Tintin faz 84 anos
A 10 de Janeiro de 1929, o jovem repórter imaginado por Georges Remi (Hergé) aparecia pela primeira vez na revista infantil francesa Le Petit Vingtième.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Gosto muito do Tintin, contudo, o que poderemos pensar das esculturas dos extraterrestres na capa do álbum “Voo 714 para Sydney”?
Os desenhos dessas esculturas “antigas” estão muito bonitos, e a interessante história reflecte muito bem a força da “moda” dos discos voadores em 1968 e talvez também uma forte influência do famigerado Erich von Däniken…
( http://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_von_D%C3%A4niken )
Apesar disso, os últimos quadradinhos levantam (muito bem) a questão da necessidade de existência de provas…
A questão do objecto de “cobalto em estado nativo” é (potencialmente) educativa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Cobalt
Cobalt is not found as a native metal, but it is mainly obtained as a by-product of nickel and copper mining activities.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobalto
O metal não é encontrado em estado nativo, mas em diversos minerais, razão pela qual é extraído normalmente junto com outros produtos.
😉
No álbum do voo 714, a parte sobre a aeronáutica está muito bem feita.
A parte sobre a astronáutica é (digamos) bem mais “discutível”.
This album, first published in 1968, is unusual in the Tintin series for its science fiction and paranormal influences. The central mystery is essentially left unresolved. http://en.wikipedia.org/wiki/Flight_714
Tintim, Milu, capitão Haddock e professor Girassol estão a caminho de Sydney, onde são convidados de honra do Congresso Internacional de Astronáutica.
Na escala em Jacarta, conhecem o milionário Carreidas, que os convida para seguir viagem em seu avião particular.
A viagem, que para os três amigos seria de homenagens e lazer, irá se transformar num terrível pesadelo: eles se verão envolvidos numa trama por trás da qual está um velho e perigoso conhecido.
Pour composer le personnage de Lazlo Carreidas, Hergé s’est librement inspiré de Marcel Dassault. Outre le rapport aux avions, le personnage de Hergé a en commun avec son modèle une allure qui ne laisse pas deviner de prime abord sa nature de pilier du monde des affaires.
Mik Ezdanitoff, de la revue Comète, est quant à lui inspiré de Jacques Bergier, de la revue Planète. Hergé disait à son sujet « J’aime bien dérouter, Ezdanitoff lui aussi est déroutant… Jacques Bergier a été ravi de se voir ainsi croquer dans le rôle de l’initié : il figure maintenant dans une bande dessinée ! L’étonnant Bergier… ».
Bob de Moor nous dévoile l’aspect réel des habitants de la soucoupe volante dans le livre de Philippe Goddin L’Aventure du Journal Tintin, 40 ans de bandes dessinées, aux éd. du Lombard, en 1986, à la toute dernière planche (no 60) d’un Récit Spatio-temporel illustré par l’ensemble des dessinateurs du journal, ou Les Aventures Mystérieuses et Rocambolesques de l’Agent Spatial, paru la même année dans Le Journal de Tintin no 23. L’aspect détaillé de cette soucoupe est également présent dans la série animée de 1992.
Mais info:
1) http://en.wikipedia.org/wiki/Marcel_Dassault ( terá servido de base para a personagem “Lazlo Carreidas”)
2) http://fr.wikipedia.org/wiki/Jacques_Bergier / http://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Bergier ( terá servido de inspiração para a personagem “Mik Ezdanitoff” nessa história)
3) http://en.wikipedia.org/wiki/The_Morning_of_the_Magicians
Mais info: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Despertar_dos_M%C3%A1gicos
Le Matin des Magiciens was very popular with the youth culture in France through the 1960s and 1970s. It was translated into English by Rollo May in 1963 under the title The Dawn of Magic.
It first appeared in the USA in paperback form in 1968 as The Morning of the Magicians. This book spawned an entire genre of explorations into many of the ideas it raised, such as connections between Nazism and the occult.
It has become a cult classic, often referenced by conspiracy theory enthusiasts and those interested in ideas of forbidden history and occult studies. The question remains: how much inside knowledge did Pauwels and Bergier really have, or how much of their thesis was merely imaginative invention?
O Despertar dos Mágicos (no original em francês, Le Matin des magiciens) é um livro escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier, descrevendo vários fenômenos paranormais.
Este livro de 500 páginas na sua edição original é apresentada como uma narrativa, às vezes verdadeira e por vezes lendária, dedicada ao tema “áreas de conhecimento pouco explorado” nas fronteiras da ciência e da tradição .
O tema central deste livro é baseado na ideia de que uma quantidade de conhecimentos científicos e técnicos, alguns dos quais são de civilizações extraterrestres, têm sido mantidos em segredo durante longos períodos da história, e que o homem é chamado para se tornar um super-homem.
Para os autores, a fantasia não é “a ocorrência do impossível”, mas “uma manifestação das leis naturais” quando eles não são “filtrados através do véu do sono intelectual, pelos hábitos, preconceitos, do conformismo.
Seu objectivo é intrigar o público: “(…) pouco importa se este livro levanta algumas questões, e, em certa medida, se prepara pistas para uma investigação mais ampla “.
Ligados a alguns cientistas “marginais” segundo os racionalistas, os autores continuaram com o Movimento, apelidado de “realismo fantástico”, nomeadamente com as publicações da revista Planeta.
Este livro é um fenómeno sociológico, não negligenciável, uma vez que causou, num país que alguns consideram cartesiano, a França, a moda considerável para a imaginação, para o irracional e para o estranho.