Ser psíquico é ser igual aos outros
Em mais uma experiência para provar ou não, a existência de pessoas com verdadeiros poderes psíquicos, a conclusão foi clara: aqueles que se dizem psíquicos não têm qualquer habilidade especial.
Claro que uma das pessoas não ficou convencida, e justificou a mesma coisa de sempre: “o ambiente não era propício a energias psíquicas” e “os cientistas têm a mente fechada“.
Enfim… 😀
Pelos vistos, a energia psíquica só funciona quando se põe chapéus de alumínio na cabeça, e quando se abre a mente para deixar entrar todo o lixo que existe.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
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Penso que as pessoas que alegam ter poderes psíquicos não são exatamente iguais às outras.
Quer as que estão convencidas de que têm, de facto, esses poderes, quer as que alegam ter esses poderes mas sabem que estão a iludir os outros, têm algumas habilidades muito mais desenvolvidas que o comum dos mortais.
Essas habilidades incluem a empatia e a observação. São pessoas muito hábeis a interpretar todos os pequenos sinais que todos nós transmitimos: a forma como falamos (o que vamos dizendo, o tom de voz, se aceitamos o que eles nos dizem ou não), como nos vestimos, a gesticulação, as expressões faciais, etc.
Isto permite-lhes identificar imediatamente as vulnerabilidades, fraquezes e anseios de cada pessoa e seleccionar os potenciais alvos.
Têm também uma grande capacidade de persuasão/auto-persuasão e uma irracionalidade que (pelo menos para mim…), de tão irritante que é, pode levar ao desespero de quem compreende o absurdo do discurso e das alegações.
É aquela história, de “olhos fechados” o sujeito não consegue dizer se é dia ou noite, se um lampada está acesa ou apagada. Mas diz sentir as vibrações do mundo invisível. Impressionante! Rssss….
Author
Já agora, estas tretas das “energias invisíveis” já estão por demais explicadas: chamam-se radiação infravermelha, radiação ultravioleta, radar, microondas, rádio, raios-X, gama.
E permitem-nos, entre milhões de outras coisas, falar ao telemóvel, ser diagnosticados no hospital, etc, etc, etc.
Toda e qualquer “energia invisível” foi descoberta e explicada pela ciência (e nunca por qualquer pseudo), muitas vezes com prejuízo de morte para o cientista (ex: Marie Curie).
É incrível que em pleno século XXI as pessoas continuem a cair nas mesmas tretas de “energia invisível” do tempo em que se descobriu a electricidade…
Não é só ignorância, mas é também pura hipocrisia, utilizarem toda essa “energia invisível” explicada pela ciência enquanto negam a sua explicação.
[…] Feng Shui. Rede Energética. Alexandra Solnado (limpeza espiritual). Depois da Vida (Anne Germain). Psíquicos. Mitchell Coombes. Empty Force. Peter Popoff. Televisão Alternativa. Cura Alternativa. Terapias […]