10 descobertas científicas que deveríamos agradecer

Certamente que existem muitas mais. Existem literalmente milhões de descobertas científicas, que utilizamos diariamente e que deveríamos estar agradecidos por isso.
No entanto, o site Live Science compilou as que eles consideraram como as 10 mais interessantes, aqui.
Entretanto, o site Hyper Science traduziu para português do Brasil esse artigo, aqui.

Vou fazer um pequeno resumo:

1 – Vacinas
“Vacinas salvam vidas. Mais de 1.000 anos atrás na China, África e Turquia, as pessoas inocularam-se com pus da varíola para se prevenir a doença. A prática se tornou viral, por assim dizer, em 1796, após o cientista inglês Edward Jenner descobrir que poderia usar o pus de uma forma mais branda de varíola para inocular a doença.
Nos séculos seguintes, os pesquisadores desenvolveram vacinas para doenças mortais como a difteria, tétano, febre tifoide, pólio e sarampo. Hoje, temos até vacinas que protegem contra o vírus do papiloma humano, que causa câncer. O próximo passo são vacinas terapêuticas (…)”

2 – Germes causadores de doenças
“Durante os anos 1800, provas começaram a surgir de que as doenças não eram causadas por falta de ar ou geração espontânea. Acredite ou não, a ideia de que poderia haver algum tipo de “coisa” causando o contágio era controversa.
Esta controvérsia veio à tona em 1854, quando um surto de cólera atingiu o bairro Soho de Londres com fúria mortal. Nos três primeiros dias da epidemia, 127 pessoas morreram no bairro. Dentro de semanas, o número de mortos chegou a 500. Mas o médico John Snow entrevistou famílias à procura de um fio condutor comum. Ele encontrou-o em uma bomba de água contaminada, na esquina da Broad Street (…)”

3 – Ressonância magnética
“(…) Neuroimagem é uma das tecnologias mais novas para pesquisadores e médicos. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética (MRI) ajudam profissionais a dar uma boa olhada em tecidos moles, incluindo o cérebro. Com o advento da ressonância magnética funcional, ou fMRI, na década de 1990, pesquisadores foram capazes de observar o cérebro em ação (…)”

4 – Microscópios
“Microscópios foram essenciais para a descoberta da célula – o bloco de construção da vida como a conhecemos. E de que outra forma poderíamos assistir cromossomos se replicarem ou maravilhar-nos com o padrão de mosaico de um olho de mosquito? Sem microscópios, uma parte surpreendente de nosso mundo estaria invisível.”

5 – Estudo do passado
“Nossa compreensão da vida antiga na Terra através de restos fossilizados remonta ao grego Xenófanes, que, por volta de 750 a.C., reconheceu que moluscos presos em rochas em uma região montanhosa pareciam mariscos do mar. No entanto, o campo progrediu pouco durante um longo período. No século 11, o naturalista persa, Ibn Sina, propôs uma teoria de fluidos petrificantes. Mas levou mais alguns séculos antes de fósseis e sua relação com a vida passada serem entendidos.
Agora, graças ao progresso constante da ciência, conhecemos muitos fósseis e suas histórias, que nos ajudam a compreender milhares de coisas. (…)”

6 – Telescópio Espacial Hubble
“Orbitando 579 quilômetros acima da Terra e pesando até dois elefantes adultos, o Hubble da NASA é um gigante entre gigantes. O telescópio concluiu cerca de 93.500 viagens ao redor do planeta, tirou três quartos de um milhão de fotografias e analisou 24.000 objetos e fenômenos celestes. A cada dia, o telescópio envia 3 a 4 gigabytes de dados para Terra, o suficiente para encher seis CDs.
Hubble tem indiscutivelmente mudado a nossa visão do universo (…)”

7 – Satélites
“O primeiro satélite soviético a entrar em órbita na Terra pode ter dado medo em alguns corações em 1957, mas o mundo do século 21 agora é viciado em sua frota crescente de comunicação, navegação e sensoriamento remoto.
Satélites GPS ajudam os motoristas a encontrar o caminho da mais próxima farmácia, e guiam aviões com milhões de pessoas por todo o mundo. (…)”

8 – Grande Colisor de Hádrons
“Colisões de velocidade super alta que liberam enormes quantidades de energia e poderiam revelar partículas exóticas, e até mesmo recriar as condições no universo apenas um trilionésimo de segundo após o Big Bang: isso é ciência que qualquer viciado em adrenalina pode amar. (…)”

9 – Busca por vida alienígena
“A busca por inteligência extraterrestre (SETI), que oficialmente começou cerca de 50 anos atrás, não encontrou sinais de homens verdes até agora. Mas ainda há muito a ser grato pelos astrônomos que escutam os sinais de rádio de sistemas estelares que poderiam ser a casa de estrangeiros.
Como um esforço de tentar entender um universo que se estende muito para além da humanidade e sua existência em um planeta rochoso, essas pesquisas nos obrigam a considerar o significado por trás de nossa existência – somos únicos, ou tem vida inteligente em outro lugar? (…)”

10 – Dormir até tarde
“Em 1999, Charles Czeisler descobriu que os relógios intrínsecos dos seres humanos têm um dia normal de 24 horas e 11 minutos. Claro, há muita variação dentro da população: alguns de nós, com relógios de curta duração, levantam cedo.
Outros dormem razoavelmente, enquanto o resto tem relógios mais lentos, dormindo e acordando mais tarde, os “noturnos”. As corujas entre nós são gratas por esta explicação, porque isso é prova de que querer dormir até tarde não nos faz preguiçosos! (…)”

Tudo isto e muito mais, como a internet onde me estão a ler agora, só são possíveis devido às descobertas feitas pela ciência, pelos cientistas.

3 comentários

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  1. Infelizmente, ser coruja é ainda hoje uma coisa mal-vista pela sociedade em que vivemos… São pessoas vistas como preguiçosas, sem cultura de produtividade e como muito dadas a festas. Sendo eu própria uma coruja (e bem nocturna), custa-me um pouco, porque quando estou no meu auge de produtividade e capacidade laboral é quando o resto do mundo está a jantar ou a preparar-se para dormir, e eu sinto que estou a desperdiçar as minhas capacidades porque o meu horário não está ajustado ao do “resto do mundo”… Solução – ou morar sozinha e ter isenção de horário ou trabalhar como guarda-nocturno.

    1. Carla,

      Faço minhas as suas palavras 😉

      “Sendo eu própria uma coruja (e bem nocturna), custa-me um pouco, porque quando estou no meu auge de produtividade e capacidade laboral é quando o resto do mundo está a jantar ou a preparar-se para dormir, e eu sinto que estou a desperdiçar as minhas capacidades porque o meu horário não está ajustado ao do “resto do mundo”…”

      Eu tenho a maior produtividade durante a noite… depois do futebol 😉
      Ou seja, entre a meia-noite e as 7 da manhã.

      Durante o dia, desperdiço as minhas capacidades… 🙁

      “Solução – ou morar sozinha e ter isenção de horário ou trabalhar como guarda-nocturno.”

      Ou então, encontrar outras corujas.

      Ou então… ir para astronomia! 😀 eheeheh 🙂

      abraços

  2. Mas cadê a descoberta da cerveja? 😛 😛

    Já agora estou em uma! 😀 😀 😀

    Abraços!!!

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