Mais uma rocha espacial a rasar a Terra

No passado Domingo, o asteróide 2012 TV cruzou tranquilamente o interior do sistema Terra-Lua, passando a uma distância mínima de cerca de 249 mil quilómetros da superfície terrestre. Neste momento, a pequena rocha espacial afasta-se do nosso planeta, estando já demasiado distante para poder ser observada através dos maiores telescópios amadores.
Entretanto, um outro asteróide recém-descoberto fará uma passagem ainda mais próxima da Terra na madrugada do dia 12 de Outubro. Designado provisoriamente 2012 TC4, este novo objecto atravessará os céus a uma distância de 88 mil quilómetros da superfície terrestre, cerca do dobro da altitude a que se encontram os satélites geostacionários. Algumas horas mais tarde fará uma nova passagem rasante, desta vez a 115 mil quilómetros da Lua.

Diagrama da órbita do asteróide 2012 TC4.
Crédito: JPL’s Small Body Database.

2012 TC4 foi descoberto a 04 de Outubro, em imagens obtidas pelo telescópio Pan-STARRS. Com um tamanho inferior a 30 metros, o pequeno visitante deverá brilhar a uma magnitude máxima de 13,76 nas horas que precedem o momento de maior aproximação ao nosso planeta.

5 comentários

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  1. Passou há cera de 1 hora.
    Ou seja, mais um que passou exactamente como os cientistas disseram, e não nos bateu como “alertavam” alguns profetas da desgraça, que obviamente nunca sabem do que falam 😉

    • Telmo Almeida on 09/10/2012 at 22:28
    • Responder

    Não seria de esperar que devido aos reconhecimentos de asteroides perigosos para a terra e o rastreio dos mesmos estes dois pelo menos, tivessem sido detectados com maior antecedência?

    1. É muito pequeno.
      E só é possível detectar quando alguma luz reflecte nele, na nossa direcção 😉

      abraços

    • Sandra Teixeira on 09/10/2012 at 15:44
    • Responder

    Olá Sérgio,
    Se batesse na terra, seria mt grande a catastofre? Ultimamente tem havido muitas “rasias” à Terra, não?
    Obrigada

    1. Olá Sandra,

      O mais provável seria este objecto desintegrar-se na atmosfera (pode simular o impacto aqui: http://impact.ese.ic.ac.uk/ImpactEffects/). Quanto a um possível aumento do número de asteróides a passar nas redondezas da Terra, penso que é tudo uma consequência de uma melhoria na eficácia dos programas de detecção de NEOs. 😉

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