Jul 10

Próxima Grande Descoberta do CERN

Após as notícias fantásticas sobre os resultados que evidenciam a descoberta do Bosão de Higgs, o nosso colaborador João Clérigo fez uma piada no Facebook que me pareceu bastante interessante. Pedi à nossa colaboradora Maria João Pratt que colocasse a criatividade a funcionar, e o resultado está à-vista 🙂

Cá fica a imagem com a esperada próxima grande descoberta do CERN, que está relacionada com o exemplo que frequentemente dou nos comentários para explicar a natureza da ciência e para contrapôr aos argumentos pseudos:

Carlos Oliveira

Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.

Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.

Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).

Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.

Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.

23 comentários

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  1. Eu sei que ando um pouquinho atrasada a ler os artigos mas vamos ter de falar!

    Quem vós deu autorização para publicarem uma representação do meu unicórnio cutchi-cutchi?

    Voces vieram cá a casa para o ver… hum.

    Fogo assim já não posso dizer que eu tenho um animal que a ciência ainda não descobriu 🙁

    Ninguém precisava de saber que eu andava a conhecer o mundo e a voar com o meu unicórnio cutchi-cutchi que o Pai Natal me deu :C

    Se quiserem eu ate tirava uma foto com ele mas ele fica invisível a qualquer tipo de fotografia, por isso é que vocês tiveram de o desenhar. x)

    Agora que já falei o CERN já pode criar o buraco negro 😀

  2. Para quem acha que o unicórnio e o manto da invisibilidade poderão ser um dos grandes desafios da Humanidade e que as asas se poderão improvisar, vou deixar aqui uma revelação:

    Começemos pelas asas. Qualquer procissão de romaria minhota tem uns “anjinhos” com as asas. De onde vêm essas asas, nunca soube. MaS Uma investigação meticulosa poderá descobrir onde é que se compram essas asinhas fofas.

    Quanto ao Manto da Invibilidade, a J.K. Rowling deve fazer uma ideia de onde para um. Quem está dentro do assunto, sabe que o Harry Potter tem um. Quanto ao paradeiro do dito, ninguém faz ideia. Ninguém?! Perguntem à J.K…

    O Unicórnio… aposto que no baú de brinquedos velhos da minha filha deve haver uns quantos. Não garanto que estejam em bom estado e nesse caso a cola das asas é capas de descascar…
    É, o unicórnio vai ser um problema… mas resolve-se!

    E Voilá! Alguém que meta mãos à obra e que trate disso.
    E assim libertam o CERN para o próximo verdadeiro desafio: planear a colisão de dois protões que dêm origem a um buraco negro que acabará por absorver toda a massa envolvente até “engolir” todo o planeta Terra.

    1. Ahhhhh! Rui, Rui, Rui… Não está atento! 😉
      O manto de invisibilidade acima representado é o do Harry Potter. Eu encontrei-o!!!
      As asas são de origem celestial, provenientes da fábrica onde são feitas as asas angelicais.
      O Unicórnio Cutchi-Cutchi… bem! É um Unicórnio Cutchi-Cutchi, logo não precisa de qualquer explicação. Só é necessária um pouco de fé!!! 😉

        • Rui Costa on 12/07/2012 at 12:36
        • #

        Óptimo tudo resolvido então. Fica então o CERN livre para criar o micro buraco negro.

        Acerca da fé, gosto mais quando é antecedida pela sílada «ca»… Quente, com aquele cremezinho e pouco açúcar 🙂

  3. Depois do Plutão Fofinho, a nova mascote do Astro PT deverá ser o Unicórnio Cutchi-Cutchi!! 😀

    1. Temos de tratar do assunto das t-shirts…

  4. LOL 😀

  5. Parece-me que o mais difícil seria colocar as asas no unicórnio, por isso, vou dar uma preciosa contribuição para essa notável descoberta: podem saltar um passo, não é preciso juntar asas fofinhas a unicórnios, porque os unicórnios voadores existem!!

    Aliás, acho inacreditável que aqui ninguém se lembre dos Masters do Universo. Especificamente da She-Ra e da sua montada, que era, nada mais nada menos, um unicórnio… voador!!
    Há inclusivamente um episódio intitulado “She-Ra e o Rei Unicórnio”, onde a She-Ra vai em auxílio de um reino cheio de unicórnios voadores (dois, para ser mais exacta).

    Vamos lá a ver se não se cometem mais erros nesta matéria… 😛

    1. LOLL 🙂

      Tem toda a razão!!!

      Cá está a prova:
      http://www.youtube.com/watch?v=grlTtMsLcwk

      😀

        • Carolina on 11/07/2012 at 00:54
        • #

        (ah, nostalgia…)

        Ainda bem que pude ser útil, tudo pela ciência!

      2. Sou sincero: lembro-me melhor do He-Man 😀 ehehehe 🙂

        Da She-Ra, devo ter ficado inconscientemente obcecado com os unicórnios voadores… mas os meus são invisíveis 😛 LOL

      3. Como é óbvio, tenho de discordar. No processo evolutivo do Unicórnio Cutchi-Cutchi as asas são resultado de milhares de anos de especiação. Aliás, considero que o unicórnio alado é uma mutação que deu origem a uma subespécie, a “Unicornius cutchicutchenses aladdum” (presumo que a Diana Barbosa e o João Monteiro estejam em condições de confirmar esta informação). Por pressão da Comunicação Social (sempre a mesma coisa! ;P) e da poderosa indústria do entretenimento infantil, tem sido dado um destaque maior à subespécie. Mas, admitamos, o Unicórnio Cutchi-Cutchi é infinitamente mais queriducho que a subespécie dotada de asas.

        • Carolina on 11/07/2012 at 21:06
        • #

        Mais queriducho? Não sei, não sei… eu lembro-me de um unicórnio que tive: tinha uma enorme cauda que se podia recolher girando a cabeça do animal. Depois de ter visto o Exorcista, nunca mais olhei para o meu unicórnio da mesma maneira…
        Sabe-se lá o que o Cutchi Cutchi está a esconder… ele tem pedigree?

        (Off-topic: alguém viu este artigo do Expresso?
        http://expresso.sapo.pt/cientista-descobre-como-prever-o-futuro=f738911)

      5. Tinha visto numa das listas de ciência ;). A única conclusão a tirar é que as pessoas deviam mudar de rotinas.
        Por exemplo, tendo em conta que nos ultimos 15 anos já vivi em varios países e em diferentes casas, esse sistema não conseguiria prever para onde iria a seguir.
        Mas tendo em conta que no último ano quase nem saí de casa só a escrever a tese, então se esse sistema previsse isso há 6 meses atrás, teria razão em dizer que eu continuaria em casa, mas não conseguiria prever que a partir de amanhã já não estaria 😛

        • Carolina on 11/07/2012 at 22:12
        • #

        Still off-topic: você é um privilegiado 😉 De visita às ilhas dos Açores, num ponto alto de uma das ilhas conseguia ver toda a ilha, para onde quer que me virasse, oceano… senti-me presa. Mas a verdade é que a diferença entre alguém que viva numa ilha e alguém que viva no continente é apenas a barreira física imposta pelo oceano.
        A maior parte das pessoas vive em “ilhas” determinadas pelo lugar onde mora, o lugar onde trabalha, os sítios onde costuma ir. As pessoas gostam de rotinas, de estabilidade, de tradições. A maioria das pessoas gosta de conseguir prever como vai ser a sua vida (isto é, gosta de ter a ilusão que tem alguma espécie de controlo e portanto, que consegue fazer previsões)
        Mas uma coisa é eu saber da minha vida, outra coisa é alguém andar a tentar arranjar forma de prever onde é que eu estou, a fazer o quê e com quem!
        E mais uma vez fica a pergunta: quem é que ganha com estes “avanços”?

      7. Defesa, Marketing e Política certamente 😉

        A Defesa porque consegue prever se as pessoas serão nocisas ao sistema… a política a mesma coisa porque assim pode controlar melhor as pessoas.
        O marketing já faz isso abertamente nos dias de hoje, por isso é que quando a Carolina visita a Amazon, etc, tem esses algoritmos por trás para lhe poder sugerir outros livros que possa gostar ;). O marketing certamente que adora este tipo de previsões com base no comportamento das pessoas ;). Aliás, eles próprios dão esse exemplo no artigo. Se passar perto de uma loja, vai logo receber a sugestão pra visitar essa loja 😉

    2. Cara Maria João, desculpe mas o nome correcto é Unicornius cutchicutchenses aladdum.
      O desenvolvimento das asas, estrutura complexa, foi fruto de inúmeras mutações e possivelmente de contaminação por retrovirus endógenos, bem como alguns transposões. Milhões de anos de processo especiativo, pois.
      😉

      • Ricardo Correia on 11/07/2012 at 16:57
      • #
      • Responder

      Que saudades que tenho do He-Man e da She-Ra!!
      Em relação aos unicórnios com asas, a ideia que eu tinha é que o unicórnio tinha só o corno ( nada de asas) e o pégaso é que tinha asas. Mas mitologia não é o meu forte…

        • Renato Romão on 11/07/2012 at 21:57
        • #

        Nem mais. 😉

        Na mitologia o unicórnio simbolizava a força e a pureza. Sendo associado por exemplo à Virgem Maria mãe de Jesus Cristo. De facto em nenhuma das representações aparenta ter asas.
        O Pégaso por sinal já continha asas. No entanto, não tinha o corno. Este simboliza a imortalidade. Segundo a mitologia grega este ganhou a imortalidade e assim Zeus transformou-o na constelação de pegasus. Deste modo o Homem iria para “sempre” poder olhar para ele.

        Abraço.

  6. mas a ciencia nao inventa, a ciencia descobre (o que existe e nao conhecemos)…
    certo, Carlos??
    😛

    1. Sou sincero: não percebi 😉

    • Miguel Montes on 10/07/2012 at 22:39
    • #
    • Responder

    Já era mais que tempo da Ciência inventar o Unicórnio cutchi-cutchi! Eu quero um!

    1. LOL 😀

  1. […] Para perceberem a nossa fixação com unicórnios, sobretudo os que são voadores e invisíveis (como já por centenas de vezes referi), vejam aquilo que pensamos que será a próxima grande descoberta do CERN. […]

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