Buzz Aldrin faz balanço

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Para Buzz Aldrin, é normal que as pessoas vejam a corrida espacial como uma competição, mas ele prefere vê-la como nações à procura de prestígio. Espera-se que esse sentimento origine uma colonização de Marte, que Aldrin espera que ainda ocorra na corrente geração.

Aldrin, o segundo homem a pisar a Lua e que agora tem 83 anos, falava para uma audiência de 2.600 lugares no Robinson Center em Little Rock, EUA, no passado dia 14. O palco era partilhado com Leonard Davis, o co-autor do seu último livro “Mission to Mars” e onde Aldrin conversava sobre a sua aventura até à Lua em 1969 e a sua ideia para o futuro das viagens espaciais.

Com um tom de voz grave, Aldrin afirmou: “Fizemos claramente bastantes erros desde as missões Apollo”.
E não se conteve a comentários às politicas da NASA. Aldrin afirmou que a NASA se tornou instável pelos cortes orçamentais e que é difícil que a sociedade apoie o programa espacial tal como apoiaram durante as décadas de 50 e 60. “Isto não está alinhado com uma grande nação. Não admira que as pessoas não estejam propriamente entusiasmadas com aquilo que fazemos com metade de 1% do orçamento”.

Podem ler mais sobre esta conferência e sobre a biografia de Buzz Aldrin, aqui.

2 comentários

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  1. Boa tarde

    Alguém me pode explicar qual a vantagem emergente de uma colonização em Marte? Podemos montar uma barraca numa qualquer ilha paradisíaca e a Nasa está cheia de pressa para ir para um local cheio de poeira :-). Poder-se-á dizer que cada um é feliz à sua maneira, mas ainda bem que esta felicidade não é paga do meu bolso (penso eu, lol).

    Conhecemos tão pouco de nós (ou não), e parece que as respostas estão sempre em todo o lado, menos aqui.

    Obrigado.

    1. A procura de novas terras é natural na humanidade. Há quem tenha um espírito mais sedentário e que tome decisões com mais segurança. Outros preverem o risco e a exploração. Se o primeiro é necessário à governação de uma civilização, o segundo é o que alimenta a sua grandeza. Se temos muito que descobrir no nosso próprio planeta? Sim, mas não ponho de parte uma colónia permanente em Marte, como parte do nosso avanço civilizacional. Deixaríamos finalmente o nosso planeta, para viver noutros, não só para visitar.

      Poderia dar-lhe uma data de razões, como uma mais valia na preservação da espécie humana (caso algo nos aconteça neste mundo), com argumentos que poderiam atingir o aquecimento global ou a autodestruição com armas nucleares, mas, sinceramente, a melhor razão que lhe posso apontar é um avanço científico, tecnológico, social… Seria, certamente um dos pilares que definiriam uma nova civilização. Simplesmente por isso.

  1. […] Outras personalidades ligadas ao espaço criticaram nas últimas semanas a NASA, tal como podem ler aqui e aqui. […]

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