A imagem de cima joga com as palavras em inglês, e diz-nos que sem Arte a Terra seria aborrecida.
Penso também que a arte dá um sabor especial ao mundo.
Mas a verdade também se prolonga à ciência. Sem ciência, sem conhecimento científico, não haveria arte. Por exemplo, para fazer tintas para pinturas, ou para fazer instrumentos musicais.
Mas a Björk vai mais longe. Ela usa a inspiração que a ciência lhe dá para as suas músicas.
Vejam a entrevista que ela deu ao Colbert:
The Colbert Report
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A New Scientist escreve isto sobre o novo álbum dela:
“[It] evokes humankind’s empathy with nature, which Björk has borne out with songs about genetics, crystallisation, plate tectonics and dark matter. The accompanying apps will be released in place of music videos, while the live shows have so far included a recorded voice-over by British naturalist David Attenborough, a live Tesla coil and four “gravity harps” suspended on 3-metre pendulums.”
O Discovery News diz isto:
“Björk: The World’s New Science Teacher”
O New York Times diz isto:
“But the ideas are beautiful. The songs are about bodies, geology, and space — self, ground and sky, interconnecting and explaining one another. She hired David Attenborough, the naturalist, to narrate the apps created for each of the album’s songs; we heard his voice over the speakers at the concert. “Remember,” said the voice, “that you are a gateway between the universal and the microscopic.”
Björk humanizes her scientific themes, or vice versa. The song “Virus” is a kind of love story between virus and host. In “Solstice,” a song about planetary motion, she sang an observation that could be understood to describe a planet or a person: “You are a light-bearer/receiving radiance from others.” Wherever she could make it happen she connected between form and content. On Friday that occurred most obviously in “Solstice,” whose minimal theme was provided by a four-armed pendulum, created for this project, with strings attached to the arms, struck by stationary plectra. Gravity played the melody.”
O Spin diz isto:
“Bjork Blinds Us With Science at First U.S. ‘Biophilia’ Show”
Ainda na entrevista que ela deu no Colbert Report, é interessante quando ela fala nas crenças de Elfos na Islândia.
Diz ela que isso são simples crenças mitológicas, mas que não são realidade.
Diz ela que o que interessa é o contexto desse mito, que se baseia no conceito de respeito pela natureza. E isso sim é que é importante.
Quando ela disse isso, fez-me lembrar dos pseudos. Para os pseudos, que não entendem o contexto e que crêem em tudo sem provas, tudo o que seja elvos, fantasmas, Nibirus, etc, são reais. E são reais só porque alguém disse que sim, e porque uma cambada de vigaristas se aproveita disso para fazer dinheiro.
Além de ser uma excelente artista, a Björk também demonstra ter pensamento crítico e uma excelente literacia funcional.
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