Génios após acidentes neurológicos

Durante toda a sua vida, Tommy McHugh foi um criminoso, um ladrão e um viciado em drogas.
Aos 51 anos sofreu uma hemorragia cerebral que quase o matou.
Após horas em cirurgia, conseguiu sobreviver, e com um efeito colateral: passou a escrever belíssima poesia e a pintar.
Segundo um neurocientista, a hemorragia despertou-lhe a criatividade.

Alonzo Clemons sofreu um traumatismo craniano quando era criança, deixando-o para sempre incapacitado e com um QI de 40. Até que começou a fazer esculturas. O traumatismo craniano converteu-o num dos mais talentosos escultores no planeta.

Jason Padgett foi roubado quando tinha 30 anos. Não satisfeito por roubá-lo, o assaltante deu-lhe tantos pontapés na cabeça que provavelmente iria causar-lhe um grave traumatismo craniano.
Em vez disso, no dia seguinte quando acordou, ele só conseguia ver complicadas fórmulas matemáticas. Para onde quer que olhasse, ele compreendia matematicamente os fenómenos à sua volta. Quando passava as fórmulas para as folhas, em vez de escrever, ele desenhava lindíssimas estruturas chamadas fractais.
Quando os neurologistas estudaram o seu cérebro perceberam que uma parte tinha ficado danificada para sempre (devido aos pontapés). Para compensar essa parte danificada, o próprio cérebro estava a usar mais outras partes do cérebro que raramente se usam. Por coincidência, uma das partes activadas do cérebro tinha feito dele um génio matemático.

Leiam sobre outras pessoas que passaram a ser génios após sofrerem acidentes cerebrais, aqui.

jason

7 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

  1. Creio que uma boa parte do Cérebro seja como um backup dele mesmo.
    Oq também acredito quando ao DNA e sua porção considerada “lixo”.

    Mas quanto às alterações mencionadas, são impressionantes.
    E a ciência tem evoluído bastante no entendimento do cérebro, já há conclusões promissoras sobre quais seriam as áreas responsáveis pelo medo, fobias etc, e assim podermos atuar no no tratamento a pessoas com problemas.

    Mas posteriormente com mais conhecimento, poderemos “fazer operações” para melhorar nossa cabeça..
    Paralelamente a ciência também permitirá a acoplagem do nosso cérebro com artifícios cybernéticos que possam nos proporcionar mais sentidos e também ampliar os que já temos.

  2. Alguns até “aprendem” línguas após um acidente. As histórias até têm alguma piada, agora quanto à veracidade prefiro não dar garantias.

    http://www.ciencia-online.net/2013/07/americano-acorda-de-coma-e-so-fala-sueco.html

  3. Incrível! Eu pensava que aquela história do “usamos apenas 10% do nosso cérebro” não passava de um mito, mas afinal tem alguma verdade… talvez daqui a uns anos se perceba como poderemos estimular a nossa capacidade intelectual de forma mais global, até lá resta o sistema tradicional de estímulo: livros 🙂 ou então o método do Paulo!! eheheh

    1. É mito o que você disse, comprovadamente, não tem nada a ver “os 10%” com essas histórias reais.

      “Embora algumas áreas cerebrais fiquem ociosas de vez em quando, todo mundo utiliza 100% do órgão para viver”
      http://super.abril.com.br/ciencia/gente-usa-apenas-10-nosso-cerebro-620250.shtml

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_do_uso_de_10%25_do_c%C3%A9rebro

    2. É um mito. A verdade é que usamos praticamente todas as partes do cérebro, mas não ao mesmo tempo. Afinal, de que forma seria um ser vivo beneficiado não usando certas partes do seu cérebro? Como poderiam estas características (códigos genéticos) ser perpetuados pela evolução se não causam qualquer efeito no indivíduo. Na verdade, seria de esperar que seres que usem uma maior parte do cérebro tivessem uma maior vantagem na sobrevivência.

      Se há situações em que o nosso cérebro nos surpreende é porque ainda não o compreendemos completamente.

    • Guilherme Sávio on 29/07/2013 at 05:01
    • Responder

    alguém pode me dar uma pancada dessas pra ver se eu fico um gênio em algumas engenharias?

  4. Sem sombra de dúvida. Durante a instrução primária, após as aulas todos tinham exercícios para fazer em casa. Nos exercícios de aritmética (matemática básica) eu sofria de alguns bloqueios mentais que levavam a minha mãe ao desespero e em algumas, mas poucas ocasiões, eu recebia a massagem facial dos 5 nós. O resultado era imediato e os exercícios de aritmética eram resolvidos com consciência de que a matéria estava dominada.
    Ao 4º. bloqueio eu requisitei de forma voluntária o estímulo facial. Tal situação desencorajou a minha mãe, mas com os meus 8 anos de idade só desejava entender a matéria e resolver os problemas.
    Juntando a outros relatos, podemos concluir que a criação de uma instalação de “estimulo facial” na Assembleia da República (Governo e Deputados), nas empresas e serviços públicos; só para gestores e chefes de departamento, seria uma mais valia para melhorar drasticamente a rentabilidade e eficiência nestas estruturas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.