Problemas de comunicação?

Planos aliens_2

Analisando os relatos e testemunhos que existem, não posso deixar de me perguntar porque será que extraterrestres, com a inteligência suficiente para desenvolver viagens interestelares e explorar o Universo, demonstrando em alguns casos tanta vontade em se relacionar com humanos, não conseguiram encontrar ainda uma forma melhor de interagir connosco do que através de crop circles, mutilações de animais, “telemóveis humanos“, raptos e até relações sexuais inter-espécie? Serão problemas de comunicação intercultural? Ou serão problemas dos próprios testemunhos?

Food for thought.

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  1. Por que eles não tentam o FaceBook (para se comunicar com os humanos)???

    • Luís Gonzaga Parente Ribeiro Moreira on 25/03/2013 at 19:19
    • Responder

    Existência ou não de ET.s, para o blogue ASTTRO PT

    Olá meus caros amigos.
    Olá meu amigo Carlos Oliveira, que espero recebê-lo na minha casa, acompanhado do amigo comum Manel Rosa Martins, no dia 12 de Abril próximo, pelas 12,30 horas, para mais tarde, e pelas 21,30 horas, proferirem os dois, no auditório do Instituto Politécnico da cidade de Viana do Castelo, as respetivas palestras, sobre temas ligados ao infinitamente pequeno e infinitamente grande, áreas de conhecimento e de muitos saberes, que os meus amigos são titulares. Ontem mesmo começou a circular, na Internet para já para os 32 associados da Associação de Astronomia de Viana do Castelo “Polaris”, de que faço parte, a notícia, desse acontecimento cultural, que aguardamos com muita expectativa, bem assim como a Comunidade Vianense, que também vai ser convidada por todos os meios de Comunicação Local e Regional.
    Relativamente ao assunto dos E.T.s, peço desculpa por esta intromissão. Há mais de 12 anos escrevi um artigo bastante extenso sobre a inexistência de O.V.N.I.s, que registei em Lisboa os respetivos direitos de autor.
    Entre muitos argumentos alicerçados nas Leis da Física, invoquei um, que considero dos mais importantes, para o qual peço a vossa permissão, com a certeza de que não é nenhuma novidade para os meus amigos.
    Quando em fins do século XIX, James Clerk Maxwell, considerado por muitos o maior físico daquele século, descobriu que não pode haver eletricidade sem magnetismo como o inverso é também verdadeiro, que deu a formulação da teoria moderna do eletromagnetismo, que une a eletricidade, o magnetismo e a ótica, tendo demonstrado que os campos elétricos e magnéticos se propagam à velocidade da luz, dando um contributo enorme para posterior desenvolvimento da mecânica quântica e lançamento das bases da conceção do fabrico dos aparelhos da rádio e TV.
    A inteligência humana, percebeu com os conhecimentos adquiridos, particularmente nestes dois últimos séculos, o mecanismo do funcionamento do Universo e suas Leis naturais e entendeu que todo o corpo negro emite radiações.
    É sabedor de todas as radiações, seus comprimentos de onda e frequências, emitidas pelas estrelas, nebulosas, galáxias e outras que tais, sabendo, salvo o erro, que o rádio emitido por aqueles objetos, tem o cumprimento de onda de um metro, bem assim como sabem as frequências e comprimentos dos raios X, os raios beta, ultravioletas, alfa, etc. Etc. É aqui que entra o James Maxwell, Faraday e outros, quando se começou a manipular o rádio com comprimentos de onda e frequências de menores e diversas dimensões, que são emitidas pelas rádios, telemóveis etc. Etc., que começaram há mais de 100 anos a propagar-se pelo espaço sideral, continuando a viajar para lá dos 100 anos-luz.
    Qualquer civilização inteligente tem a obrigatoriedade de comunicar. No caso dos ETs, tem, como nós, a necessidade de comunicar com as naves da armada espacial e para o seu Planeta de origem. Se eles andassem por aí, a vaguear e a brincar no espaço quadridimensional, de certeza que os tínhamos apanhado, com os instrumentos ou aparelhos da especialidade, a conversar, a namorar e quiçá a fazer sexo, com contabilização das suas “frequências”. Não é novidade para ninguém que os EUA e a ex-União Soviética, colocaram há mais de 60 anos em diversos pontos estratégicos, radiotelescópios, com o objetivo exclusivo de receber, ou captar sinais diferentes dos naturais, emitidos pelos corpos celestes atrás referidos, não tendo recebido, até hoje, o mais pequeno sinal, tendo decidido desmantelar tais tecnologias.
    É bem conhecida a descoberta, efetuada ao acaso, das radiações de fundo de micro-ondas, consideradas o registo fóssil do big bang, por parte dos prémios Nóbeis da física Wilson e Penzias, quando estavam a perscrutar o Universo com um instrumento ou aparelho similar, na ânsia de receber os ditos sinais inteligentes. Para terminar se uma civilização extraterrestre recebesse, hoje, num planeta, colocado naquela dimensão, os primeiros sinais de rádio enviados por nós, há mais de cem anos e quisesse hoje dar sinal do seu recebimento, com toda a alegria e ao som duma banda de música, só receberíamos sua comunicação, para lá do ano 2113, do próximo século XXII.
    Pergunto teria algum interesse os 200 anos perdidos no jogo do pingue-pongue? Para nós não, julgo eu. E para os outros? Os meus amigos, comentarão.
    Um abraço a todos.

  2. Evolução é medida universal!
    O “sentir” de vocês, como tem evoluído?
    As idéias aqui, nestes textos postados, evoluem….

    • Luís Gonzaga Parente Ribeiro Moreira on 24/03/2013 at 22:03
    • Responder

    Olá meus caros amigos. Olá meu amigo Carlos Oliveira, que espero recebê-lo na minha casa, acompanhado do amigo comum Manel Rosa Martins, no dia 12 de Abril próximo, pelas 12,30 horas, para um almoço, dia agendado para os dois, proferirem pelas 21,30 horas no auditório do Instituto Politécnico da cidade de Viana do Castelo, temas ligados ao infinitamente pequeno e infinitamente grande , áreas de conhecimento e de muitos saberes, que os meus amigos são titulares . Ontem mesmo começou a circular, na Internet para já para os 32 associados da Associação de Astronomia de Viana do Castelo “Polaris”, de que faço parte, a notícia.desse acontecimento cultural, que aguardamos com muita expectativa, bem assim como a Comunidade Vianense, que também vai ser convidada por todos os meios de Comunicação Local e Regional. Relativamente ao assunto dos E.T.s, peço desculpa por esta intromissão. Há mais de 12 anos escrevi um artigo bastante extenso sobre a inexistência de O.V.N.I.s, que registei em Lisboa os respetivos direitos de autor. Entre muitos argumentos alicerçados nas Leis da Física, invoquei um, que considero dos mais importantes, para o qual peço a vossa permissão, com a certeza de que não é nenhuma novidade para os meus amigos.Quando em fins do século XIX, James Clerk Maxwell, considerado por muitos o maior físico daquele século, descobriu que não pode haver eletricidade sem magnetismo como o inverso é também verdadeiro, que deu a formulação da teoria moderna do eletromagnetismo, que une a eletricidade o magnetismo e a ótica, tendo demonstrado que os campos elétricos e magnéticos se propagam à velocidade da luz, dando um contributo enorme para posterior desenvolvimento da mecânica quântica e lançamento das bases da conceção do fabrico dos aparelhos da rádio e TV. A inteligência humana, percebeu com os conhecimentos adquiridos, particularmente nestes dois últimos séculos, o mecanismo do funcionamento do Universo e suas Leis naturais e entendeu que todo o corpo negro emite radiações. É sabedor de todas as radiações seus cumprimentos de onda e frequências, emitidas pelas estrelas, nebulosas, galáxias e outras que tais, sabendo, salvo o erro, que o rádio emitido por aqueles objetos, tem o cumprimento de onda de um metro, bem assim como as frequências e comprimentos dos raios X, os raios beta, ultravioletas, alfa, etc. etc… É aqui que entra o James Maxwell, Faraday e outros, quando se começou a manipular o rádio com comprimentos de onda e frequências menores e diversas, que são emitidas pelas rádios, telemóveis etc. etc., que começaram há mais de 100 anos a propagar-se pelo espaço sideral, continuando a viajar para lá dos 100 anos luz. Qualquer civilização inteligente tem a obrigatoriedade de comunicar. No caso dos ETs, para as naves da armada e para o Planeta de origem. Se eles andassem por aí, de certeza que os tínhamos apanhado a namorar e quiçá a fazer sexo, com contabilização das sua frequências. Não é novidade para ninguém que os EUA e a ex-União Soviética, colocaram há mais de 60 anos em diversos pontos estratégicos, rádios telescópios, com o objetivo exclusivo de receber . ou apanhar sinais diferentes dos naturais emitidos pelos corpos celestes atrás referidos, não tendo recebido o mais pequeno sinal, tendo decidido desmantelá-los. É bem conhecida a descoberta, por acaso, das radiações de fundo de micro-ondas, consideradas o registo fóssil do big bang, por parte dos prémios Nóbeis da física Wilson e Penzias,quando estavam a perscrutar o Universo com um instrumento ou aparelho similar, na ânsia de receber os ditos sinais inteligentes. Para terminar se uma civilização extraterrestre recebesse os primeiros sinais de rádio enviados por nós há mais de cem anos e quisesse hoje dar sinal do seu recebimento, com toda a alegria e som da banda de música, só receberíamos para lá do ano 2113. Pergunto teria algum interesse os 200 anos perdidos no jogo do pingue-pongue. Para nós não e para os outros? Os meus amigos dirão. Um abraço a todos.

    • Jorge de Freitas on 24/03/2013 at 01:20
    • Responder

    P.S. Só para concluir, acredito que deveria haver espaço para um debate amplo e profundo sobre o que vem a ser inteligência, principalmente, inteligência superior, uma vez que não existe conhecimento isento. Todos sabemos que, a produção do conhecimento, inclusive do que é classificado como inteligência, sofre influência não apenas daqueles que o produz, como dos que patrocinam aquela produção e mais, do objeto final daquele produto científico.

    1. Torna-se difícil discutir sobre inteligência superior porque dificilmente sairemos do campo da especulação. Podemos tentar imaginar algumas coisas mas teremos a capacidade de compreender a forma de actuar de uma inteligência verdadeiramente superior?

      Porque, embora a minha opinião seja suspeita, parece evidente que os humanos são a mais elevada forma de inteligência. E não há qualquer prova de “contacto”, por mais ténue que seja.

        • Jorge de Freitas on 26/03/2013 at 19:00

        Dada a complexidade do termo.

    • Jorge de Freitas on 24/03/2013 at 01:08
    • Responder

    Olá a todos,
    Gosto muito deste site e percebo a capacidade científica, tanto dos que publicam, quanto dos que comentam os artigos. Venho aqui porque, embora minha área de atuação seja História, Filosofia e Sociologia, sou fascinado por astronomia e ainda pretendo fazer uma pós-graduação nesta área do conhecimento.
    Já disse aqui certa vez que sou praticante de uma religião cheia de mitos e, por isto, procuro ter cuidados a me relacionar com o assunto mito. Porém, posso afirmar-lhes que já tive experiências presenciais com ovinis e seres, no mínimo estranhos. Gostaria de ressaltar que percebo, a facilidade de afirmar isto aqui na internete, onde todos podem dizer o que quer sem o compromisso com a seriedade e o respeito aos interlocutores. Contudo, quero deixar claro que não tenho intenção de provar minhas experiências a ninguém. Considero dispensável a questão de provas para certas experiências vividas, às vezes considero até mesmo um erro. É como a necessidade que os crentes têm de provar a existência do Deus que eles acreditam. O Deus é deles e eles que devem crer em sua existência. Algumas experiências são só nossas e ponto.
    Li todos os comentários e gostei muito do que disse o colega Marco Verdão, apesar da crítica do colega Carlos, que tem embasamento científico par isto. O que eu já experienciei, me permite apoiar as teorias do Marco.
    Também questiono o destaque dado a inteligência superior, que sempre é ressaltada quando o assunto é extra-terrestres.
    Acreditando na seriedade das pessoas aqui presente, gostaria de não cair no deboche do grupo por declarar que já tive tais experiências. Sei que falar sobre isto é muito complicado, e não tenho intenção de convencer ninguém sobre minhas verdades. Apenas busco compreendê-las.
    No mais, gostei muito do debate e espero que seja aprofundado.
    Um abraço em todos.

    • isa marreiros on 23/03/2013 at 17:46
    • Responder

    Ainda no outro dia estive a ver um programa sobre o Universo em que davam uma outra perspectiva da origem do Universo, e a ideia era se o Universo seria um Universo Biológico, em vez de serem as leis da física a dominar seria a Biologia e daí a abundância de elementos essências para a existência de vida espalhados por todo o lado, e até a hipótese de o nosso Universo ter nascido de um Outro, quem sabe? … Fiquei deveras interessada nesta perspectiva, em saber mais sobre esta teoria 🙂
    Eu concordo com o MF 😉 Se “eles” adassem por aí já teriam arranjado uma melhor forma de comunicar connosco, sem ser esse jogar às escondidas.:)

    • Marco Verdão on 23/03/2013 at 03:08
    • Responder

    Boa noite.

    “…porque será que extraterrestres, com a inteligência suficiente para desenvolver viagens interestelares e explorar o Universo, demonstrando em alguns casos tanta vontade em se relacionar com humanos, não conseguiram encontrar ainda uma forma melhor de interagir connosco do que através de crop circles,…” “…Serão problemas de comunicação intercultural? Ou serão problemas dos próprios testemunhos?”

    É uma pergunta importante mas com alguns preconceitos que são necessários desmantelar para se poder ter acesso à razão que valida a resposta à sua questão. Por partes para facilitar a sua análise e compreensão.

    1 – Em primeiro lugar é necessário debater sobre o que significa ter inteligência suficiente, porque se o padrão de referência é, segundo o Marco Filipe (MF), desenvolver viagens interestelares, nós, humanos, ainda não temos essa capacidade e, como tal, inteligência suficiente.

    2 – Em segundo lugar é preciso ter a noção da relatividade das coisas. Para explorar o Universo não é preciso inteligência, basta possuir capacidade sensorial para explorar as redondezas. Não é o alcance espacial que define a inteligência, é a resposta que damos à sobrevivência.

    3 – Não conheço em que se baseia para dizer que têm tanta vontade em se relacionar com os humanos quando o desconhecimento oficial da sua existência prova o contrário. Agora o facto de se relacionarem ou não com humanos depende apenas e só da nossa perspectiva. É natural ouvirmos mais relatos de humanos do que de outros animais.

    4 – MF, a única razão porque acha que existe uma forma melhor de comunicar do que com Crop Circles (CC), é porque não entende esta e, como tal, é mais fácil partir do pressuposto de que a comunicação está errada do que tentar entendê-la. Mas diga-me, seria preferível em Português? Em Inglês? Em que língua ficaria satisfeito para satisfazer a tal “forma melhor de comunicar”?

    5 – Interagir connosco porquê? O que nos torna tão especiais para sermos alvos de comunicação por parte de outros seres? Nada. Absolutamente nada a não ser… inteligência. Capacidade para a ter. Mas agora surge um problema, o que é inteligência num conceito cosmológico, universal? Segundo o MF é necessário inteligência suficiente para viagens interestelares e é óbvio que ainda não possuímos tal capacidade. Então, se nos consideramos seres inteligentes, como se avalia a nossa inteligência à escala universal? Afinal, o que nos diz se somos inteligentes ou não?

    6 – A resposta reside na capacidade em compreender a natureza matemática das coisas. A comunicação para ser bem feita, necessita de regras precisas independentes dos preconceitos das partes. A matemática é a única linguagem universal que satisfaz essas condições. Mas surge novo problema, a matemática é um conceito abstracto ao qual recorremos a uma convenção grega para melhor entendimento. Um preconceito que se estende aos limites da humanidade mas não mais do que isso.

    7 – Sendo a nossa forma de comunicar matemática geocêntrica (por depender de uma convenção terrestre), não o pode ser com outros seres. Carl Sagan sabia disso e recorreu ao código binário na mensagem da Voyager. Mas a questão mantém-se, somos ou não inteligentes à escala universal? Temos ou não capacidade para entender uma comunicação, de base matemática, sem recorrer a preconceitos que nos limitam intelectualmente? A resposta é não. Claramente não, ainda que gradualmente possamos alterar essa percepção.

    8 – Como o fazer? O primeiro passo é o mais simples. Como atrás disse, compreender a natureza matemática das coisas. Se o fizermos, tudo fica mais fácil ainda que outros passos sejam necessários. Mas concentremo-nos neste. Para facilitar a sua compreensão vou recorrer a uma analogia.

    Você está a ler-me, consegue fazê-lo por duas razões:

    1) Conhece o abcedário;
    2) Conhece as regras do Português.

    Caso não cumprisse com as condições, não entenderia a minha mensagem. Aliás, mesmo cumprindo com ambas, nada me garante que compreenda o raciocínio, por subjectivo que é.

    Para que se cumpram as condições anteriores de forma universal, é necessário que as mesmas estejam contidas na natureza, sejam intemporais e independentes para que qualquer ser inteligente tenha capacidade de compreensão. O subjectivo tem que dar lugar ao objectivo, só assim teremos comunicação por excelência universalmente aceite.

    – Como se pode substituir de forma objectiva o abecedário?
    – Como partilhar e usufruir das mesmas regras de forma universal?

    A resposta é simples, com recurso às formas geométricas e à sua utilização como meio de comunicação matemática de excelência.

    1) O abecedário universal são as formas geométricas, o círculo, o triângulo e por aí fora;
    2) As regras são as suas propridades matemáticas únicas e universais.

    O resultado da sua utilização de forma inteligente são textos objectivos de raciocínio matemático lógico, cuja validade é intemporal, aos quais damos o nome de Crop Circles. Têm como destino os seres universalmente inteligentes.

    Curiosity ou não, a primeira pergunta que faríamos se detectassemos vida noutro planeta, seria se existiria vida inteligente. Como espécie, teríamos que classificar o que é inteligência universal. Nesse dia, começaremos a aprender a comunicar.

    Nota: Eventuais questões só as poderei responder no próximo Domingo.

    Abraço!

    1. Como já é normal em ti, pensas de forma brilhante, dás argumentos excelentes, pensas em inteligência de forma correcta em termos de dúvidas universais… e depois deitas tudo a perder ao concluíres que por não termos essas respostas então o Pai Natal pode ser real e extraterrestre (perdão, não é o Pai Natal, são os crop circles).

      Não és o primeiro nem serás o último a fazer observações correctas e a tirar interpretações completamente estapafúrdicas delas.
      Andas muito bem acompanhado por Schiaparelli, Powell, Flammarion, Galileu, e muitos outros… seja sobre canais de água construídos por marcianos em Marte, seja sobre claraboias no Sol, seja sobre orelhas em Saturno, etc 😉

      Enfim 😛

    2. Olá Marco,
      Para começar, este post é sobre os relatos e testemunhos de pessoas que garantem que os extraterrestres nos visitam e querem interagir e comunicar connosco. Assumindo por um momento que estes existem realmente e que visitam a Terra, as suas motivações podem ser as mais variadas, desde a simples observação sem interferência, até ao estabelecimento de contactos diplomáticos com a espécie bovina, no entanto, não é dessas possibilidades que se está a falar.

      A questão do que é afinal a inteligência é bastante complexa, persistindo ainda várias questões por responder e várias hipóteses concorrentes, entre as quais a teoria das múltiplas inteligências, da qual a inteligência analítica (a que normalmente se pensa quando se usa a palavra inteligência) é apenas uma. Acho que o Marco entendeu bem o que significa a expressão “inteligência suficiente” neste contexto, pois responde à sua própria questão mais à frente. Parece-me um desvio desnecessário…

      A questão dos problemas inerentes à comunicação, não apenas com outra cultura, mas também com outra espécie, já serão mais relevantes. Como explicamos a um extraterrestre o que é a cor vermelha? Podemos explicar que é a radiação que possui o comprimento de onda de cerca de 650 nm, mas nunca lhe poderemos explicar o que ver a cor vermelha, visto esta ser apenas uma criação do nosso cérebro. Como explicamos que sentimos vontade de dançar ao ritmo de determinados sons ou porque tanta gente gosta de ver futebol? Será difícil. Poderemos atingir um certo nível de comunicação com recurso à matemática e às constantes universais, mas continuará a ser difícil e limitada, sobretudo para algumas áreas da experiência humana e extraterrestre, isto em parte pelas razões que bem explicou nos pontos 6 e 7, mas não só. Por exemplo, não será um grande salto assumir que as formas geométricas são algo natural para os extraterrestres? Para o nosso cérebro é, nós vemo-las em todo o lado, às vezes quando nem sequer estão lá, fazem parte do nosso “software” de modelação da realidade, mas os extraterrestres poderão até percepciona-las de forma diferente, descrevendo-as matematicamente de forma diferente, como um peixe que vê o mundo através do vidro de um aquário redondo (recomendo a leitura deste excerto do livro “O Grande Desígnio” de Stephen Hawking). Isto é na realidade um grande problema para quem defende que os extraterrestres vêm cá e comunicam connosco. E as coisas ficam ainda mais difíceis quando os extraterrestres, supostamente, vêm à Terra para nos salvar de nós próprios, transmitindo as suas mensagens, às vezes na língua local (como o mediático ET Bilú) e outras vezes por telepatia, uma capacidade que incrivelmente funciona tanto nos cérebros extraterrestres, nos quais terá evoluído, como em cérebro humanos.

      Na segunda metade do século XX a principal preocupação dos extraterrestres que queriam interagir connosco, segundo os intermediários humanos por eles incumbidos da transmissão da mensagem, era de que nos auto-destruíssemos com as armas nucleares. Agora, a sua preocupação é a destruição do ambiente ou até o capitalismo desenfreado, ou seja, curiosamente, as suas mensagens espelham apenas as preocupações dos humanos de cada época. Os extraterrestres nunca revelam mais do que aquilo que o próprio intermediário já saiba. Nunca nos ensinam como construir um reactor de fusão nuclear eficiente (ou outro dispositivo ainda melhor) para nos ajudar a resolver os nossos problemas ambientais, os seus ensinamentos são sempre limitados aos conhecimentos do próprio intermediário, alguns dos quais se podem encontrar em qualquer livro de auto-ajuda. As descrições do aspecto dos extraterrestres são também curiosamente semelhantes às que surgem nos filmes e televisão, sofrendo uma evolução simultânea com as anteriores. Os contactos que fazem, tal como acontece com os profetas e as suas revelações divinas e pessoais, são sempre feitos às escondidas e/ou apenas com um grupo restrito de pessoas, uma forma extremamente ineficiente de espalhar mensagens tão importantes, pelo menos, importantes o suficiente para os levar a atravessar a vasta imensidão do espaço só para falar connosco. Não seria mais fácil aparecer no meio de uma cidade e despachar o assunto? A sua tecnologia não lhes permite fazer as figuras geométricas no alcatrão? Apenas em campos de cereais isolados quando ninguém está a olhar? Muito estranho, especialmente tendo em conta que se sabe ser possível fazer as mesmas figuras geométricas nos campos apenas com tábuas, cordas, tempo livre e vontade de aparecer nos jornais. Todas estas constatações levam obrigatoriamente a levantar a questão de até que ponto estes relatos de encontros e comunicações de extraterrestres não serão fruto de fenómenos bem mais terrestres e humanos? Isto, e já que falou de preconceitos, se queremos realmente saber a verdade e não apenas ficar pelo que gostávamos que fosse verdade.

      Abraço

    3. Show de bola!!!

    • josé amaral filho on 23/03/2013 at 00:35
    • Responder

    Sabemos que tem toda essa tecnologia, mas sabemos tambêm que não podem vir aqui e fazer o que bem entende. existe seres de maiores evolução tomando conta da terra e desse universo, gradativamente, vem autorizando que outros seres se aproxime do planeta. Muito não podem ficar por muito tempo nessa nossa atmosfera. A maioria dos contacto são de seres materias, os outros mais evoluidos são de matéria sutil. Acredito que estão em nosso sistema solar a bastante tempo, em bases como no planeta júpiter, e sua luas, usam o teletransporte, telesinesia ou algo parecido, a telepatia e outros meio para se comunicar. Uma informação da espiritualidade nos diz que a passagem do cometa hale-bope foi a carona deles para chegar mais próximo de nós. Os cientista deveria procurar estudar mais o nosso sistema solar e os planetas que tem haver com nossa evolução. O sistema Capella deveria ser um, 42 ano-luz da terra. Precisamos estudar mais e pesquisar. Não estamos sozinhos, talvêz do seu lado tenha um.

    1. Caro José Amaral filho,

      Este é um local de conhecimento, de ciência, de evidências, e não de crenças (acreditar em algo) e muito menos de fantasias (cometas serem caronas de alguém).

      Os cientistas já estudam vários sistemas.
      E estudam com base na ciência e não nas fantasias individuais desta ou daquela pessoa 😉

      abraços!!

    2. José

      Temos “seres protetores” e os homens podem fazer o que bem entendem?

      Que “seres protetores” são esses que não protegem as crianças da fome, da miséria, que não cobram dos adultos responsabilidade para os homens não terem filhos sem condições de cuidá-los (muito pelo contrário, tem uma crença religiosa por aí que diz o que ser todo poderoso dela é contra o planejamento familiar), quem é que nos cuida das pestes (a negra matou milhões de pessoas), das gripes aviárias, quem nos cuida dos tsunamis que matam milhares de pessoas (o de poucos anos atrás matou mais de 200 mil), quem nos cuida dos asteroides que podem dizimar a grande maioria das espécies terrestres vivas?

      Esses “seres protetores” só nos cuidam das visitas dos “maluquinhos” de outras galáxias e/ou planetas?

      E quem nos protege desses seres que não fazem nada pela gente aqui mesmo, o bem, todos os dias, para nós?

      Sobre telepatia: a “James Randi Educational Fundation” oferece, DESDE 1964, um milhão de dólares de prêmio para quem provar que telepatia (ou qualquer outro fenômeno dito espiritual ou psíquico) funcione, mas vai ter de provar .

      Se você tiver alguém conhecido que tem o “dom” , avise-o, ele vai ganhar uma grande bolada se provar que tem o dom e ficará para a História como o primeiro telepata real.

      http://www.randi.org/site/

    3. Olá José,
      O José tem o direito de acreditar no que quiser, mas nós também temos o direito de lhe perguntar como sabe isso tudo e como o pode provar? Recomendo-lhe a leitura de dois contos publicados aqui no astroPT e que falam exactamente sobre isso:
      O Dragão na Minha Garagem
      Asas de Elefantes
      Abraço

    • Fernando Simoes on 23/03/2013 at 00:11
    • Responder

    Será uma questão de timidez?

  1. […] Um excerto do livro O Grande Desígnio, de Stephen Hawking, que nos faz reflectir sobre se o que sabemos é somente a nossa percepção da realidade e não a realidade em si, e também nos faz pensar em como poderemos ter uma visão completamente diferente e limitada do mundo comparando com uma especulativa civilização extraterrestre avançada: […]

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