidrogénio e hélio, dois gases incolores. No entanto, na troposfera as nuvens aí formadas são constituídas por cristais de amónia com vestígios de água, ácido sulfídrico e possivelmente hidrossulfito de amónio. As diferentes bandas (zonas e cinturas) são produto da altitude e densidade de nuvens em diferentes latitudes. As zonas são mais claras devido a uma maior altitude e densidade de nuvens de cristais de amónia (mais opacas à passagem da luz para as camadas mais profundas da troposfera). As cinturas são mais escuras porque as nuvens são mais baixas e finas.
As manchas são na verdade grandes tempestades. As diferenças de cor nestas tempestades resultam da presença de diferentes compostos residuais trazidos do interior de Júpiter por convecção. Não se sabe ainda que substâncias são estas mas especula-se que possam ser compostos de enxofre, fóstoro e carbono. As diferentes cores destas manchas correlacionam-se com a temperatura. As manchas mais claras são tempestades mais frias enquanto que as manchas castanhas e vermelhas são tempestades mais quentes.
Perfeito, Sérgio.
Obrigado!!!
😀
Author
Excelente resposta 🙂
Eu nunca conseguiria dizer isso tudo 😛
Carlos, em relação à notícia da Sábado, não é muito rigorosa:
“Um planeta em tudo semelhante ao nosso” – especulativo
“600 mil anos-luz da Terra” eu li a 600 anos-luz em vários sítios, mas podem estar todos enganados…
“apresenta uma superfície rochosa” – isto é especulação
“E os astrónomos colocam até a hipótese do planeta ser já habitado”. – assim como é possível que algumas das luas de Júpiter tenham vida, mas nem isso sabemos e está no nosso “quintal”. A hipótese de haver vida em Kepler 22-b é muito, muito, especulativa.
Author
Sim, tem toda a razão.
Se olharmos para Vénus “de fora”, também assumiriamos que seria um lugar paradisíaco com vida… e afinal é um inferno.
Daí eu dizer que devem ler sim a notícia dada pelo Luís Lopes:
http://www.astropt.org/2011/12/05/novidades-da-missao-kepler/
😉
abraços
A uma distancia de 600 anos-luz da Terra.
Ou como é dito na revista Sábado – 600 mil anos-luz da Terra?
Uma “pequeníssima” distancia de diferença ….
Rui,
Só para esclarecer: está a falar de Kepler-22b e não de Júpiter. 😉
Author
A notícia é verdadeira, e está aqui:
http://www.astropt.org/2011/12/05/novidades-da-missao-kepler/
Quanto aos detalhes científicos, como distância, os valores correctos estão aqui:
http://www.astropt.org/2011/12/05/novidades-da-missao-kepler/
Não devem ir pelos valores da imprensa generalista… 😉
Carlos, isto é verdade?
http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/Mundo/Fotogaleria-%28289%29.aspx?id=418884
Author
Sim, claro, já está aqui no blog há 2 dias 😉
Ainda está na página da frente 😉
http://www.astropt.org/2011/12/05/novidades-da-missao-kepler/
abraço!
Que zarolho que sou lool. Passei os olhos pelos títulos das notícias mais recentes, mas pelo título não fui lá. 😛
Obrigado
Author
Não há problema 🙂
NOSsa que Bacana!