Curiosidade esperta

O rover Curiosity, em Marte, enviou uma fantástica imagem de Marte.
A espectacular fotografia a cores mostra o belo Monte Sharp – de nome oficial, Aeolis Mons -, que se encontra dentro da cratera Gale:

(a imagem original, com um tamanho muito maior, encontra-se aqui)

Uma imagem de alta definição do Monte Sharp, encontra-se aqui:

Por outro lado, outra imagem foi enviada que nos mostra as distâncias até ao cimo do monte: rochas mais pequenas estão mais perto de nós, enquanto a montanha está mais longe. O rover levará vários meses para chegar aos 10 kms.

(a imagem original, com um tamanho muito maior, encontra-se aqui)

11 comentários

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  1. se não lesse o teu post carlos, calharia xp

    1. ???

  2. Ok, ok!
    BAZINGA!!!!!!!!!

  3. Já está actualizado na http://en.wikipedia.org/wiki/Aeolis_Mons

    Gostei das cores do photoshop, sempre é melhor que o preto e branco

  4. Desculpem lá, mas toda a gente percebe que estas fotos não são de Marte. São no Grand Canyon e daquela zona do Sul de Espanha onde foram rodados carradas de filmes de cowboys!

    1. Põe BAZINGA senão as pessoas caem 😛

  5. Parece que os pseudos, os antiNASA e os anticiência, depois dessa notícia, vão desistir de procurar Curiosity no Alabama ou no Atacama.

  6. As fotos são surpreendentes. Mostram que os montes são, aparentemente, totalmente constituídos por rochas sedimentares, sendo os estratos bem visíveis.

    Eu esparava que fossem essencialmente constituídos por rochas ígneas e que apenas nos vales e nas baixas altitudes se formassem rochas sedimentares detríticas.

    Afinal de contas, Marte não tem (nem teve) um mecanismo que desloque as rochas sedimentares e as eleve formando montanhas. Ou estarei enganado? Aqui na Terra, a Tectónica de Placas é a pricipal responsável pela criação de montanhas e pelo surgimento de rochas sedimentares a grande altitude (a maioria delas formadas nos leitos de rios, lagos, mares e oceanos).

    Mas e em Marte? A existência de tantas crateras, descarta a possibilidade de ter tido placas tectónicas. Depois, a gravidade marciana é substancialmente inferior à terrestre, o que dificulta a criação de rochas sedimentares.

    Assim, temos que concluir que as rochas já se formaram naquele local e que se aquilo que parecem estratos são efetivamente rochas sedimentares estratificadas, então… ou o meu raciocínio atrás está completamente errado (a esta hora não é de espantar) ou há ali matéria de estudo 🙂

    Alguém me explica?

    1. Será isto?
      http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1144394-novas-fotos-coloridas-de-marte-revelam-camadas-de-rochas.shtml
      http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=589241

      “As imagens da montanha com 5,5 quilómetros de altura mostram uma peculiariedade geológica, sendo descrita pelos especialistas da NASA como «o Grand Canyon, mas ao contrário».
      As camadas rochosas mais perto do cume do Mount Sharp – cujo nome oficial é Aeolis Mons – são inclinadas em relação às que se encontram por baixo. No Grand Canyon, por exemplo, as camadas inferiores são inclinadas e as superiores mais rectilíneas.
      «No Grand Canyon as camadas são inclinadas devido às placas tectónicas, por isso é típico ver as camadas mais antigas mais deformadas do que as que se encontram mais acima», refere John Grotzinger, um cientista do California Institute of Technology.
      «Neste caso [Mount Sharp] temos as camadas lisas com camadas mais inclinadas por cima. A equipa científica está, obviamente, a debater o que é que isto pode significar», acrescenta.
      «Este aspecto chamou-nos a atenção por ser muito diferente do que esperávamos», considera.”

      e esta? 🙂
      http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6069976-EI301,00-Estudo+indica+que+Marte+tem+placas+tectonicas.html
      http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/08/cientista-descobre-placas-tectonicas-em-marte-parecidas-com-da-terra.html

        • Rui Costa on 29/08/2012 at 09:47

        Obrigado pela resposta. Pelo primeiro link confirma-se que sempre são, como parecem, rochas sedimentares.

        Quanto ao segundo, espero que se veja com reservas a possível existência de placas tectónicas em Marte.
        Afinal o autor do estudo baseou-se apenas na análise de imagens de satélite: «Yin fez a descoberta ao analisar cem imagens de satélite de uma nave da agência espacial americana (Nasa) chamada Themis e também da câmera HiRISE, da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita Marte. Uma dúzia dessas fotos revelaram as placas tectônicas.».

        Faltam ali dados de outras áreas que possam confirmar essa possibilidade. O principal contributo viria da sismologia.

        Continuo à espera de futuros desenvolvimentos que expliquem melhor a formação de estratos a 5,5km de altitude

  7. O título deste post pode não ser muito perceptível, mas simplesmente brinquei com as palavras 😉

    Curiosidade vem do nome do rover ser Curiosity.

    O monte chama-se Sharp. Que traduzido literalmente quer dizer que tem uma forma pontiaguda, aguçada no cume… ou seja, parece ter uma ponta no cume.
    No entanto, em calão, Sharp pode ter a tradução de esperto… daí o título 😉

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