Cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, encontraram micróbios a viver confortavelmente a quase 2 kms sob a superfície terrestre, numa cratera nos Estados Unidos onde um asteróide colidiu há cerca de 35 milhões de anos.
A partir disto, especularam que poderão também haver organismos a viver sob crateras de impacto na superfície marciana.
“Segundo os cientistas, as crateras abrigam os microorganismos e os protegem de efeitos climáticos, como mudanças de estações e aquecimento global, por isso conseguem se proliferar. Assim, os especialistas acreditam que perfurações em crateras de Marte podem revelar formas de vida semelhante no planeta.
O calor da colisão de um asteroide é capaz de matar todos os organismos vivos da superfície. Mas, ao mesmo tempo, é responsável por formar fraturas no solo, por onde escorrem água e nutrientes necessários para a existência de vida.”
18 comentários
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Parece-me uma conclusão um pouco especulativa porque as condições à superfície são bem diferentes entre planetas, não é?
Mesmo criando “nichos” nas rochas fracturadas, essas rochas são de natureza diferente, os minerais e outros nutrientes lá existentes são diferentes e a possível água e ar que lá cheguem também….ou há algo mais que aproxime as crateras de Marte das crateras da Terra?
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Está-se sempre a pensar em “vida como a conhecemos” e “condições como cá”… 😉
Nunca é “vida diferente” ou “condições diferentes”… 😉
De certeza que era Vénus ? Em que parte do céu / constelação o observou ? Neste momento está na constelação Touro, sensivelmente numa linha que une Capella (no Cocheiro) a Aldebaran. Se foi Vénus só me ocorre a explicação que o Carlos deu (nuvens altas).
2000 Kms sob a superfície ou 2000 metros?
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LOL tem razão!
Quase 2 kms! 🙂
Foi um erro meu 😉 Vou corrigir. Obrigado! 😉
Obrigado pelo esclarecimento!
Aqui no Brasil somos fãs do AstroPT.
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Obrigado 🙂
Olá! Então, eu moro em Patrocínio, uma cidade no interior de Minas e essa noite presenciei um evento muito estranho. Não tenho muito conhecimento em astronomia, então não sei explicar bem, mas foi o seguinte, eu e uma amiga estavamos na rua por volta das seis e meia da noite e estavamos olhando pra Vênus e de repente a sua luz começou a se apagar até não ser mais visivel, e depois começou a se acender de novo desta vez com a luz muito mais intensa que o normal. Isso se repetiu umas três vezes, eu acho. Gostaria de saber se tem alguma explicação para o que vimos. Ficaria muito grato se me respondessem, pois estou intrigado com o acontecido. Obrigado
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Era Vénus de certeza e não um Iridum Flare?
Talvez nuvens altas?
Não era um Iridium Flare, e o céu estava limpo e sim, eu tenho certeza que era Vênus. Nunca tinha visto nada igual estou perplexo.
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Vénus é normal criar esses problemas.
Ainda esta semana um piloto de um avião confundiu Vénus com um avião…
abraços
Mas há alguma explicação pra isso? Porque estou muito curioso.
Pois. Realmente é estranho. Vénus, da minha localização actual não se tem visto por causa das nuvens. As vezes podem passar nuvens altas, praticamente invisisveis à vista desarmada e criar confusões. Vénus é assim brilhante por causa da atmosfera que o envolve e que reflecte quase toda a luz que recebe. Agora, das duas uma, se realmente têem a certeza que era vénus, que não se mexia e que estava a piscar, lógicamente, além das nuvens, não encontro nenhuma resposta razoável. Se estava a brilhar muito, depois deixou de brilhar, depois brilhou novamente… Hummm parece-me o relato de um iridium flare. Se dizem que estava parado e que portanto era um planeta, podia ser um satélite geostacionário que ao girar ora mostrava o reflexo do sol ora não.
Sinceramente, não sei que diga, mas ainda que possível, parece-me improvável que algo de extremamente novo se passe com a “estrela da tarde”. Remeto para outros respostas mais técnicas, mas a mim, parece-me impossível tratar-se de Vénus partindo de quanto foi dito. E se era Vénus, vou para a “tese” das nuvens. Ou então foi uma nave espacial que lhe passou à frente ::) Tipo, várias vezes 🙂
Vênus não estava brilhando e se apagando como se girasse e refletisse o sol ,mas como se fosse uma lâmpada mas que se apagava lentamente, e o céu não tinha nuvens, ninguém vai conseguir me responder veemente sem presenciar o fato.
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O que você está a descrever dá-se com nuvens altas… imperceptíveis para si… ou seja, você não vê nuvens no céu… mas nota-se pelos efeitos que descreve.
Mas não se apagava como se algo o tampasse mas como se ele se fechasse em escuridão partindo das bordas, como se piscasse lentamente, e se no caso realmente fossem nuvens altas o que explicaria o fato de ele aumentar a intensidade de sua luz?
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percepção…
o tal piloto também pensava que ele estava a aumentar em intensidade… 😉
ou depende do sítio do céu…
Já se sabe que o espaço do nosso sistema solar, não é um vácuo, existem poeira e gases orbitando.
Esta é também a explicação pro fenomeno do duplo Sol.
Mas sobre a matéria do tópico.
Crateras também poderiam abrigar vida na Lua.
Sabemos que há gelo na Lua, conforme a posição do Sol esse gelo pode derreter.
Tornando possível agua em estado liquido, pelo menos temporariamente.