O asteróide 1998 QE2 e a sua lua numa imagem de radar obtida a 01 de Junho de 2013, quando o par se encontrava a 6,04 milhões de quilómetros de distância da Terra.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSSR.
A NASA divulgou hoje uma nova sequência de imagens de radar mostrando o asteróide 1998 QE2 e a sua pequena companheira. Obtidas no passado fim-de-semana em Goldstone, as novas imagens permitiram aos cientistas da NASA melhorar substancialmente as suas estimativas iniciais relativas ao tamanho e ao período de rotação dos dois objectos.
De acordo com os novos dados, 1998 QE2 tem, aproximadamente, 3,1 quilómetros de diâmetro, e um período de rotação de cerca de 5 horas. A pequena lua que o acompanha tem uma forma alongada com, aproximadamente, 600 metros de comprimento, e completa uma revolução em redor do centro de massa do sistema a cada 32 horas. A distância máxima entre os dois objectos não ultrapassa os 6,4 quilómetros. Aparentemente, o pequeno satélite tem uma rotação sincrónica, ou seja, à semelhança da nossa Lua, exibe sempre a mesma porção da sua superfície ao asteróide primário.
Vejam em baixo um vídeo com as novas imagens reprocessadas de forma a evidenciar detalhes na superfície da pequena lua:
O asteróide binário 1998 QE2 numa sequência de 55 imagens de radar obtidas no dia 01 de Junho de 2013 em Goldstone, com intervalos regulares de aproximadamente 5 minutos. As imagens foram reprocessadas de forma a evidenciar pormenores na superfície do corpo secundário. A resolução é de cerca de 38 metros por pixel.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/GSSR.
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Primeiramente muito obrigado pelas informações a respeito do exemplo que pedi Sérgio.
Não vejo realmente uma discussão construtiva a ponto de se chegar a novas conclusões, uma evolução sobre o assunto.
Apesar do material criado por todos contribuidores de matérias ser muito bom.
Mas creio que o errado seja eu mesmo, afinal é minha a aspiração (pelo menos até onde eu saiba) que este blog tenha um fim de desenvolver ideias além de apenas noticia-las.
Certamente o blog é um sucesso, ele decerto atinge seu objetivo.
Mas sempre que perceber que há algo pra melhorar, para conversarmos mais a respeito das notícias postadas, irei falar.
Talvez isto acabe contaminando outras pessoas a falar também, creio que assim se aumenta os conhecimentos.
Como neste tópico mesmo, apesar da minha ideia de nova nomenclatura ser refutada ouve acréscimo de informação por parte do Sérgio no tópico acima.
Mas também creio que alguma outra pessoa que queira falar algo, a respeito de alguma notícia assim com eu faço, pode ser desestimulado a isso, quando percebem o modo como me tratam em alguns casos.
Gostaria de saber do Carlos, primeiro parabeniza-lo pelo sucesso do site.
Mas queria saber o site atinge completamente seus objetivos?
Ou gostaria que ele service também como ferramenta de auxilio para gerar novas ideias, ou melhoras às expostas nas noticias?
Quando falei sobre a questão das nomenclaturas uma discussão saudável com pessoas argumentando e contra argumentando suas ideias (sou sempre otimista).
Cerca de 1/5 (menos ainda) de tudo que foi escrito aqui(neste tópico), foi assim, construtivo.
O resto foi derivado por uma revolta por eu propor alguma coisa nova.
Ora bolas, quando se propõem algo novo pode-se mesmo se propor algo errado e que deva ser desconsiderado.
Mas a princípio não deve ser desestimulado mesmo assim, pois se eu tiver mil ideias e todas elas forem refutadas e uma for apreciada e adotada, tornada pública para que possa evoluir, terá valido a pena.
Se este não é o local onde se pode ter discussões sem que haja gente me tratando mal, por favor gostaria que me indicassem um local alternativo, assim os deixo em paz.
Xevious,
O AstroPT não tem nem deveria ter qualquer influência na mudança de nomenclatura dos astros. Para isso, existe a IAU.
Eu penso que o que o Manel, o Sérgio e o Cavalcanti falaram e o que o Xevious tem lido, são coisas diferentes.
O problema não é a discussão, mas sim a falácia dos argumentos.
Veja bem, eu neste momento sou considerado um adulto. Há 35 anos atrás, eu era uma criança.
Posso-lhe dar milhares de exemplos deste género do nosso dia-a-dia.
Vamos mudar de chamar crianças às crianças, porque elas depois tornam-se adultos?
Vamos deixar de chamar asteróides aos asteróides só porque eles podem-se tornar luas de planetas?
Não faz qualquer sentido…
E vamos estar sempre a mudar a designação de algo só porque o seu “calor médio” ou “densidade” ou o que seja, vá mudando constantemente?
Não faz qualquer sentido.
Acredite ou não, existem razões muito válidas para as designações se manterem 😉
E não se deve a qualquer conspiração ou falácia da antiguidade 😉
abraços
Não te perguntei isto Carlos, não estou mais falando no assunto das mudanças das nomenclaturas (outro dia poderei retornar ao assunto talvez), afinal já houveram respostas a minha proposta (considero que tenham sido respostas muito abreviadas, mas tudo bem).
A pergunta que fiz é qual é o objetivo do Blog, divulgar informação ou estimular o debate científico (ou os dois ora bolas).
Xevious,
Não me parece que este seu comentário tenha sido o melhor…
Se tá chateado, sugiro um passeio pela praia para acalmar 😉
Penso que o sr. “Xevious” já é um homem feito. Portanto, há de se parar com coitadismos.
Volto a repetir, já tive o grato prazer de ver embates excelentes do Xevious – unicamente pelo fato de terem sido explicitamente construtivos, com bom embasamento, e não pelo fato de se ter agradado “A”, “B” ou “C”.
Porém, o Xevious novamente volta a se contradizer…
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“Certamente o blog é um sucesso, ele decerto atinge seu objetivo.
(…)
Gostaria de saber do Carlos, primeiro parabeniza-lo pelo sucesso do site.
Mas queria saber o site atinge completamente seus objetivos?”
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… e, associados aos últimos comentários noutros assuntos (Física Quântica), começa a ter características daqueles que defendem a pseudociência. Tenho convicção que o Xevious não é um destes. 😉
Por quê o Xevious simplesmente não reflete sobre isso?
(…)
Sobremaneira, meu rapaz, está neste outro trecho:
“Cerca de 1/5 (menos ainda) de tudo que foi escrito aqui(neste tópico), foi assim, construtivo.
O resto foi derivado por uma revolta por eu propor alguma coisa nova.”
O Xevious, à partida, pode quantificar o que bem entender com base em seus sentimentos – isso é seu de direito. Entretanto, diante do facilmente exposto no campo dos comentários, nota-se claramente que não há qualquer revolta por parte dos 3/4 que estão a argumentar com o Xevious. Para ser correto com as pessoas, deve-se aplicar a difícil tarefa em deixar de lado as emoções e aplicar o bom senso. O que se pode concluir é que o Xevious quer, a todo custo (mesmo tendo uma ideia falha neste assunto específico), que os cidadãos aqui presentes concordem com sua proposta acerca duma nova nomenclatura para os astros.
Acredito eu que o Xevious não deseja se dar o trabalho de levar sua proposta à União Astronômica Internacional para ser possivelmente submetida. Parece-me, concluo, que o Xevious deseja, de foro íntimo, talvez, vencer um debate pelo simples fato de… bem, vencer.
“Se este não é o local onde se pode ter discussões sem que haja gente me tratando mal…”
Em qualquer lugar que o Xevious vá, encontrará cidadãos que o tratarão mal, seja com maior, menor, ou intensidade quase nula. E assim é com todos na vida – sejam estes de qualquer esfera social. 😉
Mais uma vez, desejo que o Xevious retorne aos bons comentários outrora não porque pode agradar “D”, “E” ou “F”, mas por conter embasamento, solidifiquez, consistência.
Cavalcanti, desta vez alego que minha contradição (comentada por ti no post acima) tem uma explicação.
É que eu estava criando o texto enquanto pensava (realmente se tivesse revisado não haveria a contradição) e num momento pensei uma coisa depois cheguei a outra conclusão.
Portanto tens razão, me contradisse, mas creio que a explicação desta minha contradição seja bem adequada, certo?
Acredito eu que o Xevious não deseja se dar o trabalho de levar sua proposta à União Astronômica Internacional para ser possivelmente submetida. Parece-me, concluo, que o Xevious deseja, de foro íntimo, talvez, vencer um debate pelo simples fato de… bem, vencer
Não é este meu anseio Cavalcanti.
Gostaria é de um debate, construtivo, como por exemplo.
Imagine uma ideia sendo colocada e que venha alguém e contribua com a ideia a completando e a tornando melhor.
Mas isto não significa exatamente que minha ideia originalmente prevaleça, numa evolução de alguma ideia o resultado final pode até se opor ao inicial.
Mas não há problema nisto, pior é ser refutada por ser considerada apenas inadequada ou pior por ser considerada por ter sido criada por alguém que não é da área portanto não deve ser analisada seriamente.
Será que alguém realmente tentou entender oq falei?
Ou vieram com uma ideia pronta como “não é cabível qualquer alteração, por toda eternidade e ponto final”?
“Será que alguém realmente tentou entender oq falei?
Ou vieram com uma ideia pronta como “não é cabível qualquer alteração, por toda eternidade e ponto final”?”
Não só foi entendível como lhe foi respondida várias vezes.
Parece-me, no entanto, que o Xevious não quis ler as explicações.
Percebeu, por exemplo, a falácia dos seus argumentos?
Mas agora retornando a discussão e respondendo ao cavalcanti que falou que me contradigo.
Certamente pelo menos não estou conseguindo me expressar direito.
Acredito que uma nomenclatura melhor seria primeiro descartar os nomes como falei antes, considerar tudo como Astros.
Mas classifica-los conforme as características deles.
Não me atrevo a falar agora como seria toda nomenclatura.
Minha aspiração se limita a iniciar uma discussão sobre o assnto, para que em grupo se chegue a uma ideia mais completa.
Por exemoplo, poderiam ser letras ou melhor silabas porque seria mais adequado para serem faladas e ouvidas.
A primeira poderia informar seu tamanho (ou massa ou densidade)
A segunda seria sua média de calor.
A segunda seu tipo de composição química preponderante.
Claro a maioria não poderíamos saber as tres informações então para estes casos a “classificação” informaria só a quantidade de informações que teria.
Um detalhe a ser discutido em grupo, seria a ordem que se obtêm as informações, através desta ordem importante para compor a classificação.
Eu poderia dizer a princípio que a ordem seria “a massa”, “o volume”, “o calor médio” e a “composição preponderante”.
Poderíamos acrescentar mais informações se as tivermos, por exemplo, se tem anéis e como eles são (classificação para os anéis).
O resultado seria uma informação bem mais completa ao se ler alguma informação de qualquer astro, numa só tacada.
O inicio da classificação em termos de massa poderia ser o tamanho inicial o suficiente para que ao cair na Terra, chegue a resultar em alguma parte sólida (não se pulverize por inteiro) e a ordem máxima poderia ser o da estrela Canis Maioris (ou alguma maior se já tiver sido descoberta, ou melhor ainda “deixar espaço” para descobertas futuras).
Assim o Asteróide 1998 QE2
Poderia ser um Astro 1998 CoXiZa QE2
Aproveitando para enriquecer o tópico gostaria que alguém colocasse o significado de QE2.
Eu acredito que tenha a ver com a família de asteroides e portanto já pode servir como uma informação da sua órbita, oq creio que seja uma informação válida e que deveria ser mantida nesta possível futura nova nomenclatura.
Creio que assim as nomenclaturas passem a ser mais lógicas, porque hoje em dia a informação mais importante passa oq que o astro esta orbitando.
E não creio que esta seja a informação mais importante.
Tanto que um astro que esteja agora no cinturão de asteroides pode até ser como que um gêmeo de algum que esteja orbitando Saturno por exemplo.
Mas hoje um recebe a designação de Asteroide e o outro de Satélite ou Lua.
Acontece também que a quantidade de informação neste sentido vai aumentar muito e essa necessidade de rever as nomenclaturas vai parecer cada vez mais evidente.
Então podemos começar a pensar nisto agora.
Não estou aqui falando para criarmos uma campanha internacional a respeito de uma mudança assim.
Só quero que pensemos juntos a ideia e para isto que a levem a sério.
Creio que se não me levarem a sério futuramente este assunto retornará com mais força e por alguém da comunidade científica, então certamente será levado mais a sério.
Eu, que gosto de conversar, quando vejo a possibilidade de se conversar algo que há condições de se criar algo, ou melhorar algo eu falo.
Curiosamente não é o tipo de atitude que vejo muito neste blog.
Os comentários em geral são e de parabenização a matéria, oq acho muito justo, ou de pedido de explicações oq acho normal também.
Mas discussões realmente sobre os assuntos postados vejo pouco.
Eu, que acho discussões construtivas muito saudáveis, prefiro incentivar esta forma de participação.
Author
Xevious,
Os sistemas de nomenclatura actualmente usados em Astronomia têm regras bem definidas e são extremamente práticos. O que propõe não é nada prático, e só levaria a uma tremenda confusão. Logo, por mim esta discussão fica encerrada por aqui.
Quanto às designações provisórias dos asteróides, o sistema é muito simples. O primeiro número diz respeito ao ano da descoberta. A primeira letra corresponde à quinzena em que o objecto foi descoberto, sendo que as letras I e Z não são usadas. A segunda letra diz respeito à ordem da descoberta em cada mês (mais uma vez, o I é omitido). Como actualmente são descobertos mais de 25 asteróides por mês, a solução aplicada para este problema é reciclar a letra, acrescentando um número no final da designação a assinalar a quantidade de vezes que a letra foi reciclada. Vamos usar o asteróide 1998 QE2 como exemplo. 1998 indica o ano da descoberta. Q mostra-nos que o objecto foi descoberto na segunda quinzena de Agosto. E2 indica que este foi o 66º objecto a ser descoberto em Agosto de 1998.
Este é um sistema simples que serve o seu propósito: designar asteróides cujos parâmetros orbitais e as características físicas possuem ainda grandes incertezas. 😉
Quanto às discussões sobre os assuntos dos posts, penso que o Xevious está a ser injusto. São inúmeros os exemplos onde os discussões giram em torno dos assuntos abordados ou relacionados com os posts. Entre estes exemplos contam-se muitos dos posts do Manel e do Cavalcanti, dois dos colaboradores do AstroPT que mais se dispõem a esse tipo de diálogo saudável com os nossos leitores.
Realmente foi impressionante a reação do Manel.
Já falei pra ele que prefiro debates isto que ele faz.
Mas Cavalcanti, pode ficar tranquilo nunca verá eu tratar mal alguém, nunca ocorreu isto, creio que também nunca ocorrerá.
Como também não vou deixar de frequentar este blog e falar quando sentir vontade.
Esta minha posição quanto as nomenclaturas é antiga já volta e meia converso sobre ela quando posso.
Este tópico mesmo seria só mais um post interessante mas que não havia discussão nenhuma.
As discussões podem ser construtivas e este blog é um lugar que é previsível discussões boas.
Manel, já que não consegue conversar civilizadamente, quem sabe deixe de falar em tópicos que eu fale, que tal?(ou pelo menos que a discussão gire em torno doq eu fale).
Me comprometo a não comentar nada que poste também, pode ser?
Author
Xevious,
Subscrevo o que o Manel lhe disse aqui. O Manel tem tido a paciência de responder aos seus comentários, de o esclarecer relativamente a diversos conceitos que à partida o Xevious ignora e que são essenciais para levar a bom porto as discussões. O problema coloca-se quando o Xevious volta à carga sem fazer o trabalho de casa, sem tentar, pelo menos, munir-se do conhecimento necessário para abordar os assuntos que quer discutir. Entenda que todos nós fazemos isto por carolice. Todos nós temos uma vida além do blog, pelo que ficamos frustrados quando temos este tipo de diálogo estéril.
O Xevious é um leitor habitual do AstroPT, que comenta com frequência os nossos posts, muitas vezes trazendo questões pertinentes à discussão, que muito apreciamos. Infelizmente, alguns dos seus comentários mais recentes não têm seguido esta linha. 😉
Que a segunda reação do Xevious ao ler o comentário do sr. Martins seja de serenidade e auto-reflexão.
Encare essa crítica com construtividade e que o Xevious possa refletir acerca das suas recentes atitudes em comentários neste sítio.
Em lugares-sede de Ciência, a que temos a boa vontade em colaborar – certamente, possuidores nós todos, de obrigações, trabalhos, e afazeres diários – e, mesmo assim, reservamos tempo para levarmos um pouco do Conhecimento (e aprender igualmente), não é nada agradável ler comentários do tipo:
“Para largarmos de mão as nomenclaturas arcaicas que damos aos astros.”
E, logo nos parágrafos seguintes, lermos contradições:
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“Por mim devíamos considerar tudo como astros e ponto final.
Claro que cada astro teria lá suas propriedades os diferenciando dos outros.”
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Que o Xevious possa retornar aos bons comentários aqui no AstroPT que, por vezes, particularmente li com elevada estima.
Mais uma vez o Xevious advoga o disparate e a asneira cimentada em raciocínio ilógico e tendo como base a sua ignorância.
Não vem mais para aqui para o AstroPT perguntar ou lançar qualquer debate com boa fé.
Vem dizer asneiras, e trazer afirmações falsas, para dar azo à sua infantilidade absurda.
O tempo que aqui perde para vir atirar bocas decididamente parvas é o tempo que não usou a estudar.
Depois ainda alega qual sevilhana de opereta ofendida ser Professor e procurar um tom curial. .
Isso é outra falsidade, pois uma vez indicados os locais onde deve verificar o básico e fornecidos os elementos sólidos, quer da experimentação ao, quer da teorização, quer dos critérios das nomenclaturas, insiste no disparate e na asneira.
Como prefere ser preguiçoso para ter um protagonismo que assim, por falta de mérito, deixa de lhe ser devido, conto a partir de hoje embargar os sues comentários negativos e apalermados dos meus posts.
Se optou por se conduzir como um troll, trato-o como pediu, como um troll.
E aproveito para lhe dizer o que precisa de ouvir: Vai estudar, Xevious!
Obrigado por mais um excelente post, Sérgio Paulino.
Vou dar outro exemplo.
Sabemos que Júpiter captura asteroides e cometas que passam a fazer parte da sua família de satélites.
Se olhamos um certo astro, numa época ele poderá receber a nomenclatura de asteroide mas se estiver ali dentre os demais satélites de Júpiter ele receberá a nomenclatura de Lua.
Posteriormente se desprendo pode receber novamente a nomenclatura de asteroide.
Ou seja as nomenclaturas não chegam a servir para nos trazer as informações reais sobre oq é o astro de verdade.
Existem vários satélites que bem que poderiam ser asteroides, mas só não são porque estão em órbita a algum planeta.
Titã é maior que Mercúrio mas é uma Lua.
Isto tudo que falei já podia ser falado com nosso conhecimento ainda da década de 80, mas hoje em dia conhecemos muitos astros fora do sistema solar que tem entre uma e outra classificação.
Continuo a dizer, as classificações atuais são herança de uma época que conhecíamos muito menos o espaço e deveríamos descarta-las e lidar apenas com as propriedades deles.
Para uma conversa leiga elas ainda servem, claro.
Acho que esse asteroide pode servir como marco.
Para largarmos de mão as nomenclaturas arcaicas que damos aos astros.
Por mim devíamos considerar tudo como astros e ponto final.
Claro que cada astro teria lá suas propriedades os diferenciando dos outros.
Author
Xevious,
Discordo. Embora imperfeitos, os sistemas de nomenclatura são essenciais para nos podermos entender. Claro que nalguns objectos a classificação é complicada, mas este não é um desses casos. 1998 QE2 é claramente um asteróide. 😉
O caso é que existem astros que são meio isso e meio aquilo.
E alguns podem modificar de uma nomenclatura para outra, claro não no período de uma vida humana.
As nossas classificações são herança de pensamentos antigos, misturados com algumas outras que são exclusivamente novas.
A casos bem estranhos, como os Quasar, que o nome vem originalmente do termo “Quase Estrelas” mas que já foram estrelas e evoluíram para algo bem maior.
No universo tudo evolui, ou é absorvido por outra coisa e faz parte da evolução deste outro.
E as nomenclaturas atuais dão a entender que eles serão eternamente assim.
Que é parte do pensamento antigo ainda.
Author
Xevious,
Os sistemas de classificação são ferramentas essenciais em ciência, porque sem elas é pura e simplesmente impossível comunicar. Não concordo quando diz que as nomenclaturas actuais dão a entender que os astros permanecerão imutáveis eternamente. Não percebo onde vai buscar essa ideia. As classificações têm imperfeições é certo, mas não definem que uma estrela será e sempre foi uma estrela, por exemplo.
Uno-me em coro ao Sérgio Paulino.
O que o Xevious necessita entender é que a classificação na Ciência seguem um rígido padrão de acordo com as características fenomenológicas – que todos nós sabemos que podem conter modificações ou não. Um corpo celeste que hoje é denominado “estrela”, por exemplo, em épocas outrora foi denominada como “protoestrela” e futuramente, poderá se transformar numa anã branca, buraco negro ou estrela de nêutrons. Portanto, não tem qualquer fundamento essa assertiva do Xevious.
[…] (informações, características, 2110). 2000 EM26 perdeu-se. 2014 AA. Duplo. 1998 QE2 tem lua. 1998 QE2 com lua. Chariklo tem 2 aneis. P/2013 P5 tem 6 caudas. Portugal. NEOs. Milhares perigosos. Órbitas […]