Todos somos cientistas. Todas as crianças nascem cientistas, curiosos em relação ao mundo à sua volta, e continuam assim durante os primeiros anos. Então porque mais tarde existem tantos a dizer que não gostam da ciência? Porque tão poucos dizem que querem continuar a ser cientistas?
Michio Kaku explica: porque a sociedade e a escola ensinam que ciência é memorizar factos e números. Isto é totalmente mentira, mas esta é a ideia com que os alunos, crianças e adultos posteriores, ficam sobre a ciência; e por isso fogem dela.
Esta é mais uma concepção errada sobre a ciência que faz com que as pessoas não compreendam o mundo que as rodeia.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
…Acho que não podemos esquecer também, de como os conceitos religiosos podem contribuir para que tenhamos desinteresse pela ciência. Por ex: Se a criança acredita que existe um ser superior com poderes infinitos, que fez o universo e controla todo ele, inclusive nossas vontades, ocasionando até milagres, para que então a ciência? Mas se esta criança entender que, este ser superior, nos deu uma inteligência, para que através dela , descubramos os mistérios da natureza, para que através do conhecimento científico possibilite uma vida melhor aos “filhos de Deus”, então esta criança e depois adulto, nunca perderá o espírito científico!
Talvez se ao menos os pais abordassem o tema ciência com os filhos de uma maneira mais acertada?
Quem sabe a dica de um psicólogo já nosso conhecido, o Shermer, pode ajudar?
O segundo livro desta lista – “Ensine ciência ao seu filho” pode ser interessante para manter a chama da ciência acesa na mente de uma criança… não sei, ainda não o li,
… mas mesmo sem ter lido, pensei que um caminho pode ser esse porque me chama a atenção na abordagem cética que Shermer defende para nosso comportamento, o seguinte ..
“O objetivo do ceticismo é entender como o mundo funciona. O mundo sempre será como ele é; não importa como queremos que ele seja. O problema é que nosso cérebro está programado para estabelecer crenças e reforçá-las como verdades absolutas, e não é assim que o mundo funciona. O objetivo da ciência é tentar superar essa tendência cognitiva a acreditar, essa tendência a acreditar em coisas nas quais queremos acreditar mesmo quando não existem evidências.”
Vejo uma forte relação de um comportamento cético com ciência, com a vontade de fazer ciência, em tudo, independente da idade, ou seja, buscar o conhecimento real das coisas.
Penso que não importa muito que as crianças não queiram ser cientistas, literalmente, algum dia, para mim mais importa que as mentes permaneçam curiosas pelo entendimento de como as coisas funcionam nesse mundo e façam perguntas, questionem, aprendam, estudem, enquanto forem vivas, mesmo não sendo cientistas. Isso ao menos afastará as pessoas da ignorância promovida pelas crenças.
[…] de Ciência. Como funciona. Senso Comum. Método Científico (crianças nascem cientistas, deixam de ser, adultos). Chave da Ciência. Modo de Pensar. Ciência é a melhor ferramenta. Compreender e não […]
[…] esquecem essa sua faceta e imaginam que ciência não é com eles. Michio Kaku diz que é devido à ciência ser mal ensinada. Ken Robinson diz que a educação formal castra a nossa criatividade, elevando valores contrários […]
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3 comentários
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Por um acaso encontrei isso…..
“Ciència é para todos,,crianças, inclusive”
http://www.ted.com/talks/beau_lotto_amy_o_toole_science_is_for_everyone_kids_included.html
…Acho que não podemos esquecer também, de como os conceitos religiosos podem contribuir para que tenhamos desinteresse pela ciência. Por ex: Se a criança acredita que existe um ser superior com poderes infinitos, que fez o universo e controla todo ele, inclusive nossas vontades, ocasionando até milagres, para que então a ciência? Mas se esta criança entender que, este ser superior, nos deu uma inteligência, para que através dela , descubramos os mistérios da natureza, para que através do conhecimento científico possibilite uma vida melhor aos “filhos de Deus”, então esta criança e depois adulto, nunca perderá o espírito científico!
Talvez se ao menos os pais abordassem o tema ciência com os filhos de uma maneira mais acertada?
Quem sabe a dica de um psicólogo já nosso conhecido, o Shermer, pode ajudar?
O segundo livro desta lista – “Ensine ciência ao seu filho” pode ser interessante para manter a chama da ciência acesa na mente de uma criança… não sei, ainda não o li,
http://jsneditora.com/JSN_Editora/JSN.html
… mas mesmo sem ter lido, pensei que um caminho pode ser esse porque me chama a atenção na abordagem cética que Shermer defende para nosso comportamento, o seguinte ..
“O objetivo do ceticismo é entender como o mundo funciona. O mundo sempre será como ele é; não importa como queremos que ele seja. O problema é que nosso cérebro está programado para estabelecer crenças e reforçá-las como verdades absolutas, e não é assim que o mundo funciona. O objetivo da ciência é tentar superar essa tendência cognitiva a acreditar, essa tendência a acreditar em coisas nas quais queremos acreditar mesmo quando não existem evidências.”
Fonte:
“Michael Shermer: Duvidar é preciso”
http://www.fronteirasdopensamento.com.br/portal/entrevistas/michael-shermer-duvidar-e-preciso
Vejo uma forte relação de um comportamento cético com ciência, com a vontade de fazer ciência, em tudo, independente da idade, ou seja, buscar o conhecimento real das coisas.
Penso que não importa muito que as crianças não queiram ser cientistas, literalmente, algum dia, para mim mais importa que as mentes permaneçam curiosas pelo entendimento de como as coisas funcionam nesse mundo e façam perguntas, questionem, aprendam, estudem, enquanto forem vivas, mesmo não sendo cientistas. Isso ao menos afastará as pessoas da ignorância promovida pelas crenças.
[…] de Ciência. Como funciona. Senso Comum. Método Científico (crianças nascem cientistas, deixam de ser, adultos). Chave da Ciência. Modo de Pensar. Ciência é a melhor ferramenta. Compreender e não […]
[…] esquecem essa sua faceta e imaginam que ciência não é com eles. Michio Kaku diz que é devido à ciência ser mal ensinada. Ken Robinson diz que a educação formal castra a nossa criatividade, elevando valores contrários […]