Esta nova imagem do ESO mostra parte de uma nuvem de poeira e gás brilhante chamada Nebulosa da Gaivota. Estas nuvens vermelhas filamentares formam parte das “asas” desta ave celeste e a fotografia revela uma intrigante mistura de nuvens escuras e nuvens brilhantes vermelhas, que serpenteam por entre as estrelas brilhantes. Esta nova imagem foi obtida pela câmara Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO do 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile.
Estendendo-se entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, no céu austral, a Nebulosa da Gaivota é uma enorme nuvem constituída praticamente só por hidrogénio gasoso. É um exemplo do que os astrónomos chamam uma região HII. Estrelas quentes formam-se no interior das nuvens e emitem radiação ultravioleta intensa, o que faz com que o gás circundante brilhe intensamente.
O tom avermelhado da imagem é um sinal da presença de hidrogénio ionizado. A Nebulosa da Gaivota, conhecida pelo nome formal de IC 2177, é um objeto complexo com a forma de um pássaro, constituído por três grandes nuvens de gás – a Sharpless 2-292 forma a cabeça, esta imagem mostra parte da Sharpless 2-296, que forma as enormes “asas” e finalmente a Sharpless 2-297, que constitui um pequeno nó na ponta da “asa” direita da gaivota.
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