Satélites Geoestacionários
A APOD de hoje traz este vídeo:
Geostationary satellites in the Swiss Alps from Michael Kunze on Vimeo.
Vêem algumas “estrelas” no vídeo que parecem não se mover?
São satélites geoestacionários – satélites que se mantém sobre o mesmo ponto da Terra, orbitam a Terra na mesma direcção e com a mesma velocidade com que ela roda.
Os satélites parecem estar todos alinhados no céu. Isso é porque estão sobre o equador terrestre, e o que se vê é a projecção desse equador no céu.
O vídeo foi feito no Mittelallalin, nos Alpes Suíços.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
bastante interessante, no entanto não mostrem esse video a muita gente se não cai nas mãos de quem não percebe e vai já aparecer nas noticias a dizer que estamos a ser vigiados por Et’s
🙂
Muito bom este video.
De certeza que muita gente não percebe, porque esses satélites geoestacionários, não tem um brilho constante. Por vezes brilham mais, outras menos e por vezes até desaparecem.
Os satélites tem painéis solares, para captarem a energia dos sol, e por vezes refletem o sol directamente outras vezes não.
Só não são mais conhecidos nem observados porque são muito ténues.
Os satélites artificiais que habitualmente vemos a olho nu estão em órbitas relativamente baixas, da ordem das poucas centenas de kms.
Já os satyélites geoestacionários estão na órbita de Clarke, a cerca de 36000 km de altitude, daí o fraco brilho.
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