Pequena colina sobranceira a Yellowknife Bay, num mosaico de 5 imagens obtidas pelo Curiosity a 28 de Dezembro de 2012 (sol 141 da missão).
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Malin Space Science Systems/Sérgio Paulino.
Enquanto na Terra comemoramos o final de 2012, o Curiosity continua a sua odisseia marciana no interior da cratera Gale. Nas últimas 3 semanas, o robot da NASA tem estado ocupado a explorar uma depressão ovalada pouco profunda em Glenelg, denominada Yellowknife Bay. O terreno no seu interior é particularmente interessante porque possui uma inércia térmica superior à observada noutras áreas visitadas anteriormente pelo Curiosity. As imagens que compõem o mosaico de cima mostram uma pequena colina que se eleva no seu extremo leste, na direcção oposta ao local que o Curiosity deverá visitar nos próximos sóis.
Explorem a imagem em baixo com o Zoom.it:
6 comentários
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Meio empoeirado Marte ein….Precisa de um aspirador de pó gigante! Ou és ferrugem no ar?!
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É mesmo poeira: http://www.astropt.org/2012/11/24/poeira-atmosferica-sobre-a-cratera-gale/. 😉
abraços
Tem ali um buraco na rocha (será uma toca de um marciano?) 🙂
Qual a taxa de transmissão do Curiosity com a retransmissora em órbita de Marte (é a MRO?? ou…)
Para uma imagem tão detalhada, haja taxa e haja compressão!!! Que beleza!! A imagem também… hehehe
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Olá Guido,
Feliz Ano Novo! 🙂
Normalmente, a transmissão de dados do Curiosity para a Terra é feita via Mars Reconnaissance Orbiter, a velocidades que variam entre os 256 Kb/s e os 2 Mb/s. As sondas Mars Odyssey e Mars Express são opções alternativas e podem atingir velocidades até os 256 Kb/s. Cada sonda tem cerca de 8 minutos por sol para manter contacto com o Curiosity, o que permite a transmissão de um máximo de 250 Mb de dados para a Terra por sonda e por sol (ver: http://mars.jpl.nasa.gov/msl/mission/communicationwithearth/data/). 😉
Com o Zoom.it quase que se vê as bactérias Marcianas… 😀