Nos anos 70 foi descoberto que os aglomerados de galáxias apresentam grande riqueza de fontes de raios-x. Já nos anos 80 foi possível a captação de imagens e espectros dos aglomerados na frequência da radiação-X.
Entre as galáxias, a maior parte dos bariões estão numa fase difusa e a sua observação pode ser feita de três formas:
1 – Pelo efeito de pressão sobre o gás mais frio no interior das galáxias, chamado de Efeito ram-pressure.
2 – Pela emissão bremsstrahlung (free-free). A baixa densidade e a alta temperatura ioniza praticamente todo o gás. Assim, o espalhamento dos electrões livres pelos iões produz esta radiação em raios X.
3 – Pelos fotões da RCF que interagem com os electrões do gás através do efeito comptem inverso. Os electrões perdem energia e os fotões ganham. Este mecanismo é conhecido por efeito Sunyaev-Zel’dovich. (Saber mais aqui)
A maioria da composição do gás inter galáctico é de hélio e hidrogénio, sintetizados após o Big Bang. De seguida, o gás misturou-se com o material ejectado das galáxias pelas explosões de supernovas. O material ejectado é rico em Silício, Níquel, Ferro e Cálcio, os metais libertados pelas explosões e que podem ser detectados pela emissão de raios-X.
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[…] movimentos dos enxames onde as galáxias, tão distantes, se aglomeram, podem vir a dizer-nos muito sobre a formação do universo, e também a incidir a luz do […]