Estranho material negro em Vibídia

A cratera Vibídia, em Vesta. Imagem obtida pela sonda Dawn a 21 de Outubro de 2011 (resolução: 70 metros/pixel).
Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA.

Vibídia é uma pequena cratera vestiana que se destaca pela distribuição diferencial de materiais de aspecto e cor distintos em seu redor. Os materiais mais brilhantes formam um padrão circular que se estende a mais de 15 quilómetros da orla da cratera. A curta distância e no seu interior distingue-se um outro material mais escuro, curiosamente também visível na vertente de uma cratera vizinha (em baixo).
A origem e natureza deste material é ainda desconhecida, mas um levantamento preliminar da sua presença na superfície de Vesta sugere uma distribuição heterogénea (ver aqui). Em Vibídia parece localizar-se preferencialmente numa camada bem delimitada, que denuncia a presença de um estrato subsuperficial nesta região, escondido por um fino manto de regolito.
Vejam mais imagens de Vesta aqui.

3 comentários

  1. Deixo uma questão:
    E se realmente só existe uma especie considerada inteligente pelos nossos valores e não existe mais ninguem no universo?
    E se outras formas de vida passaram a outro estagio de existencia que nós não conhecemos ainda?
    E se o que quer que se vê a circular na nossa atmosfera, e qui sá pelo espaço fora, são sondas meio maquinas, meio organicas lançadas por “outras” criaturas á milhões (ou mais) de anos atrás?
    Até haverem provas concretas, nunca se poderá dizer que qualquer sombra, “construção” natural ou qualquer tipo de pó seja de origem alienisna…mas quem sabe???

    1. Olá A. Farinha

      No post não há qualquer referência a estruturas artificiais. Esta é uma imagem de uma cratera de Vesta interessante pela informação que nos pode dar acerca da geologia deste grande e antigo objecto da Cintura de Asteróides.

      Sinceramente, além das divagações sobre assuntos não relacionados com o post, não consegui perceber qual era na realidade a sua questão.

    2. Farinha

      Você, eu, qualquer um que não conhece um dedo do conhecimento de formação de asteroides ou planetas pode ter o desejo de “viajar na maionese” levantando ideias surrealistas e escabrosas sobre o que pode ser aquela mancha.

      Posso imaginar que vários blogs de pseudos devem ter criado milhares de especulações, dizendo coisas como: que aquela mancha seria petróleo espacial, resquícios de combustível de uma sonda ou nave alienígena, ou quem sabe o que sobrou de um “foguinho” feito por uma caravana de deserdados de um planeta desconhecido esquentando uma refeição deles. Que “viagem”.

      Mas repare a grande diferença de comportamento e pensamento das pessoas que “viajam na maionese” e de um verdadeiro conhecedor do assunto, um pesquisador, um cientista, o que ele vai fazer?

      Para montar as hipóteses do que aquilo poderá ser, eles se baseiarão no conhecimento já sabido sobre formação de asteroides, de planetas, de características específicas da formação de Vesta que já se tem informação pela própria sonda, e se não há nada parecido nem pensado nem conhecido, eles simplesmente poderão colocar na lista de novos projetos um arfefato que iria novamente ao local para estudar com mais afinco a mancha, dentro de uma escala de prioridades, usando equipamentos que serão projetados especificamente para colher o máximo possível de dados do que é a mancha, sem mesmo precisar coletar material. Ou seja, será muito pensado que tipo de instrumento será usado, o mais barato possível, o suficiente.

      Entendeu a diferença entre fazer ciência e “viajar na maionese”? Qual é o que tem mais valor, a sua especulação ou as hipóteses baseadas em conhecimento de um verdadeiro pesquisador e entendido do assunto? Não precisamos nem dizer.

      Um pesquisador nunca chegará ao ponto de especular coisas imaginárias sobre sondas orgânicas, petróleo, combustível espacial, fogo feito por caravanas espaciais….

      Desculpe-me, mas esse tipo de especulação como o seu serve mais para o mundo de Hollywood e Disney. Você pode ganhar dinheiro escrevendo roteiros de ficção.

      Quando se está trabalhando com ciência não se “viaja na maionese”, ok? Para pensar hipóteses na ciência se têm toda de rastrear toda uma base de conhecimento já existente, e não é pouca nem pequena, que faz com que as pessoas sejam mais eficientes na busca, na pesquisa, no avanço do próprio conhecimento. Se 10 cientistas se reunissem para discutir a mancha e ficassem “viajando na maionese”, o que resultaria? Salários postos fora, pesquisa sem valor, esse mundo de ciência pararia.

      Quer fazer parte do mundo da ciência na real nessa área? Estude. Obtenha conhecimento bailizado do assunto que te interesse, faça faculdade, faça pós-graduação, entre num grupo de pesquisa depois de bem formado, e você vai sentir na carne o que é realmente estar com os “pés no chão” na hora de aventar hipóteses de qualquer coisa na área.

      Com ciência não se brinca, porque ninguém quer perder emprego e bolsas por incompetência ou “piração”.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.