Uma magnetar (pulsar com um campo magnético poderoso) está a ser utilizado para investigar melhor a vizinhança do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.
Pela primeira vez, os astrónomos conseguiram medir o forte campo magnético ao redor do buraco negro supermassivo, e conseguiram perceber que afecta a estrutura e até regula o fluxo de material que vai para o buraco negro (controla a quantidade de massa que cai no buraco negro).
O buraco negro supermassivo no centro da nossa Galáxia chama-se Sagittarius A*, ou a sua abreviatura: Sgr A*. Tem uma massa 4 milhões de vezes superior à do nosso Sol.
O pulsar descoberto a orbitar o buraco negro supermassivo foi denominado PSR J1745-2900, e tem um campo magnético tão forte (1000 vezes mais forte que os normais campos magnéticos dos pulsares) que é chamado de magnetar. O campo magnético desta magnetar é 100.000.000.000.000 vezes mais forte que o da Terra!
A magnetar permitiu medir o campo magnético ao redor de Sgr A* e permitiu perceber que este é bastante forte.
Assim, é possível compreender melhor o processo de acrecção de massa por parte do buraco negro.
O facto do campo magnético ser extremamente forte, pode suprimir o processo de acrecção, e deixar o buraco negro quase “sem comer”.
3 comentários
muito bom o texto me ajudou baste prarabems para quem fez
Por falar em segredos que se revelam..
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/08/1328423-fisicos-veem-novos-indicios-de-que-o-universo-e-ciclico.shtml
Um super-astro orbitando um hiper-astro, maravilha.
Fico pensando aquela região da nossa galáxia teria quantidades incríveis de energias ‘estáticas’..
Tanta energia que haveria até mesmo uma possibilidade de surgimento de forma de vida organizada baseada somente em energia..