Divulgação de ciência feita por mulheres?

Em pleno século XXI, pensamos que somos muito evoluídos mentalmente, assumindo que a maioria dos preconceitos, sobretudo os mais básicos, já foram exterminados ao longo do tempo.
No entanto, nas pequenas coisas, vemos que eles continuam bem latentes.

Tome-se como exemplo a página de divulgação de ciência com mais sucesso no Facebook: I Fucking Love Science.
Com asneiras no título, só pode ser escrito por um homem… certo?
E sendo de divulgação de ciência, só pode ser coisa de homem… não é?

A fundadora e coordenadora da página, Elise Andrew, explica como lida com esse preconceito.
E até diz que vários/as daqueles/as que assumiram que ela era um homem, ficaram surpresos/as e chocados/as por terem esse preconceito.

5 comentários

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    • Wellington Raimundo on 14/04/2013 at 14:33
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    Não vejo diferença alguma a repeito do gênero ter criado essa página. O que vejo é um querendo ser mais que o outro, um gênero querendo ganhar mérito do outro, um espera o outro errar para tomar a liderança e ser o melhor que o outro, com a intenção de lutar para ser o melhor, coisa que é essencial esses gêneros para mudança do mundo sem precisar querendo tomar a frente de ninguém ou querer ser melhor, coisa que num existe isso. (PRECONCEITO PARA OS DOIS LADOS)

  1. Nunca pensei nisso, se era de homem ou de mulher… deve ser por ser mulher 😛 😀

    E no entanto, a única pessoa a ganhar dois nóbeis em duas áreas diferentes e numa época em que a Ciência era tida como coisa de homens por as mulheres serem consideradas demasiado emocionais, logo, pouco objectivas (ahahahahaha), foi uma mulher. Marie Curie! E no entanto, não haveria Modelo da Dupla Hélice do DNA se não fosse outra mulher, que lutou num mundo ainda de homens, a esquecida pela história Rosalind Franklin. E mtas mtas outras. Sem desfazer nos grandes homens.

    Quer tenhamos determinadas caracteristicas que nos são conferidas pela genética e pelas hormonas, somos todos mais do que um saco de moléculas. Somos, acima de tudo, pessoas. Umas altas, outras baixas, umas morenas, outras branquinhas, umas loiras, outras ruivas, umas mais emotivas, outras mais frias, umas ouvem bem, outras menos bem, outras nem ouvem ou vêm…e outras são masculinas e femininas.

    Afinal, a chave do sucesso evolutivo é… a diversidade.

    1. “Nunca pensei nisso, se era de homem ou de mulher… deve ser por ser mulher”

      Parece que não 😛
      Pelo que ela diz, muitas das que assumiram que ela era um homem, eram… mulheres 😛

      Lá está, se calhar tanto faz seres homem ou mulher… normalmente terás esse preconceito 😉
      (não tou a dizer “tu”, estou a dizer em geral) 😉

      Marie Curie realmente é um tremendo exemplo 😉

      Deixo mais 2 nomes: Vera Rubin, Jocelyn Bell

        • Ana GP on 14/04/2013 at 14:51

        LOOOL o q eu quis dizer foi que nunca perdi tempo a pensar se ela era homem ou mulher. Pensei, é uma pessoa. Não tirei elações sobre o sexo da pessoa 😛 depois é claro que tive de atirar a bojarda tipica de guerra dos sexos para brincar, indicando que só pensei isso, ou melhor, que nem pensei nisso, por ser mulher LOLOLOL brincadeira, claro está.

        Engraçado, então, que a maioria das elações erradas tenha vindo de mulheres…

      1. Não é a maioria 🙂
        Penso que a maioria será de homens. 🙂
        Mas existiram também mulheres a pensar o mesmo.

        Afinal, a aculturação (onde se incluem os preconceitos) é passada a toda a gente, independentemente do sexo 😉

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