Luas no Sistema Solar
Sabiam que existem pelo menos 171 luas no nosso Sistema Solar ?
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
7 comentários
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Já agora podem incluir a Terra como lua do Sol ou então os imensos satélites terrestres 🙂
Faltam as 4 de Plutão…
Author
Correcto! 🙂
Vocês não deixam passar nada 🙂 Fantástico!
Obrigado 😉
E ainda faltam outras, como por exemplo a Dactyl:
http://en.wikipedia.org/wiki/243_Ida
Bem, somando todas as outras que estão em falta… deveremos estar próximos de 200 então 😉
Bom, se podemos incluir Planetas Anões, Haumea tem duas, Éris uma, Orcus uma (e bem grande, 1/3 do tamanho do objeto primário), e Quaoar também tem uma. Alguns asteróides já fica até difícil de definir: em alguns casos a diferença entre o primário e o secundário fica em desprezíveis kms, ou mesmo metros…
É meio difícil elaborar uma classificação específica para todos os satélites pois a variedade de órbitas de um sistema pra outro é grande… Notei que as distâncias entre planetas e luas é maior quanto mais massivo o Planeta: as de Júpiter são mais afastadas ao planeta do que as de Saturno, e sequencialmente as de Urano são mais próximas a Urano que as de saturninas a Saturno.
É verdade que a astronomia planetária classifica todo o satélite com órbita irregular ou retrógrada (em relação oposta à rotação do Planeta e à translação das demais luas) como um objeto capturado?
Author
“É verdade que a astronomia planetária classifica todo o satélite com órbita irregular ou retrógrada (em relação oposta à rotação do Planeta e à translação das demais luas) como um objeto capturado?”
A lua Tritão é um dos exemplos.
http://en.wikipedia.org/wiki/Triton_%28moon%29
Provavelmente seria um planeta-anão da Cintura de Kuiper.
«Notei que as distâncias entre planetas e luas é maior quanto mais massivo o Planeta: as de Júpiter são mais afastadas ao planeta do que as de Saturno, e sequencialmente as de Urano são mais próximas a Urano que as de saturninas a Saturno.»
Há uma razão para isso. tem que ver com o efeito de maré e a capacidade de um planeta desintegrar uma Lua que se aproxime demasiasdo (ou de impedir a formação de satélites naturais próximo do planeta).
Por exemplo em Júpiter há satélites mais próximos do planeta do que Io, mas são pequenos planetas. Io, com o seu grande diâmetro, só pode existir porque já está mais afastado de júpiter. Mas mesmo assim, Júpiter cria um campo gravítico tão forte que a diferença da força gravítica entre o lado voltado para Júpiter e o lado mais afastado é tanta que o satélite está constantemente a ser “esticado” pelo efeito de maré, enquanto a gravidade própria do satélite se esforça por mantê-lo coeso e esférico. Estas forças opostas, fazem com que o planeta tenha vulcões ativos e que a sua crosta esteja sempre a ser renovada pela lava ejectada.
Se Io estivesse mais próximo de Júpiter, “próximo do limite de Roche”, desfazer-se-ia e formaria um anel semelhante aos anéis de Saturno.
Obrigado Carlos e Rui Costa. Eu adoro a Tritão, é um mundo magnífico com seus vulcões e gêyseres exóticos de Nitrogênio e Metano… Imagino a surpresa que os astrônomos tiveram décadas atrás quando a Voyager 2 revelou que um mundo que devia ser frio e sem nada interessante pra ver era na verdade um planetinha dinâmico quase que psicodélico… 🙂