Vamos nomear planetas?
Crédito: PHL @ UPR Arecibo
Como sabem, os planetas que se vão descobrindo actualmente têm nomes esquisitos, apesar de seguirem regras específicas estipuladas pela União Astronómica Internacional (IAU).
Para ser mais simples e mais divertido nos lembrarmos dos nomes dos planetas, a partir desta semana, a IAU vai receber sugestões para nomes de planetas que venham a ser descobertos a partir de agora.
Claro que as nomeações têm que seguir certos critérios que deverão ser cumpridos. Leiam os critérios, aqui.
Como é dito pela IAU:
“It is therefore in line with a long-established global tradition and experience that the IAU fully supports the involvement of the general public, whether directly or through an independent organised vote, in the naming of planetary satellites, newly discovered planets, and their host stars.”
Sejam criativos! 🙂
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
5 comentários
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planeta coca cola kkkkkkkkk xvideos,,,,, redtube,,,,, tube galore,,,,,,,,para,,,,,,deixa isso pra quem sabe e tem respeito pelo assunto.
A falta de respeito, não está seguramente no meu comentário anterior.
A falta de financiamento, é um argumento constantemente utilizado, para justificar atrasos na investigação, especialmente nos projectos com satélites de investigação e missões com sondas a outros planetas… os patrocínios, na minha opinião, seriam uma boa opção.
Outro argumento recente, é a falta de visibilidade dos projectos, comparando com os anos 60, 70 e 80, sabendo das quantidades astronómicas de dinheiro que as marcas gastam para ganhar visibilidade (principalmente com os jovens), as parcerias seriam importantes, inclusive para criar de novo, uma cultura cientifica de aventura e descoberta que tivesse impacto real nas gerações mais recentes…
Esta visão, púdica, que se deve fazer investigação pela investigação, com dinheiros públicos, ou através do mecenato ou filantropia, sem qualquer interesse comercial, além de retardar a evolução do conhecimento, quer fazer esquecer, que os anos de maior evolução na corrida ao espaço, foram altamente patrocinados, pelas industrias militares, durante a Guerra Fria, inclusive pela propaganda via Hollywood…
Obviamente, teria que existir critérios na aceitação dos patrocínios, mas isso não seria entrave…
O erro para mim, neste caso, está em desperdiçar estas oportunidade.
O primeiro planeta que deveria ser nomeado ou melhor renomeado deve ser o nosso.
Deveria deixar de ser Terra, para se chamar planeta VIDA.
Já que até onde sabemos é o único planeta que tem vida, e mais que isso, vida em qualquer lugar que se olhe.
Minas de kilometros de profundidade, lagos a kilometros de profundidade, sem receber sol por centenas de milhares de anos, até a alta atmosfera.
A única exessão são os vulcões, mas próximos deles ainda assim tem vida, organismos vivendo a 300graus.
Fora isto, já sabem qual é minha sugestão para nomeação de planetas, ou melhor é uma proposta de classificação de planetas que no próprio “nome”, saberíamos vários detalhes do planeta. Como tamanho, distânci do seu Sol, temperatura média, composição média etc..
Não é um erro assim tão grande. Pessoalmente não gostaria de viver num planeta ou numa cidade chamada Coca-Cola. Ainda para mais não me parece correto que tais empresas se aproveitam de avanços científicos para fazerem a sua publicidade. Quando dermos conta até as leis da física ou nomes das espécies dos seres vivos terão nomes comerciais. Sugestões como essa terão todo o meu desagrado.
Por outro lado, não me parece nada bem começar a nomear planetas sem saber quase nada sobre eles. Apenas sabemos que existem e pouco mais (um pouco exagerado da minha parte, mas no fundo é verdade!). Quem sabe se não serão habitados. Se fosse eu a controlar, esperaria até atingirmos esses planetas para lhes dar um nome (mesmo só com uma sonda), mas não posso competir com a impaciência humana para avançar e ver os planetas a receber nomes pomposos do sítio onde vivem ou de figuras históricas ou científicas que admirem.
Somos senhores do planeta Terra com um pé no resto do sistema planetário, mas pouco mais. Podemos ser a forma de vida dominante neste planeta e aparentemente no Sistema Solar, mas não sabemos se o somos nesta parte da galáxia. Os nativos americanos, os habitantes insulares do Pacífico ou mesmo os aborígenes australianos não gostaram muito que os estrangeiros mudassem o nome da sua terra, para algo que não lhes diz nada. Penso que qualquer E.T. que um dia contactemos também não gostará. Mas este parágrafo já é um pouco de ficção científica e, portanto, não pode contar como argumento. Fica cá só a minha opinião.
Reconhecendo a falta endémica de fundos para financiar as investigações astronómicas, não seria uma boa ideia ‘vender’ o direito de baptizar estes Planetas?!!!
Provavelmente teríamos inclusive grandes multinacionais, a licitar Planetas: Planeta Google, Planeta MacDonnalds, Coca-Cola, etc…!!!
Os critérios da IAU, proíbem nomes comerciais, pessoalmente, acho um erro…
Abraços