Esta foi uma pergunta deveras interessante com que me deparei hoje no Facebook.
Há nomes bastante apelativos na ciência, como “Big Bang” para supostamente descrever a “explosão” inicial do Universo. Na verdade, foi um “nome que pegou”, mas foi dito de forma satírica pelo falecido Fred Hoyle (leiam o livro dele: A Nuvem Negra, em que disserta sobre uma possível inteligência extraterrestre). É um nome apelativo, mas nada científico.
Por outro lado, existem nomes bastante científicos, mas que não têm nada de apelativos.
Nos asteróides é a mesma coisa.
Existem nomes bastante apelativos como Apophis (na verdade, 99942 Apophis), o deus egípcio da destruição e da noite.
Mas também existem nomes como o atualmente nas notícias asteróide 2012 DA14. Este é um nome deveras estranho e nada fácil de memorizar. Porque então se dá nomes destes?
Bem, existem 2 razões: a primeira é porque descobrem-se tantos asteróides que se fosse dar um “nome normal” a todos, rapidamente ficávamos sem nomes; a segunda prende-se com o facto de que os números e as letras têm uma razão histórica e científica por trás, nomeadamente relacionada com a descoberta do asteróide.
Neste caso do asteróide 2012 DA14:
2012 é o ano em que o asteróide foi descoberto;
“D” quer dizer que foi descoberto na segunda quinzena de Fevereiro.
“A14” quer dizer, se não me engano, que foi o 351º asteróide descoberto nessa altura. Leiam na wikipedia e Planetary Society.
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Eu achava que fosse via catalogos, como os NGC, em galáxias e nebulosas, as Glieses XXX ou “Constelação + catalogo “, como é para estrelas, etc…
[…] Portugal. NEOs. Milhares perigosos. Órbitas Perigosas. 26 Quedas. Animação. Documentário. Nomear. Cintura de Asteróides. Sessão de Perguntas-Respostas. Bólides (tag): Indonésia. Canadá. […]