Romantização Numérica e a Forma de se Proteger

Frequentemente ouvimos os Pseudo a falar muito em numerologia e na sua romantização com a Natureza. É como se a Natureza tivesse um cérebro e uma vontade. E é como se esses pseudo tivessem mais inteligência que toda a gente quando, afinal, têm é esperteza sem ética. São pessoas que vêm 7 em tudo ou 13 em tudo e imaginam estórias fantásticas de azar e de sorte.

A grande ironia disto é ouvir estórias de azar e sorte contadas por pessoas que acham que a Natureza não age por acaso. Nunca contei o número de pseudos que existe mas poderá ser múltiplo de 3, 7 ou 13. Se não for, coloca-se uma constante na equação e fica arrumado.

O medo começa a inundar muita gente. O medo dos números, como se tivessem uma alma. Enfim… Para nossa sorte podemos escapar-nos às superstições de, pelo menos, 17 formas.

Muito se ouviu falar, principalmente nos últimos 3 anos, dos Maias (lá está o número 3) e dos seus números. No entanto eles não usavam o sistema decimal mas sim o sistema vigesimal. Os seus calendários usavam a base vigesimal. Esta base valeu-lhes “a possibilidade de calcular cifras altíssimas e assim conseguir precisão superior à da matemática em uso na Europa da época dos descobrimentos.” (wikipédia). Desta forma os números sacados dos Maias não terão a alma dos traduzidos.

Podemo-nos proteger duma sexta-feira 13 para um dos restantes sistemas numéricos. Ora temos o binário, ternário, quaternário, octal, hexadecimal, de base 32, de base 64, unário, senary, nonary, duodecimal, vigesimal, de base 24, de base 30, de base 36 e sexagesimal. Não sei se existem mais. A sexta-feira 13 poderá ser uma sexta-feira 1101, 111, 15 ou mesmo D. O número 7 afinal pode ser o 111 ou o 21.

Ouço os pseudos vender as 7 ondas (que são um mito), as 7 fases da lua, os 7 dias da semana. No entanto esquecem que há 52 semanas, 12 meses, cada mês tem 4 semanas e que temos 20 dedos (em média) – atenção, tudo no sistema decimal.