Na revista científica PLOS ONE foi publicado um artigo que parece demonstrar que o lago Vostok, o mais famoso lago da Antártica, está cheio de vida, com mais de 3500 espécies identificadas através da análise genética.
As temperaturas gélidas e a escuridão total parecem não ser impedimento a um ecossistema rico e variado, incluindo de vida multicelular e complexa, por exemplo peixes e marisco.
Sendo assim, a noção de habitável pode sofrer uma nova abertura.
No entanto, estas supostas evidências estão a ser bastante criticadas na comunidade científica, já que não há certezas de que não houve contaminação e são evidências indirectas – assinaturas genéticas, no gelo retirado, da existência de bactérias que podem fazer parte do sistema, por exemplo, digestivo, de certos peixes.
Leiam aqui e aqui. Artigo científico, aqui.
Alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias, e para já essas evidências extraordinárias ainda não existem.
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