Discutir com pseudos
Sam Harris levanta uma boa questão: é possível falar eficazmente com pseudos, trolls, e derivados?
“Água (H2O) é duas partes hidrogénio e uma parte oxigénio. E se alguém disser, “não é dessa forma forma que eu decidi pensar em água”? Só podemos argumentar com conhecimento científico. Mas se ele não partilhar dos valores científicos, então a conversa está acabada. Se a pessoa não valorizar a evidência, que evidência se pode dar para ele valorizar? Se a pessoa não valorizar a lógica, que argumento lógico se pode dar para ele valorizar?”
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
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Esclarecedor, nos ultimos meses venho a conviver com algumas pessoas evangélicas, espécie de cristãos protestantes que estão a se multiplicar aqui no Brasil, assim como nos EUA, porém, aqui parece que eles ostentam um radicalismo peculiar, qualquer coisa que não remete a deus ou a jesus cristo é a própria personificação do satanás, e isso inclui os ateus. Eu já tentei em algumas oportunidades expor alguns argumentos racionais, mas como o texto esclarece, esse tipo não dá a mínima pra valores cientificos, ou seja, à lógica e a razão, assim fica difícil estabelecer uma discussão produtiva, a conversa caminha sempre no sentido de opiniões pessoais e crenças, os crentes mais “intelectualizados” ainda colocam o ateísmo em pé de igualdade com a fé, dizendo que o ateísmo também é um tipo de fé, como se nossa posição não fosse fundamentada em uma série de evidências conquistadas através da mente racional. Mas o que me deixa pensativo, é o fato de essas pessoas também se tratarem de seres humanos, providos do mesmo potêncial racional de qualquer outro ser humano, eu não creio que haja pessoas “burras”, e sim que todos podem entender ciência e embasar suas opiniões na razão, o ponto fundamental é que eles não querem entender, para eles é muito confortavel acreditar num ser invísivel que nos criou e após a morte viveremos ao seu lado para sempre.
nem mais….
um burro será sempre um burro
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Nesta imagem, vi um comentário engraçado feito no facebook:
“O meu professor de canto costumava-nos dizer: Não consegues ensinar um porco a cantar. Tu perdes o teu tempo, e ainda chateias o porco”
[…] nas costas e queimaduras na pele. Profecia de Verão gelado (aqui e aqui). Erros e mais erros. Discutir com pseudos. Jogar xadrez com pombos. Estórias. Touradas irracionais. Money bag. Disparates Virais. Caneta […]