“(…) O interesse dos alunos em estudar, ler e aprender aumentou depois de dez aulas de uma hora, ministradas por alunos universitários. Algumas das aulas eram bastante simples mesmo, como apenas a apresentação de alguns slides de microscópios, noticia a Popular Science. Os alunos envolvidos no estudo conseguiram mesmo melhorar as suas notas em várias disciplinas.
Samantha Gizerian, professora assistente da Universidade de Washington, conta que os alunos começaram a revelar um maior interesse, vontade de levar livros emprestados das bibliotecas e até em estudar matemática e resolver exercícios. (…)”
Leiam todo o artigo, aqui.
Leiam em inglês, aqui, aqui, e aqui.
“A Washington State University researcher has found that engaging elementary school students in science for as little as 10 hours a year can lead to improved test scores in math and language arts. (…)
“A lot of students say things like, ‘I didn’t know science was fun,’ (…) And because they think it’s fun, all of a sudden it’s not work anymore. It’s not homework. It’s not something extra that they have to do.” (…)
“It’s really amazing when you hand them a piece of glass that’s a microscope slide and you tell them, ‘This is a real microscope slide — I use these in my lab,’. All of a sudden there’s just complete reverence. They’re just completely blown away by the idea that they’re doing real science.” (…)
Gizerian’s study concludes that the science lessons, while effective in themselves, also serve “as a spark to ignite a child’s interest in lifelong learning in all areas.” ”
7 comentários
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NOTA 10!
É uma pena que no Brasil o sistema de ensino seja ainda na linha colonialista… faço um trabalho voluntário com crianças de um Centro de Vivencia( orfanato) aqui em Vitoria e levei três crianças em uma campanha de CIENCIA E TECNOLOGIA do governo( na praça do Papa em Vitoria/ES)… uma verdadeira frustração… passavamos pelos stands e não havia ninguem para explicar didaticamente os experimentos, etc… para mim, NUNCA mais… parecia um hospício de tanto barulho…
Sinceramente, no Brasil devemos estar atrasados pelo menos 200 anos em relação aos EUA e Europa…
Isso é TRISTE…
Abraço!
Daniel
Este estudo é mais um daqueles estudos típicos das Ciências Sociais, em que se as conclusões estão mais ou menos definidas à partida ou, se não estão, são tão óbvias que nem seria necessário o estudo para se chegar até elas.
Mesmo antes de se pôr o estudo em prática, já podemos intuir quais serão esses resultados.
Depois, as conclusões são, na maior parte, impressões gerais e avaliações subjectivas.
Há também dados quantificáveis: resultados de testes em que se notou melhorias, mas eu questiono se havia um grupo de controlo ou até se é legítimo comparar resultados de testes de matemática de alunos do 3º ano com os resultados desses alunos no ano seguinte, nos testes do 4º ano.
Apesar de também estar convencido dos benefícios que o contacto com a ciência, os seus métodos e instrumentos trazem para a educação das crianças; de considerar que isso é importante para despertar a atenção e a curiosidade das crianças e jovens; e de até eu mesmo já ter participado em ações de divulgação em escolas (no âmbito da astronomia amadora), olho sempre para estudos cujas conclusões me soam a “verdades de la Palisse”.
Recomendo verem esta palestra do TED sobre o autor do canal Verisatium, Derek Muller
http://talentsearch.ted.com/video/Derek-Muller-The-key-to-effecti;
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Muito Bom 🙂
Como o Neil deGrasse Tyson já disse, a maioria dos adultos empenham-se desde muito cedo a matar a curiosidade inata das crianças, “não faças isso, não faças aquilo, isso é uma perda de tempo, não serve para nada”. Por isso estas actividades são sempre bem vindas para contrariar a maré.
PS: Onde está “slides de microscópios” creio que é “lâminas de microscópios” e não slides de projecção de imagens nas paredes. (podes eliminar este PS depois de o veres)
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O texto não é meu… está entre aspas e tem o link para o texto original 😉
O problema é que as crianças são “convencidas” desde muito pequenas que as ciências são difíceis e aborrecidas. No entanto, nestas idades, basta um pequeno clique para abrir o apetite pelo conhecimento.