“”Uma desilusão pontual numa missão com um início espectacular”, foi assim que a NASA descreveu a avaria de um dos sensores de vento da estação de monitorização ambiental do robô Curiosity.
Apesar de não ser certo como é que este incidente aconteceu, os engenheiros da agência espacial dos Estados Unidos suspeitam de que podem ter sido partidos alguns fios de ligação devido ao impacto das pedras projectadas durante a descida do Curiosity.
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A estação, um contributo espanhol para o robô marciano da NASA, pretendia registar informações sobre a temperatura do ar e do solo, a pressão atmosférica e a humidade, a velocidade e direcção do vento, bem como a quantidade de radiação ultravioleta que chega à superfície. Só quando foram enviados os primeiros dados é que os cientistas perceberam que havia algo errado nas leituras.
Dos dois sensores de vento do robô, apenas um foi afectado, mas só com um sensor em funcionamento fica limitada a capacidade de detectar a velocidade e a direcção do vento.
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Tirando o problema com as leituras do vento, os dados de outros parâmetros meteorológicos já enviados pelo robô, e registados no interior da cratera Gale, mostram que esse local até pode ser considerado ameno em termos marcianos: a temperatura mínima foi de 71 graus Celsius negativos e a máxima de 11 graus negativos. Sobre o vento, o que pôde saber-se é que soprava de noroeste.”
Leiam no artigo completo, em português, no Público, e em inglês, na BBC.
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