Esta imagem do Pan-STARRS foi obtida pelo astrofotógrafo Michael Jäger no dia 19 de Março, com uma objectiva Leica-Apo de 180mm a f/4 acoplada a uma câmara CCD Sigma 6303. O campo de visão é de 6 por 4 graus (5 graus é o ângulo projectado pelo dedo polegar com o braço esticado por completo). O cometa Pan-STARRS, nessa data, estava a uma distância da Terra de 1.1 unidades astronómicas, ou seja 165 milhões de quilómetros. A essa distância, um ângulo de 5 graus corresponde a uma extensão de aproximadamente 14 milhões de quilómetros.
Luís Lopes
Luís Lopes é professor no departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Astrónomo amador há mais de 25 anos, interessa-se pela ciência em geral e pela sua divulgação. Acompanha com especial atenção os desenvolvimentos nas áreas de exoplanetas e da evolução estelar. Gosta de estar com a família, de ler um bom livro, de plantar e ver crescer árvores e de passar noites a observar o céu. Também escreve para o AstroPT de vez em quando ;-)
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3 comentários
Também fiquei frustadíssima com o descaso da mídia Brasileira, foi um lindo espetáculo que teve sua importância, nem a próxima geração poderá presenciar e eu simplesmente só acompanhei pela web por que não vi nada na TV.
Agora é aguardar pelo ISON, que promete!!!
Este cometa, Pan-STARRS, ficou visível aqui no Brasil (Rio de Janeiro), desde o dia 06 de março, até o dia 12 de março. Segundo alguns sites ele ficaria visível até dia 15, mas como o tempo ficou nublado não sei se apareceu.
O curioso é que, enquanto os sites anunciavam que o cometa seria visível à partir das 19h, algus diziam 18:30h, houve um equívoco no horário e o astro aparecia todos os dias a partir das 17h. Variou entre 17:00 e 17:20, como foi no dia dez.
Em plena luz do dia (a tarde) o cometa riscava o céu e os desavisados pensavam que se tratava de um avião deixando rastro químico ou liberando combustível. A diferença é que a “fumaça” deixada pelo cometa o acompanhava e não ficava flutuando no céu como nuvem de rastro químico. Fiquei muito frustrado porque a mídia brasileira não deu a mínima atenção para um evento astronômico de tamanha importância que, segundo astrônomos, só se repetirá daqui a 100 mil anos.
De qualquer forma me sito privilegiado de poder testemunhar este momento.
Podemos ter espetáculo em Novembro com o cometa ISON 😉