Estive a rever este filme, e novamente adorei o filme que é baseado no livro de Michael Crichton.
Um grupo de especialistas formado por um psicólogo, um astrofísico, um matemático e uma bioquímica é convocado para analisar uma nave espacial que se encontra no fundo do Oceano Pacífico.
Afinal, a nave espacial não é extraterrestre, mas sim feita por humanos do futuro que tinham como objectivo recolher objectos pela Galáxia e trazer de volta à Terra. A última coisa que se sabe da viagem da nave é que ela entrou num buraco negro.
A nave contém uma misteriosa esfera perfeita que materializa os sonhos e fantasias da tripulação.
A tensão, o suspense, o medo, a claustrofobia são fabulosos.
Adorei o filme mas detestei o final: eles têm o poder de tornar os sonhos, a imaginação, em realidade, mas usam esse poder para imaginar que não o têm? É certo que resolvem o paradoxo temporal existente, mas parece-me uma péssima solução.
Além disso, no final o artefacto extraterrestre vai-se embora. Porquê? Se passou 300 anos sozinha ali, porque raio se vai agora embora só porque eles decidem não se lembrar?
Ou seja, na minha opinião, este é um filme fantástico sobre extraterrestres (em que nunca os vemos) e sobre viagens no tempo, em que o final é mau.
4 comentários
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Para um grupo de académicos, que tem a chance de tornar o planeta terra num local muito melhor, acabam por se afogar nos seus receios e não agem com a clareza necessária para usufruir da ferramenta que lhes é oferecida… e por semelhança com as opções dos intervenientes do “Cloud Atlas”, os meus tipos de acções (erros) são feitas por cada ciclo…
Correcção: Onde se lê “os meus tipos de acções” deve-se ler “os mesmos tipos de acções”.
Obrigado
A esfera pode ser simplesmente uma máquina criada por uma civilização avançada, um dispositivo que materializa sonhos e desejos, não se foi embora antes porque não tinha ninguém para dar lhe dar ordens. Supondo que foi feita por extraterrestres e para extraterrestres, acho mais estranho a máquina conseguir entender o cérebro humano do que ter ficado quieta durante 300 anos. E porquê o cérebro humano e não o de uma lula gigante?
Este filme faz-me lembrar o Planeta Proibido de 1956 (http://www.imdb.com/title/tt0049223/), que conta a história de uma civilização que construiu uma máquina gigantesca no interior do planeta com o mesmo propósito, acabaram por se extinguir porque por mais avançados que fossem tinham ainda os instintos primitivos e violentos remanescentes da sua evolução (um pouco como nós), o que acabou por os destruir. E mais uma vez, surprise surprise, a máquina também conseguia ler cérebros humanos, é sempre assim, porque os extraterrestres são sempre iguais aos humanos 😛
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True 😉