Céus poluídos visualmente
A poluição luminosa, numa escala que vai desde o céu visto do interior das cidades (9), em que não se vê praticamente estrelas nenhumas, até aos excelentes céus sem qualquer poluição luminosa (1).
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Cidades às escuras já estão a render dinheiro
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2894546
Autarquias cortaram na iluminação pública para compensar aumento do IVA. Lisboa e Porto pouparam 160 mil euros num ano
Os cortes na iluminação pública que muitas autarquias estão a promover já estão a dar frutos: ou conseguiram compensar o aumento do IVA de 6% para 23% ou estão a investir em tecnologias alternativas.
Pragmático, o presidente da Câmara do Porto decidiu reduzir a iluminação pública em 45 minutos diários, distribuídos entre o anoitecer e o amanhecer. Rui Rio vai poupar, no final do ano, 750 mil quilowatts no consumo de luz, menos cerca de 80 mil euros na fatura. Isto no período de janeiro a dezembro.
Já em Lisboa, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos promoveu, para o biénio 2011/2012, um plano de promoção da eficiência que compreende, por exemplo, um sistema de gestão eletrónico de iluminação e luminárias eficientes nos monumentos. Com esta operação, a ERSE prevê uma redução superior a 80 mil euros por ano na fatura energética.
Eu vou ter o privilégio de ver, pela primeira vez em muito tempo, um céu classe 1 🙂
http://www.astropt.org/2012/07/13/primeira-star-party-na-reserva-dark-sky-alqueva/
Eu penso que faço parte do Céu Rural, que bom – porém já com alguma poluição em norte e em noroeste em função de cidades proximas.
Porém, tem noites escuras e transparentes, sem lua e em tempo de sêca, que dá para ver Coma Berenices, Presépio em Cancer, as estrelinhas ziguezagueantes do Aquário, as cabeças dos Peixes, a Cabeça da Serpente, a linha sinuosa do corpo da Hydra, coisas assim que me deixam inteiramente feliz!
um abraço estrelado,
Janine Milward