Escuridão permanente na bacia de Goethe

Duas crateras com cerca de 25 km de diâmetro localizadas no interior da bacia de Goethe, em Mercúrio. Imagem captada a 29 de Março de 2012 pela sonda MESSENGER.
Crédito:NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington.

Localizadas nas extensas planícies setentrionais de Mercúrio, as duas crateras retratadas nesta imagem mantêm porções do seu interior permanentemente imersas na escuridão. Estas áreas sombrias albergam estranhos materiais brilhantes ao radar, um facto que as torna um importante alvo para a campanha de mapeamento tridimensional em alta resolução a decorrer nesta primeira extensão da missão MESSENGER. Leiam mais sobre estas interessantes regiões de Mercúrio aqui.

4 comentários

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  1. Obrigado Sergio,
    Cumprimentos

  2. Interessante, rodei a foto 180 graus, e quando a voltei a ver, ja vejo crateras. 🙂 mais uma prova de como a nossa perspectiva pode mudar o nosso ponto de vista.

  3. Sempre que vejo fotos da sonda MESSENGER , as imagens parecem invertidas, existe alguma explicacao?
    Quando digo invertidas refiro-me a ver montes em vez de crateras. Serei o unico a ter esta percepcao? 🙂 cumprimentos

    1. Olá Bruno,

      Não, não és o único a ter esta percepção. 🙂
      A explicação está na maneira como os nossos cérebros interpretam as imagens. A nossa vivência na Terra fez-nos aprender que a luz vem sempre de cima, pelo que atribuimos grande importância à localização das sombras na interpretação de um cenário. No espaço o conceito de cima e baixo desaparece. Quando uma cratera ou uma colina estão iluminadas de uma forma invulgar (a partir de baixo), somos forçados a interpretar o cenário como o faríamos na Terra, ou seja, uma cratera passa a ser uma colina. Só com grande esforço é que vemos uma cratera sem mudarmos a orientação da imagem (eu já o consegui fazer). 😉

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