Curiosity pousa na vida
Um cartoon engraçado sobre o rover Curiosity procurar vida em Marte…
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
6 comentários
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Cartoon bem elaborado.
🙂
Tenho pensado um pouco sobre uma possível colonização humana em Marte. Então, imaginemos que aconteceria essa colonização com sucesso.
Em poucos anos (algumas centenas ou milhares) provavelmente os descendentes desses primeiros seres humanos colonizadores acabariam por ficar bem diferentes de nós (tal como a enorme variedade de seres humanos, adaptados a cada ambiente terrestre). Esta minha ideia prende-se principalmente porque todos os seres terrestres cuja evolução se prende por longos períodos (excluindo portanto vários vírus e bactéria) evoluíram segundo uma variável comum, a gravidade.
Considerando que esta variável seria tão diferente, mesmo com um fluxo constante de população entre os dois planetas (que, na minha opinião, as grandes migrações não se dariam com tanta frequência, talvez apenas por guerras ou devido à poluição, que poderiam ser evitáveis), talvez num milhão de anos (ou menos) assistiríamos ao nascimento de uma nova espécie (homo marties, ou algo assim).
Como disse isto é apenas uma ideia, e eu não tenho qualquer conhecimento sobre evolução, astrobiologia ou outro qualquer campo necessário. Mas pelo menos tenho boa imaginação, não?
Author
O cenário é totalmente plausível…
Na minha opinião, só peca pelas distâncias temporais. Deve-se falar em milhões de anos 🙂
De resto, totalmente de acordo 🙂
Obrigado!
O teu pensamento Filipe, vai muito de encontro ao que eu penso também.
E tal como os nossos ancestrais migraram pelo planeta, adaptando-se a novos ambientes, nós teremos de o fazer também pelo Sistema Solar para sobreviver ao envelhecimento do Sol. Nós teremos de ser uma espécie bi-planetária, para que a probabilidade de sermos extintos diminua, nem que seja uma percentagem minúscula, enquanto que o nosso habitat natural se vai destruindo.
Será que a civilização humana vai perceber isso? E Quando?
Não sei. Há muita coisa que tem de mudar. O nosso sistema económico é uma delas.
Espero é que, quando o Sol estiver a ficar sem combustível e a Terra se assemelhar mais com Vénus, nós estejamos bem instalados em Marte e a pensar numa forma de “fugir” para Titan!
E isso tem de acontecer em cerca de 4 mil milhões de anos sensivelmente, certo?
Com 4 mil milhões de anos espero que a nossa espécie atinja o estatuto de civilização interestelar/galática… E abandonem a nossa primeira casa, quando necessário. Seremos nómadas que em vez de ficarmos algumas semanas num local, ficamos alguns milhões de anos. 🙂 Ou algo assim.